PALAVRA DO DIA

WORD DAILY
Habacuque 3:2 Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Roubadores da Glória de Cristo

Roubadores da Glória de Cristo

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,2 Timóteo 3:2

Compreender um pouco da sociedade e o tempo em que vivemos, é importante para refletirmos um pouco, se o mundo e as vontades dos homens não tem sido um freqüente desejo que tem permeado em nossas vidas.

Um exemplo bíblico ocorrido, onde o desejo sórdido por poder, glória e ganância surgiu em um ser que teve um queda brusca, este Lúcifer (Satanás), pelo fato de tentar roubar a Glória que não lhe era e nunca será devida

Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto o teu coração se elevou e disseste: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares; e não passas de homem, e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus;
Ezequiel 28:2

E os moradores da terra almejam, poder, honra, glória, reconhecimento nesta terra, quantos corações, não estão entronizando, o próprio ego, a própria vaidade, não seria o seu próprio deus

cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja glória assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas.Filipenses 3:19

As pessoas vivem exclusivamente para si próprias, Deus, Jesus está sempre em centésimo plano e olhe lá, por isso erra a religião em colocar o homem no pódio, estes perversos, que juntamente com seu ouvintes são amantes de si próprios

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;2 Timóteo 4:3

Mas a intenção não é advertir o mundo, o mundo está no curso natural dele, indo de mal a pior, pelo fato do mundo ter entrado dentro da igreja digo a visível, não estaria no mesmo declínio pelo qual vemos o mundo cair.

Mas nós que dizemos ser Cristãos, alguns batem no peito dizendo sou evangélico, e olha te digo algo eu no inicio da minha fé tinha, ojeriza pela palavra Cristão, achava ecumênico demais, e tem muitos que ainda não entenderam, que não adianta ser evangélico, se o Cristianismo não estiver enraizado dentro de nós. E só explicando pelo ojeriza pois muitos católicos e espíritas dizem ser cristãos, estão mentindo, mentindo e mentindo assim como muitos evangélicos, não me conformando com as condutas mundanistas, que logo em seguida muitos batiam no peito e se diziam cristãos.

E o grande problema do homem, é que por si só ela ama e adora os primeiros lugares, ele não se contenta em estar em uma posição inferior, dai você pode dizer mais não são todos, só para fazer um reflexão, pega um rapaz tímido, bastante inteligente, esculachado pela turma, quieto, não gosta de se relacionar com ninguém, pega e solta dinheiro, status na mão dele, para ver se ele continuará sendo tímido, assim como uma mulher pobre, logicamente existem pessoas que são realmente humilde e não mudam mesmo após receberem riquezas, mais a maioria em si se transforma, pode notar.

E este grande mal tem invadido e mexido com a vaidade, de muitos ouvintes, das mensagens em muitas igrejas, promessas falásseis de que se eles vierem para Cristo, terão O melhor emprego, O melhor Carro, e isto para o mundano é gloria é tudo que ele precisa, Deus me ama, e ainda posso ter tudo que sempre desejei, muita saúde, paz e riquezas e ainda Deus me ama, é por isso que hoje há dentro das igrejas crentes confessos, mais que são mais mundanos do que qualquer um.

Pedro emprestou sua boca para que tal momento Satanás tentasse Jesus, mais Jesus virando lhe disse Arreda Satanás pois não cogita das coisas de Deus, mais da coisas dos homens. (Mt 16.21-23)

A palavra do Senhor diz

nem deis lugar ao Diabo.Efésios 4:27

E isto é claro o salvo em Cristo Jesus está neste grande conflito entre viver para si ou viver para Glória de Deus, o mundano, ou crente falso não, ele está sempre fazendo a vontade daquele que lhe aprisiona.

Por isso não me espanta quando vemos pastores estrelas, que hoje precisam até de seguranças, carros blindados.

Lembrando-me de 2 Pe 2:1-22, depois leiam atenciosos e identifique se isso não está acontecendo.

Mais esta meditação, logicamente, vai servir apenas para o Cristão verdadeiro, pois assim como eu, não tem suportado, nossas misérias tentando usurpar a Glória de Cristo.

E porque te digo isso, pois o conflito de Gálatas 5:17, está lá diariamente ocorrendo, e te digo como é fácil roubar a Glória de Cristo, por exemplo tenho costume de ouvir musicas cristãs, mas muito me admira, canções que tiram Jesus do centro, e muitas vezes sequer citam seu nome, não posso chamar tais musicas de cristãs, e olha se você tem curtido musicas como estás, fuja, tais estão roubando a Glória de Cristo, assim como muitas vezes preferimos ouvir nossos corações e o próprio sussuro do diabo para satisfazer nossas concupiscências caídas e egoístas do que ouvir os conselhos de Cristo e dos Apóstolos pelo Espírito de Deus pela palavra, e muitos podem dizer, mais você está sendo radical, ora se o próprio Deus, convergiu todas as coisas no filho dele, porque nós iremos mudar isso (Ef 1:9-10)

A igreja, os crentes verdadeiros foram chamados para Glorificar acima de tudo e de todos a Cristo Jesus, caso o contrário, estaríamos sem Deus na terra, não haveria reconciliação entre nós e Deus, o pecado teria dominado nossas mentes e corações, ou seja, não haveria esperança.

O Cristão verdadeiro, que tem o Espírito de Deus habitando nele, sente a necessidade da Gloria de Cristo nele, caso ao contrario se sentem vazios, pois todas as coisas que roubam a Gloria de Cristo, entristecem o Espírito Santo, por isso não há Jubilo, não há Gloria, quando nós roubamos a Glória de Cristo.

Por isso devemos fazer tudo para Glória de Cristo(1 Co 10:31), procurar sempre sua aprovação(Ef 5:10)
Por isso que haja o mesmo cântico que Paulo pelo Espírito de Deus jubilou

Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.Romanos 11:36

a esse seja glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém.
Efésios 3:21

TODA GLÓRIA, TODA HONRA, TODO PODER, TODO LOUVOR SEJA RENDIDO AO REI DOS REIS, SENHOR DO SENHORES, JESUS CRISTO

Imagem: acritica.uol.com.br

Pastor Yousef Nadarkhani deve ser condenado a execução por pregar cristianismo

O pastor Yousef Nadarkhani, 34 anos, já condenado por abandonar o Islã, está aguardando o resultado investigação a cerca da crença religiosa ligada ao cristianismo, o qual pode levá-lo a execução ou ainda forçá-lo a converter-se ao Islamismo. A investigação judicial consiste em checar se o pastor antes de converter-se ao cristianismo em seus 19 [...]

O pastor Yousef Nadarkhani, 34 anos, já condenado por abandonar o Islã, está aguardando o resultado investigação a cerca da crença religiosa ligada ao cristianismo, o qual pode levá-lo a execução ou ainda forçá-lo a converter-se ao Islamismo. A investigação judicial consiste em checar se o pastor antes de converter-se ao cristianismo em seus 19 anos era mulçumano.

Nadarkhani foi condenado em 22 de setembro do ano passado. O líder de um movimento de igrejas a domicílios em Rasht – Irã, foi condenado ao enforcamento, por ter se convertido ao cristianismo e por propagá-lo aos demais mulçumanos. No entanto, na época o advogado do pastor, alegou que ele nunca teria praticado o islamismo até se tornar cristão. Em dezembro de 2006, ele já havia tido seus desentendimentos com as autoridades do Ira, foi preso também pelo motivo de renegação a religião.

Em 22 de setembro de 2010, um tribunal regional condenou Nadarkhani, que lidera um movimento de igrejas domésticas em Rasht, à morte por enforcamento, por se converter ao cristianismo e encorajar muçulmanos a se converter ao cristianismo. O advogado do pastor recorreu da sentença, afirmando que o pastor nunca foi muçulmano.

A pena de morte foi mantida pelo tribunal de justiça, no entanto, foi ordenado que houvesse uma investigação cerca do histórico religioso de Nadarkhani e ainda que seja liberado da acusação apostasia (renegação a religião), segundo fontes e bem provável que cumpra uma pena rigorosa pela evangelização.

Segundo pessoas próximas ao caso de Nadarkhani disseram que somente familiares e seus advogados podem visitá-lo e que autoridades dentro da prisão onde o pastor está preso, o pressionam para que se converta ao islamismo, ameaçando ate mesmo seqüestrar sua família.

E desconhecida a forma como prosseguirão com as investigações, pois seus pais, que seriam a maior fonte de informação já são falecidos.

Fonte: Gospel+
Creditos à http://www.anoticiagospel.com.br/2011/08/pastor-yousef-nadarkhani-deve-ser-condenado-a-execucao-por-pregar-cristianismo/





Imagens:pecadoreslivres.blogspot.com
simplesmentecomojesus.wordpress.com

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Doutrina da Eleição (FONTE DE ENCORAJAMENTO PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO A PECADORES)

Doutrina da Eleição

FONTE DE ENCORAJAMENTO PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO A PECADORES


Dr. Bennet Tyler (1783-1858)


“Teve Paulo durante a noite um visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo e ninguém ousará te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade” (Atos 18.9-10)

Os fatos aqui relatados ocorreram em Corinto, cidade grega destacada pela sua riqueza e magnificência, e não menos pela luxúria e licenciosidade. Paulo parece ter sido a primeira pessoa a pregar O Evangelho naquela cidade. Sua pregação, embora tenha obtido algum sucesso imediato, encontrou violenta oposição e ele parece ter ficado por um tempo grandemente desencorajado. Ciente da sua completa insuficiência para acalmar a inimizade dos judeus, ou para conter a torrente de impiedade que prevalecia entre os gentios, ele estava quase pronto a desistir, e a procurar algum outro campo de trabalho mais promissor.
Mas Deus, que conforta os abatidos, apareceu-lhe em uma visão e prometeu estar com ele e protegê-lo. Também assegurou-lhe que, embora a situação parecesse tenebrosa e desencorajadora, os seus esforços ainda seriam coroados com significativo sucesso, pois disse-lhe: “Tenho muito povo nesta cidade”. Encorajado por essa declaração, permaneceu lá por um ano e seis meses, e teve um papel decisivo na formação de uma grande e florescente igreja.
Em que sentido era verdade que Deus tinha muito povo em Corinto? Não em que eles fossem verdadeiros crentes, pois quando essa declaração foi feita muito poucos haviam abraçado a fé cristã. A massa do povo continuava idólatra e entregue aos mais grosseiros vícios. Mas havia muitas pessoas naquela cidade cujos nomes estavam no livro da vida, das quais Deus tinha proposto fazer troféus da Sua graça – pessoas que Deus havia dado a Cristo no pacto da redenção e que tinham sido predestinadas para a adoção de filhos.
Mas, se elas tinham sido dadas a Cristo e sido predestinadas para a vida eterna, que necessidade havia de que Paulo lhes pregasse o Evangelho, ou que algum meio fosse usado para efetivar sua conversão e salvação? Não serão salvos aqueles que Deus escolheu para a salvação? Sem dúvida que sim; mas eles não serão salvos sem a instrumentalidade dos meios, porque é parte do Seu divino propósito que eles sejam salvos desta forma. A razão pela qual Deus determinara que Paulo continuasse a pregar o Evangelho em Corinto era porque Ele tinha muitas pessoas naquela cidade. Isso foi dito para o seu encorajamento, e foi a principal fonte de encorajamento que ele teve para perseverar em seus labores. Ele sabia que essas pessoas estavam mortas no pecado. Ele sabia que todos os seus esforços para despertá-las para a vida espiritual eram totalmente impotentes; e que, por consequência, elas iriam inevitavelmente perecer, a menos que Deus se interpusesse pela Sua graça. Quão animadora portanto deve ter sido para ele a compreensão de que Deus não tinha destinado todos os habitantes daquela grande cidade para uma completa destruição, mas havia determinado, através da sua instrumentalidade, trazer multidões das trevas para a Sua maravilhosa luz! E essa consideração susteve Paulo não só em Corinto mas em todos os lugares onde era chamado para pregar o Evangelho, “Tudo suporto”, desse ele, “por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus com eterna glória” (II Tm 2.10). A mesma consideração deveria nos suster e encorajar em nossos esforços para promover os interesses do reino de Cristo na terra. Eu retiro do texto, portanto, a seguinte doutrina:

“O fato de Deus ter um povo escolhido na terra provê o encorajamento para a pregação do Evangelho, ou para se empregar os meios para a salvação de pecadores”

Tradução de Ronaldo Pernambuco
Extraido de http://ospuritanos.blogspot.com/search/label/Doutrina%20da%20Elei%C3%A7%C3%A3o
Imagem: oprincipaldospecadores.com

terça-feira, 27 de setembro de 2011

História da canção "God of this city"

Song: God of this city
Blue Tree

Refrão

Greater things have yet to come
Great things are still to be done
In this city
Greater things are still to come
And greater things are still to be done here.

Refrão (Tradução)

As maiores coisas têm para vir ainda
As grandes coisas devem ser feitas ainda
Nesta cidade As maiores coisas são vir ainda
E as maiores coisas devem ser feitas ainda aqui.

Story: God of this city

"Há um casal de Carrickfergus, Ian e Leslie, e eles se mudaram para a Tailândia para um lugar chamado Pattaya. Temos pedido para ir e ser parte de um evento chamado Pattaya Praise. Pattaya é uma cidade / resort à beira-mar, e fisicamente, parece ser como o lugar mais escuro que você realmente ir. E espiritualmente, é o lugar mais escuro que já estive. Você só sente o mal. Você só sente o inimigo em todo o lugar. É um lugar muito pequeno. . . Mas nessa área pequena na Tailândia, há 30 mil prostitutas e esse número exclui as crianças e exclui qualquer coisa que está fora do intervalo de, digamos 18-30, e que são do sexo feminino. . .

Parte do que fomos convidados a fazer era sair e ser parte de um evento que se estende por quatro ou cinco dias. Tinha coisas como 24 / 7 adoração e oração e ação social vai em ajudar as pessoas que limpam as ruas todas as manhãs. Nós tocamos em uma escola e ministrado em um orfanato e tentou conseguir um coração para aquela cidade. Como uma banda que estávamos recebendo os pés frios porque tivemos quatro dias em Bangkok para começar, e nesses quatro dias foi ótimo. Sería muito hiperativo, e era flat-out, quatro dias, não de uma hora foi perdida para o sono nesses quatro dias. No domingo conseguimos tocar em uma igreja e foi brilhante, mas queríamos mais. E então quando chegamos ao Pattaya. . . nós dissemos: 'Se você pode levar-nos em qualquer outro lugar para tocar, em qualquer lugar, nós queremos tocar. Nós apenas queremos fazer o que fazemos no meio de algum lugar e ir de frente para ele. "

"Houve um bar chamado O Bar Climax - em uma rua que cerca de 10 metros de largura, é um quilómetro de comprimento e é cheio de tudo o que você pode imaginar fisicamente. E eu prometo a você, como um macho de sangue vermelho, para manter a cabeça no lugar certo você tem que olhar para o chão e caminhar por aquela rua e orar, porque é só assim em seu rosto. Pessoas bater-lhe com menus sobre tudo, luzes piscando, apenas tudo o que você pode imaginar se passa naquele lugar. Você vê crianças tão jovens quanto oito, nove, 10, apenas vendendo-se, você sabe? Você vê caras com 60 anos andando na rua com meninas de 13 ou 14 anos de idade . Esqueça a coisa cristão, você é só pegar raiva! Você se adequadamente em fúria quando vejo isso acontecendo, você sabe? "

. . . Temos a oportunidade de tocar neste bar, um culto de duas horas fixado no presente bar. Eu não acho que as pessoas no bar falava uma palavra de Inglês, mas, basicamente, tem que ir dentro O negócio foi que nós jogamos e nós trazemos uma sequência de pessoas conosco, então nós estamos lá, configurar, muito boa engrenagem! Assim, todos nós configurar e não havia como 20 cristãos todos de pé em frente de nós, e que o acordo foi que tocamos, eles compravam lotes de bebidas, tudo bem? Eu não acho que o lugar já vendidos Coke tanto na sua vida inteira em uma noite!

E temos de tocar por duas horas. E do jeito que a banda criada, gostamos usando loops, e em um ponto eu só comecei a cantar para fora. Eu comecei a cantar "coisas maiores", algo nesse sentido, quase profetizando sobre a cidade. E sem entrar na dinâmica da banda, lentamente sulco este surgiu essa coisa. E short longo da história; saímos dessa Bar Climax com praticamente uma canção pregado, por mais estranho que isso pareça. Então nós estávamos a caminho de casa.

Estávamos todos. . . Era de que o silêncio tumbleweed, sabe? Foi como, 'O que realmente aconteceu nesse tempo?' Foi uma das experiências mais poderoso culto que já tivemos. Na verdade, eu lembro de olhar para fora, e você está procurando um beco wee, na rua, e era apenas a 50 ou 60 turistas britânicos e provavelmente eles estão apenas ali sentado ouvindo indo, 'O que é isto tudo? " Vindo de O Bar Climax que é praticamente um clube de strip. Apenas, aqui estamos cantando sobre Jesus no meio disto. . . Foi uma das experiências mais aleatória, mas era uma coisa de Deus, Deus estava lá. "


Extraido parte do texto de http://extendingthekingdom.org/?p=64
Imagem:beforeiblink.com
Tradução: Google Translate

GOD OF THIS CITY

Deus desta Cidade

Autor: Bluetree





Verse1

You?re the God of this City

Você é o Deus desta cidade

You?re the King of these people

Você é o Rei destas pessoas

You?re the Lord of this nation

Você é o Senhor desta nação

You are

Tu és

Verse2

You?re the Light in this darkness

Você é a Luz dessa escuridão

You?re the Hope to the hopeless

Você é a esperança aos desesperados

You?re the Peace to the restless

Você é a Paz para os inquietos

You are

Tu és

There is no one like our God

Por isso, não há um Deus como o nosso

There is no one like our God

Não há ninguém como nosso Deus

Chorus

For greater things have yet to come

Pois coisas maiores ainda virão

And greater things are still to be done in this City

E coisas maiores ainda serão feitas nesta Cidade

Greater thing have yet to come

Coisas maiores ainda estão por vir

And greater things are still to be done in this City

E coisas maiores ainda serão feitas nesta Cidade

Verse1

Verse2

There is no one like our God

Por isso, não há um Deus como o nosso

There is no one like our God

Não há ninguém como nosso Deus

Chorus

For greater things have yet to come

Pois coisas maiores ainda virão

And greater things are still to be done in this City

E coisas maiores ainda serão feitas nesta Cidade

Greater thing have yet to come

Coisas maiores ainda estão por vir

And greater things are still to be done here

E coisas maiores ainda serão feitas aqui

There is no one like our God

Por isso, não há um Deus como o nosso

There is no one like our God

Não há ninguém como nosso Deus

Chorus

For greater things have yet to come

Pois coisas maiores ainda virão

And greater things are still to be done in this City

E coisas maiores ainda serão feitas nesta Cidade

Greater thing have yet to come

Coisas maiores ainda estão por vir

And greater things are still to be done here

E coisas maiores ainda serão feitas aqui

Extraido de http://adoracaosemlimite.wordpress.com/2008/08/19/god-of-this-city-chris-tomlin-traducao/

Evangelho Não em Palavras, Mas em Poder

Evangelho Não em Palavras, Mas em Poder
Por Robert Murray M'Cheyne (1813-1843)

"Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós" 1 Ts. 1:5

Muito feliz é o pastor que pode dirigir ao seu povo estas palavras. Ó! que todos os nossos pastores pudessem, verdadeiramente, dizer isto. Porque não é assim? Certamente se fossemos determinados, como Paulo, a "nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", se fôssemos cheios do mesmo Santo Espírito, se vivêssemos a mesma vida devota e levássemos a mesma mensagem noite e dia, com lágrimas, deveríamos ser capazes de usar estas preciosas palavras. "Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos".

O dia de Pentecostes foi a época dos primeiros frutos. O dia da colheita está por vir. Os apóstolos tiveram a primeira chuva. Nós esperamos pelo tempo das últimas chuvas.

1) Meditemos sobre um ministério mal sucedido.

O evangelho chega ao povo só em palavras.

Quão freqüentemente um pastor fiel prega o evangelho e o povo parece bebê-lo com alegria! Uma áurea de eloqüência natural ilumina tudo o que ele diz ou ele tem um estilo emocionado e brando que prende a atenção deles, mas nenhum efeito salvífico parece segui-lo. Corações não são quebrantados e nenhuma alma adicionada à Igreja. Assim foi com Ezequiel "Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra" (Ez. 33:32). Estes são aqueles que recebem a palavra em solo pedregoso; eles ouvem a palavra e sem demora, com alegria, a recebem, mas não tem raiz em si mesmos e ela perdura somente por pouco tempo.

Ó minha alma! tu estás contente em receber o evangelho somente em palavra? Pode um faminto ser alimentado somente com o aroma do alimento? Ou pode um mendigo tornar-se rico somente ouvindo o tilintar do dinheiro? E pode a minha alma faminta encontrar descanso pelo ouvir dos címbalos do evangelho? É temeroso cair no inferno sob o som da misericórdia do evangelho.

Mas há alguns que não somente ouvem o evangelho, mas conhecem o evangelho; e ainda assim ele chega a eles somente em palavras. Quantas crianças crescem sujeitas a pais piedosos, bem catequizadas nas verdades divinas, bem disciplinadas na Bíblia, tendo compreensão do evangelho e possuidoras de todo conhecimento; nenhum ponto é novo para elas. E mesmo assim, não têm visão espiritual; não provam nem vêem que Cristo é bom; não há pedra embaixo de seus pés. Ah! estes são os mais miseráveis de todos os ouvintes inconversos. Eles afundarão mais baixo do que Cafarnaum. Ah! quantos filhos de pastores, quantos professores de escola dominical, quantos pregadores do evangelho podem saber, que o evangelho os alcança somente em palavras e nunca em poder. Quão triste é perecer apontando para a cidade de refúgio; pregar a outros para então ser rejeitado.

Mas há um caminho mais excelente. Voltemo-nos para meditar nele:

2) Um ministério bem sucedido: "nosso evangelho chegou ate vocês em poder".

Que coisa ineficaz o evangelho parece algumas vezes. O pastor é meio envergonhado dele. O povo dorme ante suas mais impactantes afirmações. Porém, em outras vezes, o evangelho é evidentemente, "o poder de Deus para a salvação". Um poder invisível acompanha a palavra pregada, e o templo parece ser a casa de Deus e o portão do céu. Então a palavra de Jeremias é cumprida: "Não é minha palavra fogo, diz o Senhor, o martelo que esmiuça a penha?" (Jr.23:29). Então pecadores resistentes são despertados. Idosos, os de meia-idade e crianças pequenas são levados a clamar: "O que devo fazer para ser salvo?" Um silêncio impressionante toma conta da assembléia. As flechas do Rei de Sião penetram no coração dos inimigos do Rei e o povo é humilhado sob Ele. Ó pecador! o evangelho chega a ti em poder? O martelo do evangelho tem quebrado teu coração de pedra? O fogo da palavra tem derretido teu coração gelado? Tem a voz que é "como o barulho de muitas águas" falado de paz para a tua alma?

"Nosso evangelho chegou até você no Espírito Santo". É Ele, a terceira pessoa da Santa Trindade, que faz com que o evangelho chegue em poder. Era Ele quem "pairava sobre a face das águas", quando este mundo estava sem forma e vazio, e trouxe vida e beleza a um mundo morto (Gn.1:2). É Ele quem se move sobre a face da natureza silenciosa, quando o inverno passa, e traz a vida fresca da primavera para fora do solo frio: “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra” (Sl.104:30). Mas acima de tudo, é trabalho do Espírito Santo retirar a futilidade dos corações dos pecadores, de tal forma que eles se voltem para o Senhor (2 Co. 3:16). A mente carnal tem uma inimizade tal com Deus, o pecador inconverso está tão morto nos seus delitos e pecados, o homem carnal é tão ignorante das coisas divinas, que precisa haver o trabalho do Todo Poderoso Espírito, avivando, iluminando e tornando-o desejoso, antes que o pecador aceite a Jesus.

Ó pecador! O Espírito Santo veio até você? Doce é a paz que gozam aqueles ensinados por Ele. Quando é tempo de sequidão, pastores militam em vão; eles gastam suas forças por nada e em vão. Eles se sentem como que parados à beira mar, falando às pedras duras, ou às ondas violentas, ou ao indomável vento. Mas, quando o Espírito Santo vem, os mais débeis instrumentos são feitos poderosos, "poderosos em Deus, para demolição de fortalezas". Ó! Ore por tal tempo.

"Nosso evangelho chegou até vós, em plena convicção". Este é o efeito na alma, quando a palavra vem com poder, através da obra do Espírito Santo. A alma, assim instruída, tem uma doce convicção da verdade referente as grandes coisas reveladas no evangelho.

Quando um homem contempla o sol, ele sente uma certeza de que ele não é trabalho de homem, mas de Deus. Também quando um pecador tem seus olhos ungidos, ele vê a beleza gloriosa e a abundância de Cristo, de forma que seu coração se enche com uma confortável certeza da verdade do evangelho. Ele não pergunta por evidências. Ele vê evidência suficiente no próprio Cristo. Ele diz: eu sou todo culpado, Tu és Jeová minha justiça. Eu sou todo débil, tu és Jeová meu estandarte. Eu sou todo vaidade, em Ti habita toda a plenitude da divindade. "O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios”. É isto que enche o peito com jubilo e paz. É isto que dá um doce senso de perdão e proximidade com Deus. É isto que nos capacita a orar. Agora podemos dizer: "Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação"; "Eu sei que o meu Redentor vive"; "Quem nos separará do amor de Cristo?".

Este é o evangelho que chega em plena convicção. Ó! Feliz ministro que pode tomar estas palavras de Paulo e dizer "nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós".

Tua igreja é tua alegria aqui, e será tua coroa por toda a eternidade.





Fonte: [ Projeto Os Puritanos ]
(http://ospuritanos.blogspot.com/2011/09/robert-murray-mcheyne-1813-1843-porque.html)

Creditos à http://bereianos.blogspot.com/2011/09/evangelho-nao-em-palavras-mas-em-poder.html

Imagens:fielpalavra.com
elaeelemima.blogspot.com

Um Espírito de Poder por Vincent Cheung

Um Espírito de Poder

por Vincent Cheung
Publicado em 1 de julho de 2010 – 20:28

Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os meus sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus… (2 Timóteo 1.7-8)

Paulo lembra a Timóteo que “Deus não nos deu espírito de covardia”, ou espírito de timidez, “mas [um espírito] de poder”, de amor e de equilíbrio”, isto é, um espírito de sobriedade, autocontrole e autodisciplina. É comum inferir disso que Timóteo fosse uma pessoa tímida. O texto permite essa possibilidade, mas não sugere-a diretamente. Antes, a inferência é feita a partir do texto devido à suposição particular de que quando Paulo diz algo, isso significa que precisamente o oposto está sendo crido ou praticado entre os seus leitores.

Isto é, se Paulo admoesta os cristãos a viverem em paz uns com os outros, então isso deve significar que há discórdia entre eles. Repetindo, isso é possível, mas a menos que o texto declare que seus leitores têm esse problema, o intérprete não tem o direito de inferir que esse deve ser o contexto histórico por detrás da passagem. Como em outros casos, nenhum contexto histórico é requerido para entender apropriadamente a admoestação, e que os crentes deveriam viver em paz é um ensino geral que é sempre aplicável.

É um insulto ao apóstolo assumir que quando ele encoraja alguém, é somente porque o oposto está acontecendo. Se você encorajar alguém somente quando ele obviamente precisa disso, então você não é um cristão muito bom, ou mesmo um bom amigo. Você diz a alguém para ter coragem somente quando ele está temeroso? Onde você estava antes dele ficar com medo?

E mais, Paulo não contrasta apenas timidez com poder, mas diz que Deus nos deu um espírito de poder, de amor e de autocontrole. Assumir que o contexto histórico é sempre o oposto do que Paulo diz requer de nós crermos que Timóteo não era apenas uma pessoa tímida, mas que ele também era cheio de ódio e fora de controle. Não há nenhuma evidência que ele fosse tal pessoa, e parece que os comentaristas não ousam ir tão longe. A suposição ridícula é arbitrariamente aplicada, e abandonada quando a implicação se torna muito forçada pelo padrão do intérprete. A falta de validade lógica em fazer inferências e a falta de consistência em sua aplicação torna a suposição inútil como um princípio de interpretação bíblica.

É possível que Timóteo fosse muito tímido, mas não sabemos isso. O texto não nos diz. O que sabemos é que Paulo tinha sido aprisionado, que havia inimigos que se opunham ao evangelho, e que mesmo alguns que serviram a causa com o apóstolo tinham agora o abandonado. Sabemos tudo isso porque esta carta nos diz tudo isso. É mais apropriado associar isso com o encorajamento de Paulo para Timóteo permanecer firme. Face a esse ambiente cruel e tendências desfavoráveis, Paulo adverte Timóteo para não sucumbir à pressão. Quer Timóteo esteja em perigo de sucumbir à pressão ou não é inteiramente incerto, e isso é inteiramente sem importância para um entendimento correto da carta.

Paulo contrasta timidez com poder, amor e autocontrole, ou a capacidade de dominar ou possuir seus próprios pensamentos e emoções. O contraste sugere os tons de significados dados a essas palavras. Dessa forma, o “poder” não se refere ao poder de realizar milagres, mas à coragem espiritual e moral.

Podemos até ser mais específicos que isso. O versículo 8 diz: “Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele”. Isso nos diz o que Paulo tinha em mente quando fala sobre timidez e poder. Ser tímido é ficar embaraçado em testificar sobre o Senhor Jesus, dizer às pessoas o que você sabe sobre ele, e o que elas precisam crer sobre ele. É ser muito receoso de dizer às pessoas quem ele é, o que veio fazer, e que embora tenha morrido, ele ressuscitou dentre os mortos, e que está agora vivo e detém todo poder, e julgará todos os homens.

Então, embora saibamos que somente Cristo mereça nosso culto e adoração, e que todos os seus ministros são apenas meros homens, Deus arranjou relações humanas entre o seu povo para que eles possam servir sua causa com sua força e talentos combinados, e um senso de solidariedade como companheiros que são servos de Cristo. Ser um covarde é ficar embaraçado demais para apoiar e se identificar com o povo de Deus, especialmente aqueles que são perseguidos por proclamar o evangelho de Jesus Cristo. É temer reconhecer nossa associação com os mestres da fé.

Os cristãos não têm nenhuma razão para ficar embaraçados. Não temos feito nada de errado em crer e pregar a Jesus Cristo. Nossa fé não nos torna inferiores, ou menos inteligentes ou éticos. De fato, é um insulto ao Senhor ficar embaraçado. Nossa fé está nele, não em nós mesmos. E nossa mensagem é sobre ele, não sobre nós mesmos. Jesus deveria se envergonhar dele mesmo? Ele deveria ficar embaraçado sobre o que disse e o que fez quando esteve sobre a Terra? Ele deveria pedir desculpar por sua posição e ministério atual? O que ele tem feito de errado?

Não, a fé cristã é o único sistema de crença verdadeiro e racional. Mesmo o zênite da inteligência e habilidade humana não podem se comparar a ela, visto que como a Escritura diz, até a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem (1 Coríntios 1.25). Para o cristão, essa sabedoria da parte de Deus não é ilusória, mas nos foi dada mediante o evangelho (1 Coríntios 1.18-24), de forma que inclusive temos “a mente de Cristo” (1 Coríntios 2.16). Dessa forma, os não cristãos estão na posição inferior. Eles são os tolos e ímpios. Eles são aqueles que deveriam ficar embaraçados. E quando o Espírito de Deus usa nossa pregação para abrir os seus olhos, isso é o que acontece – eles se envergonham de si mesmos. O Espírito traz convicção aos seus corações, de forma que eles podem finalmente ver a si mesmos pelo que são.

Certo comentarista diz que o Espírito não transforma uma pessoa tímida numa personalidade poderosa, mas que ele nos dá o suficiente para cada situação. Besteira! O mesmo comentarista não diz que Deus nos dá apenas o amor suficiente para cada situação, que ele fará de cada crente nada mais que uma pessoa muito pouco amável. Paulo diz que Deus nos dá um espírito de poder! Ele deu a você um espírito diferente daquele com o qual você nasceu, e trocou sua timidez natural por coragem e força. Talvez a observação desse comentarista seja mais autobiográfica que expositiva.

O Senhor não é um Deus do suficiente, mas um Deus de abundância. Quando Jesus alimentou cinco mil pessoas com cinco pãeszinhos, quantos cestos com pedaços de pães sobraram? E quando ele alimentou quatro mil pessoas com sete pãeszinhos, quantos cestos com pedaços de pães sobraram? Ainda não entendeu?



Fonte: Reflections on Second Timothy
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto, julho/2010

Extraido de http://monergismo.com/?p=2510
imagem extraida de profetasdasruas.blogspot.com

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

George Whitefield

Pregador ao ar livre
(1714-1770)

Mais de 100 mil homens e mulheres rodeavam o prega­dor, há mais de duzentos anos, em Cambuslang, Escócia. As palavras do sermão, vivificadas pelo Espírito Santo, ou­viam-se distintamente em todas as partes que formavam esse mar humano. É-nos difícil fazer uma idéia do vulto da multidão de 10 mil penitentes que responderam ao apelo para se entregarem ao Salvador. Estes acontecimentos ser­vem-nos como um dos poucos exemplos do cumprimento das palavras de Jesus: "Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fa­rá maiores do que estas, porque vou para meu Pai" (João 14.12).

Havia "como um fogo ardente encerrado nos ossos" deste pregador, que era Jorge Whitefield. Ardia nele um zelo santo de ver todas as pessoas libertas da escravidão do pecado. Durante um período de vinte e oito dias fez a incrí­vel façanha de pregar a 10 mil pessoas diariamente. Sua voz se ouvia perfeitamente a mais de um quilômetro de distância, apesar de fraco de físico e de sofrer dos pulmões.Não havia prédio no qual coubessem os auditórios e, nos países onde pregou, armava seu púlpito nos campos, fora das cidades. Whitefield merece o título de príncipe dos pregadores ao ar livre, porque pregava em média dez vezes por semana, e isso fez durante um período de trinta e qua­tro anos, em grande parte sob o teto construído por Deus -os céus.

A vida de Jorge Whitefield era um milagre. Nasceu em uma taberna de bebidas alcoólicas. Antes de completar três anos, seu pai faleceu. Sua mãe casou-se novamente, mas a Jorge foi permitido continuar os estudos na escola. Na pensão de sua mãe, fazia a limpeza dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no bar. Estranho que pareça e ape­sar de não ser salvo, interessava-se grandemente pela lei­tura das Escrituras, lendo a Bíblia até alta noite prepa­rando sermões. Na escola era conhecido como orador: Sua eloqüência era natural e espontânea, um dom extraordiná­rio de Deus, dom que possuía sem ele mesmo saber.

Custeou os próprios estudos em Pembroke College, Ox­ford, servindo como garçom em um hotel. Depois de estar algum tempo em Oxford, ajuntou-se ao grupo de estudan­tes a que pertenciam João e Carlos Wesley. Passou muito tempo, como os demais do grupo, jejuando e esforçando-se para mortificar a carne, a fim de alcançar a salvação, sem compreender que "a verdadeira religião é a união da alma com Deus e a formação de Cristo em nós."

Acerca da sua salvação, escreveu algum tempo antes de morrer: "Sei o lugar onde... Todas as vezes que vou a Ox­ford, sinto-me impelido a ir primeiro a este lugar onde Je­sus se revelou a mim, pela primeira vez, e me deu o novo nascimento".

Com a saúde abalada, talvez pelo excesso de estudo, Jorge voltou a casa para recuperá-la. Resolvido a não cair no indiferentismo, inaugurou uma classe bíblica para jo­vens que, como ele, desejavam orar e crescer na graça de Deus. Visitavam diariamente os doentes e os pobres e, fre­qüentemente, os prisioneiros nas cadeias, para orarem com eles e prestarem-lhes qualquer serviço manual que pudes­sem. Jorge tinha no coração um plano que consistia em pre­parar cem sermões e apresentar-se para ser separado para o ministério. Porém quando havia preparado apenas um sermão, seu zelo era tanto, que a igreja insistia em ordená-lo, tendo penas vinte e um anos apesar de ser regra não aceitar ninguém para tal cargo, com menos de 23 anos.

O dia antes da sua separação para o ministério, passou-o em jejum e oração. Acerca desse fato, ele escreveu: "À tarde, retirei-me para um alto, perto da cidade, onde orei com instância durante duas horas, pedindo a meu favor e também por aqueles que estavam para ser separados comi­go. No domingo, levantei-me de madrugada e orei sobre o assunto da epístola de Paulo a Timóteo, especialmente sobre o preceito: 'Ninguém despreze a tua mocidade'. Quando o ancião me impôs as suas mãos, se meu vil cora­ção não me engana, ofereci todo o meu espírito, alma e cor­po para o serviço no santuário de Deus... Posso testificar; perante os céus e a terra, que dei-me a mim mesmo, quan­do o ancião me impôs as mãos, para ser um mártir por aquele que foi pregado na cruz em meu lugar".

Os lábios de Whitefield foram tocados pelo fogo divino do Espírito Santo na ocasião da sua separação para o mi­nistério. No domingo seguinte, naquela época de gelo espi­ritual, pregou pela primeira vez. Alguns se queixaram de que quinze dos ouvintes enlouqueceram ao ouvirem o ser­mão. O ancião, porém, compreendendo o que se passava, respondeu que seria muito bom, se os quinze não se esque­cessem da sua "loucura" antes de chegar o outro domingo.

Whitefield nunca se esqueceu nem deixou de aplicar a si as seguintes palavras do Doutor Delaney: "Desejo, todas as vezes que subir ao púlpito, considerar essa oportunida­de como a última que me é dada de pregar, e a última dada ao povo de ouvir". Alguém assim escreveu sobre uma de suas pregações: "Quase nunca pregava sem chorar e sei que as suas lágrimas eram sinceras. Ouvi-o dizer: 'Vós me censurais porque choro. Mas, como posso conter-me, quando não chorais por vós mesmos, apesar das vossas al­mas mortais estarem a beira da destruição? Não sabeis se estais ouvindo o último sermão, ou não, ou se jamais tereis outra oportunidade de chegar a Cristo!" Chorava, às vezes, até parecer que estava morto e custava a recuperar as forças. Diz-se que os corações da maioria dos ouvintes eram derretidos pelo calor intenso de seu espírito, como prata na fornalha do refinador.

Quando estudante no colégio de Oxford, seu coração ar­dia de zelo e pequenos grupos de alunos se reuniam no seu quarto, diariamente; eles eram movidos, como os discípu­los logo depois do derramamento do Espírito Santo, no Pentecoste. O Espírito continuou a operar poderosamente nele e por ele durante o resto da sua vida, porque nunca abandonou o costume de buscar a presença de Deus. Divi­dia o dia em três partes: oito horas sozinho com Deus e em estudos, oito horas para dormir e as refeições, oito horas para o trabalho entre o povo. De joelhos, lia, e orava sobre as leituras das Escrituras e recebia luz, vida e poder. Le­mos que numa das suas visitas aos Estados Unidos, "pas­sou a maior parte da viagem a bordo, sozinho em oração". Alguém escreveu sobre ele: "Seu coração encheu-se tanto dos céus que anelava por um lugar onde pudesse agradecer a Deus; e sozinho, durante horas, chorava comovido pelo amor consumidor do seu Senhor". Suas experiências no ministério confirmavam a sua fé na doutrina do Espírito Santo, como o Consolador ainda vivo, o poder de Deus ope­rando atualmente entre nós.

A pregação de Jorge Whitefield era feita de forma tão vivida que parecia quase sobrenatural. Conta-se que, certa vez pregando a alguns marinheiros, descreveu um navio perdido num furacão. Tudo foi apresentado em manifesta­ções tão reais que, quando chegou ao ponto de descrever o barco afundando, alguns marinheiros pularam dos assen­tos, gritando: "Às baleeiras! Às baleeiras!". Em outro ser­mão falou acerca dum cego andando na direção dum pre­cipício desconhecido. A cena foi tão real que, quando o pre­gador chegou ao ponto de descrever a chegada do cego à beira do profundo abismo, o camareiro-mor, Chesterfield, que assistia, deu um pulo gritando: "Meu Deus! ele desa­pareceu!"

O segredo, porém, da grande colheita de almas salvas não era a sua maravilhosa voz nem a sua grande eloqüên­cia. Não era também porque o povo tivesse o coração aberto para receber o Evangelho, porque era tempo de grande decadência espiritual entre os crentes.

Também não foi porque lhe faltasse oposição. Repeti­das vezes Whitefield pregou nos campos, porque as igrejas fecharam-lhe as portas. Às vezes nem os hotéis queriam aceitá-lo como hóspede. Em Basingstoke foi agredido a pauladas. Em Staffordshire atiraram-lhe torrões de terra. Em Moorfield destruíram a mesa que lhe servia de púlpito e arremessaram contra ele o lixo da feira. Em Evesham, as autoridades, antes de seu sermão, ameaçaram prendê-lo, se pregasse. Em Exeter, enquanto pregava a dez mil pes­soas, foi apedrejado de tal forma que pensou haver chega­do para ele a hora, como o ensangüentado Estevão, de ser imediatamente chamado à presença do Mestre. Em outro lugar, apedrejaram-no novamente, até ficar coberto de sangue. Verdadeiramente levava no corpo, até a morte, as marcas de Jesus.

O segredo de tais frutos na sua pregação era o seu amor para com Deus. Quando ainda muito novo, passava noites inteiras lendo a Bíblia, que muito amava. Depois de se converter, teve a primeira daquelas experiências de sentir-se arrebatado, ficando a sua alma inteiramente aberta, cheia, purificada, iluminada da glória e levada a sacrifi­car-se, inteiramente, ao seu Salvador. Desde então nunca mais foi indiferente em servir a Deus, mas regozijava-se no alvo de trabalhar de toda a sua alma, e de todas as suas forças, e de todo seu entendimento. Só achava interesse nos cultos e escreveu para sua mãe que nunca mais volta­ria ao seu emprego. Consagrou a vida completamente a Cristo. E a manifestação exterior daquela vida nunca exce­dia a sua realidade interior, portanto, nunca mostrou can­saço nem diminuiu a marcha durante o resto de sua vida.

Apesar de tudo, ele escreveu: "A minha alma era seca como o deserto. Sentia-me como encerrado dentro duma armadura de ferro. Não podia ajoelhar-me sem estar toma­do de grandes soluços e orava até ficar molhado de suor... Só Deus sabe quantas noites fiquei prostrado, de cama, ge­mendo, por causa do que sentia, e ordenando, em nome de Jesus, que Satanás se apartasse de mim. Outras vezes pas­sei dias e semanas inteiros prostrado em terra, suplicando para ser liberto dos pensamentos diabólicos que me dis­traíam. Interesse próprio, rebelião, orgulho e inveja me atormentavam, um após outro, até que resolvi vencê-los ou morrer. Lutei até Deus me conceder vitória sobre eles".

Jorge Whitefield considerava-se um peregrino errante no mundo, procurando almas. Nasceu, criou-se e diplo­mou-se na Inglaterra. Atravessou o Atlântico treze vezes. Visitou a Escócia quatorze vezes. Foi ao País de Gales vá­rias vezes. Visitou uma vez a Holanda. Passou quatro me­ses em Portugal. Nas Bermudas, ganhou muitas almas para Cristo, como nos demais lugares onde trabalhou.

Acerca do que sentiu em uma das viagens à colônia da Geórgia, Whitefield escreveu: 'Foram-me concedidas ma­nifestações extraordinárias do alto. Cedo de manhã, ao meio-dia, ao anoitecer e à meia-noite, de fato durante o dia inteiro, o amado Jesus me visitava para renovar-me o cora­ção. Se certas árvores perto de Stonehourse pudessem fa­lar, contariam acerca da doce comunhão, que eu e algumas almas amadas desfrutamos ali com Deus, sempre bendito. Às vezes, quando de passeio, a minha alma fazia tais in­cursões pelas regiões celestes, que parecia pronta a aban­donar o corpo. Outras vezes sentia-me tão vencido pela grandeza da majestade infinita de Deus, que me prostrava em terra e entregava-lhe a alma, como um papel em bran­co, para Ele escrever nela o que desejasse. De uma noite nunca me esquecerei. Relampejava excessivamente. Eu pregara a muitas pessoas e algumas ficaram receosas de voltar a casa. Senti-me dirigido a acompanhá-las e apro­veitar o ensejo para as animar a se prepararem para a vin­da do Filho do homem. Oh! que gozo senti na minha alma! Depois de voltar, enquanto alguns se levantavam das suas camas, assombrados pelos relâmpagos que andavam pelo chão e brilhavam duma parte do céu até outra, eu com mais um irmão ficamos no campo adorando, orando, exul­tando ao nosso Deus e desejando a revelação de Jesus dos céus, uma chama de fogo!"

- Como se pode esperar outra coisa a não ser que as multidões, a quem Whitefield pregava, fossem levadas a bus­car a mesma Presença? Na sua biografia há um grande nú­mero de exemplos como os seguintes: "Oh! quantas lágrimas foram derramadas, com forte clamor, pelo amor do querido Senhor Jesus! Alguns desmaiavam e quando re­cobravam as forças, ouviam e desmaiavam de novo. Ou­tros gritavam como quem sente a ânsia da morte. E depois de eu findar o último discurso, eu mesmo senti-me tão ven­cido pelo amor de Deus que quase fiquei sem vida. Contu­do, por fim, revivi e, depois de me alimentar um pouco, es­tava fortalecido bastante para viajar cerca de trinta quilô­metros, até Nottingham. No caminho, a alma alegrou-se cantando hinos. Chegamos quase à meia-noite; depois de nos entregarmos a Deus em oração, deitamo-nos e descan­samos na proteção do querido Senhor Jesus. Oh! Senhor, jamais existiu amor como o teu!"

Então Whitefield continuou, sem cansar: "No dia se­guinte em Fog's Manor, a concorrência aos cultos foi tão grande como em Nottingham. O povo ficou tão quebrantado que, por todos os lados, vi pessoas banhadas em lágri­mas. A palavra era mais cortante que espada de dois gu­mes e os gritos e gemidos alcançavam o coração mais endu­recido. Alguns tinham semblantes pálidos como a palidez de morte; outros torciam as mãos, cheios de angústia; ain­da outros foram prostrados ao chão, ao passo que outros caíam e eram aparados nos braços de amigos. A maior par­te do povo levantava os olhos para os céus, clamando e pe­dindo a misericórdia de Deus. Eu, enquanto os contempla­va, só podia pensar em uma coisa: o grande dia. Pareciam pessoas acordadas pela última trombeta, saindo dos seus túmulos para o juízo."

"O poder da presença divina nos acompanhou até Baskinridge, onde os arrependidos choravam e os salvos ora­vam, lado a lado. O indiferentismo de muitos transformou-se em assombro, e o assombro, depois, em grande alegria. Alcançou todas as classes, idades e caracteres. A embria­guez foi abandonada por aqueles que eram dominados por esse vício. Os que haviam praticado qualquer ato de injus­tiça foram tomados de remorso. Os que tinham furtado fo­ram constrangidos a fazer restituição. Os vingativos pedi­ram perdão. Os pastores ficaram ligados ao seu povo por um vínculo mais forte de compaixão. O culto doméstico foi iniciado nos lares. Os homens foram levados a estudar a Palavra de Deus e a terem comunhão com o seu Pai, nos céus".

Mas não foi somente os países populosos que o povo afluiu para o ouvir. Nos estados Unidos, quando eram ain­da um país novo, ajuntaram-se grandes multidões dos que moravam longe um do outro, nas florestas. O famoso Ben­jamim Franklin, no seu jornal, assim noticiou essas reu­niões: "Quinta-feira o reverendo Whitefield partiu de nos­sa cidade, acompanhado de cento e cinqüenta pessoas a cavalo, com destino a Chester, onde pregou a sete mil ou­vintes, mais ou menos. Sexta-feira pregou duas vezes em Willings Town a quase cinco mil; no sábado, em Newcas­tle, pregou a cerca de duas mil e quinhentas, e na tarde do mesmo dia, em Cristiana Bridge, pregou a quase três mil; no domingo, em White Clay Creek, pregou duas vezes (descansando uma meia hora entre os sermões a oito mil pessoas, das quais, cerca de três mil, tinha vindo a cavalo. Choveu a maior parte do tempo, porém, todos se conserva­ram em pé, ao ar livre".

Como Deus estendeu a sua mão para operar prodígios por meio de seu servo, vê-se no seguinte: Num estrado pe­rante a multidão, depois de alguns momentos de oração em silêncio, Whitefield anunciou de maneira solene o tex­to: "É ordenado aos homens que morram uma só vez, e de­pois disto vem o juízo". Depois de curto silêncio, ouviu-se um grito de horror, vindo dum lugar entre a multidão. Um pregador presente foi até o local da ocorrência, para saber o que tinha acontecido. Logo voltou e disse: - "Irmão Whi­tefield, estamos entre os mortos e os que estão morrendo. Uma alma imortal foi chamada à eternidade. O anjo da destruição está passando sobre o auditório. Clame em alta voz e.não cesse". Então foi anunciado ao povo que um den­tre a multidão havia morrido. Então Whitefield leu a se­gunda vez o mesmo texto: "É ordenado aos homens que morram uma só vez". Do local onde a Senhora Huntington estava em pé, veio outro grito agudo. De novo, um tremor de horror passou por toda a multidão quando anunciaram que outra pessoa havia morrido. Whitefield, porém, em vez de ficar tomado de pânico, como os demais, suplicou graça ao Ajudador invisível e começou, com eloqüência tremenda, a prevenir os impenitentes do perigo. Não deve­mos concluir, contudo, que ele era ou sempre solene ou sempre veemente. Nunca houve quem experimentasse mais formas de pregar do que ele.

Apesar da sua grande obra, não se pode acusar White­field de procurar fama ou riquezas terrestres. Sentia fome e sede da simplicidade e sinceridade divina. Dominava to­dos os seus interesses e os transformava para glória do rei­no do seu Senhor. Não ajuntou ao redor de si os seus con­vertidos para formar outra denominação, como alguns es­peravam. Não, apenas dava todo o seu ser, mas queria "mais línguas, mais corpos, mais almas a usar para o Se­nhor Jesus".

A maior parte de suas viagens à América do Norte fo­ram feitas a favor do orfanato que fundara na colônia da Geórgia. Vivia na pobreza e esforçava-se para granjear o necessário para o orfanato. Amava os órfãos ternamente, escrevendo-lhes cartas e dirigindo-se a cada um pelo no­me. Para muitas dessas crianças, ele era o único pai, o úni­co meio de elas terem o sustento. Fez uma grande parte da sua obra evangelística entre os órfãos e quase todos perma­neceram crentes fiéis, sendo que um bom número deles se tornaram ministros do Evangelho.

Whitefield não era de físico robusto: desde a mocidade sofria quase constantemente, anelando, muitas vezes, par­tir e estar com Cristo. A maior parte dos pregadores acham impossível pregar quando estão enfermos como ele.

Assim foi que, aos 65 anos de idade, durante sua sétima viagem à América do Norte, findou a sua carreira na Ter­ra, uma vida escondida com Cristo em Deus e derramada num sacrifício de amor pelos homens. No dia antes de fale­cer, teve de esforçar-se para ficar em pé. Porém, ao levan­tar-se, em Exeter, perante um auditório demasiado grande para caber em qualquer prédio, o poder de Deus veio sobre ele e pregou, como de costume, durante duas horas. Um dos que assistiram disse que "seu rosto brilhava como o sol". O fogo aceso no seu coração no dia de oração e jejum, quando da sua separação para o ministério, ardeu até den­tro dos seus ossos e nunca se apagou (Jeremias 20.9).Certo homem eminente dissera a Whitefield: "Não es­pero que Deus chame o irmão, breve, para o lar eterno, mas quando isso acontecer, regozijar-me-ei ao ouvir o seu testemunho". O pregador respondeu: "Então ficará desa­pontado; morrerei calado. A vontade de Deus é dar-me tan­tos ensejos para testificar dele durante minha vida, que não me serão dados outros na hora da morte".

E sua morte ocorreu como predissera.

Depois do sermão, em Exeter, foi a Newburyport para passar a noite na casa do pastor. Ao subir para o quarto de dormir, virou-se na escada e, com a vela na mão, proferiu uma curta mensagem aos amigos que ali estavam e insis­tiam em que pregasse.

Às duas horas da madrugada acordou. Faltava-lhe o fô­lego e pronunciou para o seu companheiro as suas últimas palavras na Terra: "Estou morrendo".

No seu enterro, os sinos das igrejas de Newburyport dobraram e as bandeiras ficaram a meia-haste. Ministros de toda a parte vieram assistir aos funerais; milhares de pessoas não conseguiram chegar perto da porta da igreja, por causa da imensa multidão. Conforme seu pedido, foi enterrado sob o púlpito da igreja.

Se quisermos os mesmos frutos de ver milhares salvos, como Jorge Whitefield os teve, temos de seguir o seu exem­plo de oração e dedicação.

- Alguém pensa que é tarefa demais? Que diria Jorge Whitefield, junto, agora, com os que levou a Cristo, se lhe fizéssemos essa pergunta?

(extraido do livro hérois da fé)

Creditos à http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/2010/01/jorge-whitefield.html

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Regeneração e Verdadeiro Livre Arbítrio

C.H. Spurgeon

O homem tornou-se tão decaído que ele não é capaz de cumprir a lei. É mais fácil o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas, do que aquele que está acostumado a fazer o mal aprender a fazer o bem (Jeremias 13:23); mas o que o homem não é capaz de fazer, por causa da perversidade da carne, Deus executa dentro dele, efetuando nele o querer e o realizar segundo a Sua boa vontade. Oh, que graça sublime é esta, que, enquanto perdoa nossa falta de vontade, também remove nossa carência de poder!


E, queridos amigos, não é uma maravilhosa prova da graça que Deus faz isto sem destruir o homem em absolutamente qualquer grau? O homem é uma criatura com uma vontade (um arbítrio), um "livre arbítrio" como eles às vezes é chamado, uma criatura que é responsável pelas suas ações; assim Deus não vem e muda nossos corações por um processo físico, como alguns parecem imaginar, mas por um processo espiritual no qual ele nunca arruína nossa natureza, mas torna a nossa natureza correta.

Se um homem se torna um filho de Deus, ele ainda tem uma vontade (um arbítrio). Deus não destrói o delicado mecanismo da nossa natureza, mas ele o coloca na marcha adequada. Nós nos tornamos cristãos com a nossa própria total aprovação e consentimento; e nós não guardamos a lei de Deus por qualquer compulsão a não ser a doce compulsão do amor. Nós não a obedecemos porque nós não poderíamos fazer o contrário, mas nós obedecemos porque nós não queremos fazer diferente, porque nós passamos a nos deleitar nela, e isto me parece a maior maravilha da graça divina.

Ele que pôs o homem no Jardim de Éden e nunca pôs qualquer paliçada ao redor da árvore do conhecimento do bem e do mal, mas permitiu que o homem fosse um agente livre, faz exatamente o mesmo nas operações da Sua graça. Ele deixa o seu povo entregue às influências que estão dentro de cada um, e ainda assim eles andam corretamente, porque eles são tão transformados e renovados pela Sua graça que eles se deleitam em fazer aquilo que antes eles detestavam fazer. Vejam, queridos amigos, como são diferentes o modo de agir de Deus e o nosso. Se você derruba um homem que está vivendo uma vida má, e o põe em cadeias, você pode torná-lo honesto pela força; ou se você o deixa livre, e restringe-o por meio de leis do parlamento, você pode mantê-lo sóbrio se ele não puder adquirir nada para beber, você pode fazer com que ele fique maravilhosamente quieto se você puser uma mordaça na boca dele; mas esse não é o modo de Deus agir.

Eu admiro a graça de Deus agindo assim. Nós teríamos feito o relógio em pedaços, quebrado metade das rodas e feito novas ou algo assim. Mas Deus sabe como deixar o homem tão homem quanto ele era antes da sua conversão, e ainda assim fazê-lo tão completamente um novo homem que as coisas antigas já passaram e tudo se fez novo.

E isto é muito bonito também: que quando Deus escreve a Sua lei nos corações do Seu povo, Ele faz com que este seja o modo de preservação deles. Quando a lei de Deus é escrita no coração de um homem, aquele coração divinamente torna-se propriedade real, porque o nome do Rei está lá, e o coração no qual Deus escreveu o Seu nome jamais pode perecer.

FONTE: Bom Caminho
Publicado por Phil Johnson no site Pyromaniacs.
Fonte original: Trecho de um sermão chamado "A Lei de Deus no Coração do Homem" pregado no dia 28 de junho de 1885 no Tabernáculo Metropolitano, em Londres.
Tradução: Juliano Heyse

Extraido de http://www.projetospurgeon.com.br/2010/06/regeneracao-e-verdadeiro-livre-arbitrio.html

imagem extraida de doulos.doulossat.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Introdução ao Credo Apostólico

Introdução ao Credo Apostólico

por

Humberto Casanova e Jeff Stam

O uso do Credo Apostólico

É essencial que os crentes entendam a necessidade de confessar a sua fé (Mt 10:32; Rm 10:9). Confessamos a nossa fé no batismo, na Ceia do Senhor, ao testificar aos incrédulos, ao dar bom testemunho na vida pública e privada, e ao recitar o Credo no culto de adoração. Toda confissão pública da fé deve ser feita com sinceridade, e deve vir acompanhada de uma vida de compromisso com os valores do reino de Deus.

Até aqui todos estamos de acordo, mas ocorre que na América Latina algumas igrejas evangélicas não dão muito valor ao Credo Apostólico. Não se interessam em estuda-lo, nem em confessar a sua fé através dele. Esta atitude surge de três erros. Primeiro, as pessoas se enganam ao identificar o Credo com a Igreja Católica Romana, crendo que é um documento inventado por ela. Segundo, como a Igreja Católica Romana tem a prática de conferir autoridade divina a muitos de suas tradições, então, se teme que ela conceda tanta importância ao Credo dos apóstolos, que se lhe estime na mesma altura que a Bíblia. Terceiro, uma boa parte da igreja evangélica carece de consciência histórica. Se existe algum interesse pelo passado, este se concentra no período da Igreja primitiva, a qual se pretende chegar passando por toda a história que media entre nós e a Igreja do livro de Atos.

Esta falta de interesse pode ser superado se considerarmos que ao usar o Credo, o fazemos junto com a Igreja “universal” ao longo de toda a sua história. A Igreja vem usando, quase desde o seu começo, muito antes que existisse o romanismo que teve a sua origem com o papado. Mas, este estudo provará que o Credo não é mais do que um resumo do que a Bíblia ensina. Ainda que não seja errado que uma denominação conceda a um credo caráter de autoridade, com todos os demais cristãos sabemos que somente a Bíblia possui autoridade final e divina. O Credo está subordinado a Palavra de Deus. Então, é importante que os crentes percebam o quanto o Credo provê um maravilhoso recurso para confessar os pontos principais de sua fé.



Os nomes do Credo

Por ser a confissão de fé mais popular do Cristianismo, tem-se chamado simplesmente “o Credo”. A palavra Credo é realmente o verbo com o qual começa o Credo Apostólico no latim, o qual declara: Credo in Deum Patrem . No português a mesma oração se repete: Creio em Deus Pai. Assim que o termo Credo significa apenas Creio , ou seja, “eu creio”, eu confesso a minha fé de forma pública (cf. 2 Co 4:13). Daí, um credo que não é outra coisa que uma forma de se confessar as nossas crenças básicas (Mt 10:32; Rm 10:8-10).

É chamado de “Símbolo Apostólico”. Este nome foi dado quando as heresias começaram a minar a Igreja. A palavra Símbolo vem do grego, e significa: “marca distintiva, santo e sinal”. O Símbolo Apostólico se converte numa marca da doutrina apostólica e, portanto, a marca do cristão e da Igreja verdadeira. Rufino (falecido em 410 d.C.) disse que o Credo foi dado como uma marca contra os falsos apóstolos, e acrescenta: “assim, os apóstolos prescreveram esta fórmula como sinal e penhor pelo qual reconhecer quem realmente prega verdadeiramente a Cristo, segundo a regra apostólica.”

Também recebeu o nome de “os doze artigos de fé”. A divisão em 12 artigos obedece à lenda de que cada um dos 12 apóstolos escreveu um artigo. Todavia, é mais apropriado esquecer deste título e dividir o Credo em três partes, segundo a sua ordem trinitária.

Além do mais, lhe é concedido o qualificativo de “Apostólico”. Foi Rufino (cerca de 307-309 d.C.) o primeiro a transmitir por escrito a lenda de que, no dia anterior à partida para pregar a todas as nações, os apóstolos colocaram-se em comum acordo quanto à norma de sua pregação. E foi assim que inspirados pelo Espírito compuseram o Credo. Mas adiante Ambrósio (bispo de Milão, 340-397 d.C.) afirmou que o número de 12 artigos obedece ao número dos apóstolos. Finalmente, no século VI um sermão de Pseudo-Agostinho termina afirmando que a cada apóstolo correspondeu escrever um artigo. Esta lenda deve ser rejeitada. O Credo não é apostólico porque foi escrito pelos apóstolos, mas por ser a sua doutrina.



Qual a origem do Credo Apostólico?

As regras de fé ou confissões não são uma novidade inventada pela Igreja Católica Romana, ou no período moderno. Os judeus usavam Deuteronômio 6:4-9 como a sua confissão de fé, e a influência deste credo (que eles chamavam o shema ), reflete claramente no Novo Testamento (cf. Rm 3:30; 1 Co 8:4-6; Gl 3:20; Ef 4:6; 1 Tm 2:5; 3:16; 2 Tm 2:8; 1 Pe 1:21; 3:18,22). O Novo Testamento também nos entrega uma lista de pessoas que confessaram a sua fé: João Batista (Jo 1:29, 34), Natanael (Jo 1:49), os samaritanos (Jo 4:42), os discípulos (Jo 6:14,69; cf. Mt 14:33), Marta (Jo 11:27), Tomé (Jo 20:28). Todavia, a confissão mais conhecida foi a que Pedro formulou quando declarou que Jesus era “ o Cristo, o Filho do Deus vivo ” (Mt 16:16).

Por dois motivos se fez necessário o surgimento do Credo. Primeiro, a expansão missionária da Igreja, fez obrigatório o surgimento de uma declaração de fé básica para instruir aos candidatos ao batismo (Mt 28:19). Segundo, a heresia obrigou a Igreja de definir claramente a sua fé. A expansão da fé cristã colocou a Igreja em contato com muitas culturas e filosofias pagãs que ameaçavam introduzir-se no meio do povo de Deus. Por isto, desde o principio percebeu-se a importância de preservar e confessar o ensinamento dos apóstolos, o que a igreja antiga fez por meio de confissões e credos. O perigo é denunciado claramente em Hb 4:14; 10:23; 1 Jo 2:22-23; 4:1-6,15; 5:1,5 onde se reafirma e exige confessar a fé, ante o confronto com a heresia e/ou a perseguição.

Não sabemos quem ou que pessoas escreveram o Credo Apostólico, mas não há dúvida de que a sua origem remonta a tempos antiqüíssimos. Por exemplo, tão antigo como o ano 107 d.C., Inácio (bispo de Antioquia) expunha a doutrina verdadeira contra a heresia docética (veja mais a frente sobre a forma trinitária do Credo). E para expor a regra de fé da Igreja usou as seguintes palavras:

De maneira que, sejam surdos quando alguém vos fale sem Jesus Cristo,
o qual foi da linhagem de Davi,
de Maria,
quem verdadeiramente nasceu,
comeu como também bebeu,
foi verdadeiramente perseguido sob Pôncio Pilatos,
foi verdadeiramente crucificado e morreu tendo por testemunhas os céus, a terra e o que há sob a terra;
quem também verdadeiramente ressuscitou dos mortos, quando o seu Pai o levantou.
Seu Pai, a sua semelhança, a nós os que nele cremos, nos ressuscitará da mesma forma em Cristo Jesus, sem o qual não temos vida verdadeira.”
(Carta aos Tralianos, ix.1-2)


Justino (cerca de 100-165 d.C.) outro mártir antigo, disse em sua Apologia (I.61.10 ss ) que entre os cristãos no batismo se pronuncia “...em nome do Pai do universo e Deus soberano... em nome de Jesus Cristo, que foi crucificado sob Pôncio Pilatos, e em nome do Espírito Santo.” Também Irineu (bispo de Lyon, cerca de 175-195 d.C.) disse em sua obra Adversus haereses (I.x.1-2) que:

“A Igreja... recebeu dos apóstolos e seus discípulos
a fé em um Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra...
e em um Espírito Santo, o qual através dos profetas proclamou...
e no nascimento virginal,
a paixão,
e a ressurreição de entre os mortos,
e a ascensão em carne ao céu do amado Cristo Jesus, nosso Senhor,
e seu retorno do céu na glória do Pai, para recapitular toda as coisas em um
e ressuscitar toda a carne de toda a raça humana.”

Estas são amostras de que a linguagem do Credo estava na boca da Igreja desde os tempos antigos. Homens como Irineu (cerca 175-195 d.C.), Tertuliano (cerca 160-215 d.C.) conheceram o Credo, afirmando que procedia do tempo apostólico. Isto é confirmado pelas versões do Credo que podem ser vistos nos escritos de Inácio (morto cerca de 98-115 d.C.), Justino (cerca 100-165 d.C.), Hipólito (cerca 215 d.C.), Cipriano de Cartago (250 d.C.), Novatiano de Roma (250 d.C.), Orígenes (185-254 d.C.) e Agostinho (400 d.C.). O Credo de Nicéia (325 d.C.) nada mais é do que uma elaboração mais detalhada do Credo Apostólico.

O conteúdo do Credo é inspirado diretamente na doutrina apostólica. Uma comparação entre os textos da Escritura demonstrará que a dependência chega a escolher até mesmo as palavras. Que a linguagem do Credo estava na boca da Igreja primitiva é possível perceber claramente pelos textos de Rm 1:3-4; 8:34; 1 Co 15:1-4. De fato, a confissão da Igreja era simplesmente a pregação da Igreja (cf. At 2:22-36; 3:15; 4:10; 5:30-31; 9:20; 10:36,39-40; 17:2-3,31; 18:5,28; 26:23). Por isto, tem suficiente direito de ser chamado Apostólico. Calvino não se preocupava em saber quem era o seu autor. Para ele o importante era que: “o mais importante que devemos saber é que nele se encontra resumida e de modo claro toda a história de nossa fé e que nada contêm nele que não se possa confirmar com sólidos e firmes testemunhos da Escritura” (Institutas, II.xvi.18).



O texto do Credo Apostólico

As cópias mais antigas que possuímos são de Rufino (em latim 390 d.C.), e a de Marcelo (em grego, 341 d.C.). Estas duas versões são mais breves que o Credo que conhecemos hoje. Falemos primeiro do texto de Marcelo, que foi o bispo de Ancira (capital da Galácia). Aproximadamente nos anos 337-341 d.C., Marcelo escreveu uma carta ao bispo Júlio I, com o fim de provar-lhe a sua ortodoxia. É com esta finalidade que inclui nela o que é a versão mais antiga do Credo Apostólico. Toda a carta está em grego, sendo que nesse tempo era a língua oficial da igreja. O Credo de Marcelo é claramente trinitário. Todavia, a parte cristológica é muito mais ampla que a referente ao Pai e ao Espírito. A estes três artigos trinitários básicos, Marcelo lhes acrescenta outros. O texto mais breve de Marcelo diz assim:

Creio em Deus todo-poderoso
E em Cristo Jesus, seu único Filho, nosso Senhor,
Concebido pelo Espírito Santo e Maria virgem,
Crucificado sob Pôncio Pilatos, e sepultado,
E ao terceiro dia ressuscitou dos mortos,
Subiu ao céu e está sentado a destra do Pai,
De onde virá para julgar aos vivos e mortos;
E no Espírito Santo,
Una Igreja santa,
O perdão dos pecados,
A ressurreição do corpo,
A vida eterna.”



No presente estudo usaremos a versão que é conhecida hoje, e é aceita por toda a Igreja cristã em todo o mundo, e que chamaremos de “Texto Recebido” (650 d.C.). Nas lições usaremos referência a outras versões mais antigas, como as de Marcelo e Rufino. Em sua divisão tradicional de 12 artigos, o Texto Recebido declara:

1. Creio em Deus Pai Todo-poderoso, o Criador dos Céus e da terra.
2. E em Jesus Cristo, o seu único Filho, o nosso Senhor;
3. que foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria;
4. padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;
5. desceu aos inferno, e ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos;
6. subiu ao céu e está assentado a direita de Deus Pai Todo-poderoso;
7. dali virá para julgar os vivos e os mortos.
8. Creio no Espírito Santo;
9. na santa Igreja católica, a comunhão dos santos;
10. o perdão dos pecados;
11. a ressurreição do corpo
12. e a vida eterna. Amém.”





A forma Trinitária do Credo

Foi o Concílio de Nicéia (325 d.C.) que formulou uma posição conclusiva do dogma da Trindade. E ainda que o Credo Apostólico não entra na discussão de forma detalhada quanto a cada pessoa da Trindade, confessa a fé em um Deus Trino. O Credo está claramente dividido em três partes: O Pai e a nossa criação, o Filho e a nossa redenção, o Espírito Santo e a nossa santificação. Assim, tem se dividido o seu conteúdo em 12 artigos. Deve ser notado que a parte referida ao Filho é a mais detalhada. A metade de seus 12 artigos está dedicada ao Filho e sua obra da redenção. Tal é a importância de Jesus na teologia cristã como o centro de nossa salvação. A primeira vista, pareceria que a seção que fala do Espírito Santo foi a menos informativa, mas a verdade é que a Igreja é vista em íntima relação com a obra do Espírito.

Desde o tempo apostólico, a Igreja teve que lidar com falsas doutrinas, percebendo que era urgente produzir uma declaração de fé que reprimisse o desenvolvimento das falsas doutrinas, especialmente no que concerne a Santíssima Trindade. Por exemplo, houve um movimento chamado arianismo (cerca 318-381 d.C.), que afirmou que o Filho não era Deus, mas que havia sido criado pelo Pai. Outra seita também pregava que o Filho não era Deus, mas que era uma espécie de emanação procedente da divindade. Assim, criam que todo o mal se encontrava no mundo material, enquanto que tudo o que era bom e belo estava no mundo espiritual. Seguindo esta linha de pensamento, concluíram que o Filho de Deus não poderia fazer-se homem, porque isto lhe exigiria assumir um corpo material mal. Isto os levou a dizer que o Filho teve um corpo que somente parecia ser um corpo físico, mas que na realidade não era (docetismo), e disseram que o Filho possuiu um homem comum chamado Jesus em seu batismo e depois o abandonou antes de sua crucificação. João teve que enfrentar estas idéias (1 Jo 4:1-6,15). Foi por isto que o Credo teve que formular a sua doutrina com base na estrutura trinitária.



Extraído do livro de Humberto Casanova e Jeff Stam, El Credo Apostólico (Grand Rapids, Libros Desafio, 1998), pp. 14-22.





Tradução livre:

Rev. Ewerton B.Tokashiki
revtokashiki@hotmail.com
Pastor da Igreja Presbiteriana de Cerejeiras – RO.
Prof. de Teologia Sistemática no SPBC – extensão Ji-Paraná

Extraido de http://www.monergismo.com/textos/credos/introducao_credo_apostolico.htm

sábado, 10 de setembro de 2011

UMA HISTÓRIA DE AMOR A DEUS

Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta.
Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.
Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: ” Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.
No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas familias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas:
“QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO“.
Estou convencido que não devo orar se não estou disposto a ser resposta pelo o que estou orando. “… Deus é poderoso pra fazer muito mais…. de acordo com Seu poder que opera em nós” (Ef. 3:20)

Créditos: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2009/08/jovens-moravianos/