PALAVRA DO DIA

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Habacuque 3:2 Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Os anabatistas originais não revolucionários



Os anabatistas originais não revolucionários

Por Felipe Sabino

O anabatismo foi um movimento religioso protestante radical do período da Reforma Protestante do século XVI na Europa, caracterizado pela discordância das reformas realizadas por Lutero e Zuínglio. Ele pode ser considerado protestante, mas não reformado. Essencialmente, os anabatistas protestaram contra as reformas que não realizavam aprofundamentos e mudanças como idealizavam. Tal movimento, então, opôs-se a católicos e reformadores.

Ele basicamente reivindicava separação entre Igreja e Estado, a não aceitação do batismo infantil e pregava o próprio afastamento e isolamento da sociedade de modo pacífico. Esses elementos combinados causaram uma das maiores perturbações na Europa do século XVI.

A época da Reforma foi um período de grandes incertezas e agitações sociais. Desafiar radicalmente toda a estrutura social de uma vez só era como colocar a ordem social política e religiosa de cabeça para baixo. E as ideias políticas dos anabatistas causavam terror em todos, do povo (católicos e protestantes) aos reis. Não por acaso foi o movimento mais perseguido do período da Reforma.

Os anabatistas foram acusados de heresia e subversão. O primeiro crime era de ordem religiosa, o segundo, civil. Por razões teológicas, os anabatistas decidiam batizar novamente adultos já batizados por não considerarem o batismo infantil dos católicos válido, — daí foram chamados de “anabatistas” ou os que rebatizavam. Mas como se originou tamanha controvérsia? É o que veremos a seguir de modo breve e introdutório.

Estado e Igreja, uma combinação cheia de conflitos

O Estado e a Igreja são temas que se intercalam ao longo da história da cristandade, ora se atraem, ora se repelem com imãs. A Reforma Protestante surgiu num momento de grandes incertezas e perturbações sociais, e de modo geral, os movimentos reformados não eram pacifistas. Era preciso, muitas vezes, decidir a ferro e fogo de que lado ficar – de um lado, os católicos romanos, de outro, o nascente movimento protestante. Em paralelo a esta divisão clara do cristianismo, havia ainda a preocupação com os avanços territoriais empreendidos pelos turcos.

As divisões eram claras e bem aquinhoadas e estabelecidas, os grupos religiosos não poderiam ser neutros em absoluto. O protestantismo muitas vezes foi chamado a pegar em armas para afirmar seu posicionamento anticatólico. Neste contexto apresentado pelos historiadores, em especial por Justo González, é que os anabatistas devem ser analisados.

Quando diversos grupos e movimentos tentaram encontrar outra vertente de protesto sem apoio do Estado, como os camponeses rebeldes e os anabatistas, logo eram considerados subversivos e sofriam fortes retaliações de todas as partes. As autoridades civis estavam tão interligadas com os movimentos religiosos da Europa do século XVI que se tornava inconcebível separar a vida civil e religiosa da vida política. E esta aproximação durou vários séculos após a Reforma.

Lutero recebeu apoio dos príncipes da Alemanha e apoiou os mesmos a tomarem medidas repressivas contra qualquer movimento que tentasse afastar o Estado da Igreja. As consequências dessa posição foram negativas e até hoje a causa nobre da Reforma foi manchada (os príncipes da Alemanha, com o aval de Lutero, mataram mais de 100 mil camponeses rebeldes). Porém, é necessário entender que as reformas religiosas não eram pacíficas e eram implantadas em termos territoriais e estatais.

A reclamação anabatista resultou em grande perseguição e contabilizou muitas mortes à história da cristandade. A sociedade nos moldes romano e medieval não podia aceitar nem tolerar uma tentativa de retorno ao cristianismo anterior a Constantino. Desde a conversão do Imperador Constantino, no século III, o cristianismo primitivo encontrava-se abandonado. E os reformadores aceitaram naturalmente essa filosofia eclesiástico-estatal de Constantino.

A raiz do protesto contra o batismo infantil e suas consequências

Da ruptura inicial anabatista supracitada se desenrolou outra ruptura. Se a Igreja deveria ser entendida como uma sociedade inseparável com do Estado, então, logicamente, todas as pessoas nascidas nele eram automaticamente consideradas cristãs. Os anabatistas, em contrapartida, defendiam a não imposição estatal, mas uma decisão pessoal para que uma pessoa fizesse parte da Igreja (separada do Estado). E havendo essa decisão pessoal deveria ser rebatizada.

Para os anabatistas, a Igreja era uma comunidade voluntária e não fruto da vontade estatal. Consequentemente o batismo infantil foi rechaçado pelos anabatistas. Isso provocou indignação e revolta geral de católicos e protestantes.

Como se não bastasse a exigência da separação entre a Igreja e o Estado (tendo como consequência a negação do batismo infantil), outro resultado no desenrolar do movimento anabatista foi a posição pacifista radical – relacionada ao não uso de armas para defender a própria vida, a família e a Igreja, e muito menos a sociedade e a pátria. Nem mesmo quando ameaçada pela invasão turca. – Estas ideias não foram bem recebidas nos países onde a ameaça muçulmana era constante, tampouco nos países vizinhos dos inimigos católicos.

De modo geral, a posição protestante reformada assumia a conexão política Igreja-Estado, batizava crianças nascidas nesta sociedade cristianizada e defendia a pátria com armas. Tais fatores eram necessários no seu contexto histórico de grandes e bem definidas divisões geográfico-religiosas. Pelo não enquadramento político, os anabatistas atraíram terríveis oposições e pagaram o preço. Foram perseguidos por todos os grupos religiosos da época. Caçados por oposições teológicas (rebatismo, negação do batismo infantil e pacifismo radical), mas principalmente por serem considerados subversivos, inimigos do Estado, e não só da Igreja.

A maior queixa anabatista é que os reformadores continuaram aceitando os fundamentos de Constantino (a relação intrínseca entre cristianismo e sociedade).

É importante observar que a posição anabatista de pacifismo extremo e separação entre Igreja e Estado, naquele momento histórico não conseguiria manter a ordem social necessária alcançada pelos reformadores. A instabilidade da época exigia que a tradição política medieval fosse mantida durante a Reforma. As fronteiras eram bem definidas religiosamente.

Hoje em dia quase todos os evangélicos concordam com os anabatistas quanto à separação entre Igreja e Estado. O Estado não deve se envolver nos assuntos da Igreja. Porém o conflito em certas interferências ainda permanece, apesar de o Estado laico prevalecer na maioria dos países cristãos.

Todos contra os anabatistas

Em 1525 as regiões católicas da Suíça condenavam os anabatistas à pena de morte. A Confissão de Augsburgo não incluía os anabatistas aos reformadores, marginalizando-os à Reforma. Em 1526 o Conselho do governo de Zurique decretou também a pena de morte para quem rebatizasse qualquer pessoa. Aos poucos, todos os territórios protestantes na Suíça adotaram a mesma opinião. Na Alemanha eram aplicadas aos anabatistas as mesmas leis contra os hereges. Em 1528, Carlos V decretou a pena de morte aos anabatistas –, lei baseada numa antiga lei romana criada para combater o donatismo. A Dieta de Espira de 1529, que condenava a todos os chamados “protestantes” incluía os anabatistas.

Considerados hereges e subversivos por todos, os anabatistas foram acusados de crime religioso e civil. As cortes eclesiásticas e as civis tinham jurisdição para punir quem se atrevesse a repetir o batismo, e também a quem se negasse a apresentar os filhos pequenos para receber o batismo.

O número de anabatistas mortos foi muito alto e incontável, provavelmente maior do que o número de mortos nos três primeiros séculos da Igreja. Estimam-se dezenas de milhares. O modo de aplicação da pena de morte variava de região para região. Com cruel ironia, em certos lugares, condenavam-se os anabatistas a morrer afogados. Outras vezes eram queimados vivos (segundo o costume dos séculos anteriores). Muitos foram mortos, após torturas, como por exemplo, o esquartejamento. Os líderes eram queimados e os seguidores decapitados, as mulheres anabatistas sofriam a terrível sorte de serem enterradas vivas. Porém quanto mais perseguido, mais crescia o movimento.

Posteriormente o movimento anabatista ganhou outros formatos e tornou-se mais radical e não pacifista, empunhando as armas e desenvolvendo revoltas populares e armadas violentas. Porém, o presente texto tem caráter introdutório e não trata dos anabatistas revolucionários nem dos menonitas, ficando restrito aos primeiros anabatistas e as causas de tanta perseguição ao movimento original.


Referência:

Justo L. González. Historia del Cristianismo, Tomo 2, Desde la era de la reforma hasta la era inconclusa. Publicado por Editorial Unilit, Miami, Fl, USA, 1994.

Texto e imagem extraido de http://monergismo.com/herman-hanko/a-historia-do-anabatismo/

Os Atributos de Deus


O que é essencial?

Jeremias 9: 23, 24

Assim diz o SENHOR: “Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o SENHOR e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado”, declara o SENHOR.

Vivemos em uma sociedade com tantos supérfluos que constantemente as pessoas se perguntam o que é essencial para a existência do Homem. Alguns dizem saúde, outros família, outros ainda amigos.

Todos estes estão errados. O essencial, o principal, o mais importante é conhecer e compreender a Deus. Não há nada acima, nada ao lado e nem podemos falar que há algo abaixo disso, porque não há como comparar o conhecimento de Deus com qualquer outra coisa.

Deixe-me esclarecer algo (principalmente tendo em vista a degradação da pregação moderna em auto-ajuda): conhecer a Deus não é aprender alguns princípios para você ter “o melhor de sua vida hoje”. Não é ensinar a nós mesmo uma pretensa “sabedoria” para aplicarmos em nossa vida e termos sucesso. Conhecer a Deus não é um meio para alcançarmos nosso bem-estar egocêntrico. É o mais majestoso de todos os fins. Nós fomos criados para conhecer a Deus e nos gloriarmos nele.

Entretanto, também não é conhecimento somente pelo conhecimento. Não é nos gloriarmos em termos uma teologia correta. Não é buscar só a verdade. É buscar a realidade dessas verdades em nossas vidas. Um papagaio pode repetir palavras corretas. Um computador pode ler sermões. A verdade tem que formar raízes firmes que crescem e frutificam para a glória de Deus. Não é tudo sobre verdade! É tudo sobre Deus! A. W. Pink sintetizou magistralmente isso em seu livro “Os Atributos de Deus”:

“Necessitamos algo mais que um conhecimento teórico de Deus. Só conhecemos verdadeiramente a Deus em nossa alma, quando nos rendemos a Ele, quando nos submetemos à Sua auto¬ridade e quando os Seus preceitos e mandamentos regulam todos os pormenores da nossa vida.”

O conhecimento, o orgulho e a humildade


Lendo o texto vemos que ele fala para o sábio não se orgulhar na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico na sua riqueza. Mas, por quê? Se ele falasse ‘não se orgulhe o tolo em sua sabedoria’ seria de fácil compreensão já que este não a possui.

O que creio que o texto quer dizer é o seguinte: o sábio não deve se orgulhar porque se sua sabedoria é humana então ela é vaidade, “porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens” (1 Coríntios 1: 25), contudo, se sua sabedoria vem de Deus então ele não tem do que se orgulhar, afinal, vem de Deus e não dele próprio.

1 Coríntios 4: 7

Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?

Porque se gloriar em sabedoria? Glorie-se naquele que dá sabedoria à pequena mente humana. Não há nada em você mesmo que você possa se gloriar. Nada!

Ademais, quem em sã consciência alegaria ter contado todas as estrelas do céu ou as areias do mar? Quanto mais quem se gloriará em dizer que conhece tudo de Deus? A verdade é que quanto mais de Deus você souber mais você saberá que nada ou muito pouco realmente sabe. Esse texto não nos encoraja a nos gloriarmos em nosso conhecimento de Deus, e sim naquilo que Ele revelou de si mesmo a nós.

João 3: 27

João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.

Não é o tipo de homem que diz: “todos os olhos foquem em mim e eu irei falar desse Deus”, como se ele fosse um mediador; mas, sim, o homem que diz: “olhem o que esse grande Deus fez na história; olhem o que Deus fala de si mesmo” e reconhece que sem Deus ele é absolutamente nada, que entendeu o que o conhecimento de Deus produz no ser humano. Este segundo tipo de pessoa fica apontando e apontado e apontando somente para Cristo e, em concordância com João Batista,
afirma:

João 3: 30

É necessário que ele cresça e que eu diminua.

Portanto,

Oséias 6:3

“Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor…”


Bibliografia
- PINK, A. W. Os Atributos de Deus. Trad. Odayr Olivetti, S.Paulo, PES, 1990.
- WASHER, Paul David. Sermão “The Knowledge of God –Introduction”, pregado na HeartCry Conference 2005 – The Attributes of God

extraido de http://voltemosaoevangelho.com/blog/2008/07/artigo-os-atributos-de-deus-1/
imagem de nvbc.org

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Pastor Francisco Zapata - Piúra - Peru

"O que é teísmo aberto? (O perigo de trilhar este caminho)


"Teísmo aberto”, também conhecido como “teologia da abertura” e “abertura de Deus”, é uma tentaiva de explicar a relação entre o pré-conhecimento de Deus sobre os fatos e o livre arbítrio dos homens. Os argumentos do teísmo aberto são essencialmente estes: (1) seres humanos são verdadeiramente livres, (2) se Deus soubesse o futuro absolutamente, os seres humanos não poderiam ser verdadeiramente livres, (3) portanto, Deus não sabe absolutamente tudo sobre o futuro. O teísmo aberto acredita que o futuro não pode ser conhecido. Portanto, Deus sabe tudo o que pode ser sabido – mas Ele não conhece o futuro.

O teísmo aberto baseia estas crenças em Escrituras que descrevem Deus “mudando de idéia”, ou “sendo surpreendido”, ou “parecendo adquirir conhecimento” (Gênesis 6:6; 22:12; Êxodo 32:14; Jonas 3:10). À luz de diversas outras Escrituas que declaram o conhecimento de Deus acerca do futuro, estas Escrituras devem ser entendidas como Deus descrevendo a si próprio de maneira que possamos entender. Deus sabe quais serão nossas ações e decisões, mas Ele “muda de idéia” com relação às Suas idéias baseado nas nossas ações. Deus estando “surpreso” e decepcionado com a perversidade da humanidade não significa que Ele não sabia que as coisas iriam ocorrer.

Em contradição ao teísmo aberto, Salmos 139, versos 4 e 16 declaram: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda... e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. Como Deus poderia prever detalhes intricados sobre Jesus Cristo no Antigo Testamento se Ele não conhecesse o futuro? Como Deus poderia de alguma maneira garantir a nossa salvação eterna se Ele não soubesse o que haveria de acontecer no futuro?

Por fim, o teísmo aberto falha na sua tentativa de explicar o inexplicável – a relação entre o pré-conhecimento de Deus e o livre arbítrio da humanidade. Assim como formas extremas do Calvinismo falham ao fazer dos seres humanos nada mais que robôs pré-programados, o teísmo aberto falha ao rejeitar a verdadeira onisciência de Deus. Deus deve ser entendido por fé, pois “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). O conceito do teísmo aberto não é, portanto, escritural. É simplesmente outra forma de o homem finito com a sua mente finita tentar entender um Deus infinito, da mesma forma que se tentasse beber um oceano inteiro. O teísmo aberto deve ser rejeitado pelos seguidores de Cristo. Mesmo que o teísmo aberto seja uma explicação para a relação entre o pré-conhecimento de Deus e o livre arbítrio humano – ele não é a explicação bíblica.



Extraido de http://www.gotquestions.org/portugues/teismo-aberto.html
Imagem de antunesebd.blogspot.com

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Augustus Nicodemus e Mauro Meister – Apostasia Liberal no Brasil e no Mundo (#CC2012)


Augustus Nicodemus e Mauro Meister – Apostasia Liberal no Brasil e no Mundo (#CC2012)

Introdução

Todos nós que conhecemos a Bíblia sabemos que ela nos adverte contra o que ela chama de apostasia. Apostasia significa basicamente “afastar-se de uma posição”, “se desviar de um marco estabelecido”. Este verbo composto, na Bíblia, fala de se afastar da verdade de Deus como Ele a revelou. O apostata, na Palavra, é uma pessoa que um dia tomou conhecimento da verdade, mas mudou o pensamento sobre o que considerava verdadeiro.
Deixe-me citar dois exemplos. Primeiro, Barth Erman: era cristão declarado, completou várias graduações em áreas teológicas mas hoje declara-se agnóstico. Considerado uma sumidade sobre o Cristianismo, hoje ele fala contra o novo testamento e nega a possibilidade de se conhecer de fato quem era Jesus.
Outro exemplo menos conhecido é William Barclay. Ele escreveu vários comentários bíblicos que impressionam pelo seu conhecimento de grego e da cultura. No entanto, em sua autobiografia, ele revelava que foi mudando de opinião sobre o que cria e sobre o que escreveu nos comentários. Ele já não acreditada que Jesus era Deus, que Ele teria morrido por nós, não acreditava no inferno e cria que todos seriam salvos no final. Em seu ultimo livro, ele se declara agnóstico.
Na Bíblia, há vários motivos para que alguém se desvie da fé. Na parábola do semeador há aqueles que ouvem, mas que depois esquecem. Paulo fala sobre os que dão ouvidos às doutrinas de demônios e se apartam da fé e sobre os que abraçavam a, falsamente chamada, ciência. Existem vários casos de apostasia na igreja, de pessoas que amaram o mundo e que se afastaram do conhecimento do Deus vivo. Em resumo, os motivos externos são vários: dinheiro, sexualidade, insubmissão, problemas não resolvidos etc. Nesta palestra, quero falar de uma causa externa da apostasia: a crença em doutrinas diferentes da verdade de Deus.

O Liberalismo Teológico

Não que ao Liberalismo seja a maior causa de apostasia, mas é a mais importante para nosso momento.
Esse movimento tem uma origem bem antiga. Em linhas gerais, o liberalismo é o resultado do iluminismo, caracterizado pela revolta contra a religião e o cristianismo particular. Seu referencial teórico era o racionalismo e o empirismo – filosofias antagônicas, mas que concluem juntas que Deus precisa ser excluído do universo humano. O resultado disto na academia foi muito profundo, pois os milagres bíblicos eram considerados fatos de modo quase unânime e, a partir destes novos critérios para a observação da verdade mudou muito disso.
Começou-se a crer que Deus não interfere na história, que as histórias bíblicas são meros mitos e interpretações de um povo ignorante e pré-científico e que o miraculoso não existe. Com isso, criaram-se dois tipos de “história”, a do mundo e a salvífica – esta, referente às “coisas sobre Deus”, não provada e não crível. Com isto, a Bíblia deixou de ser um livro historicamente confiável. Ela passa a ser um mero livro de teologia, ignorante historicamente. Passou-se a considerar a Bíblia como um livro cheio de contrições e de incoerências.
Neste contexto que surgiu o método histórico crítico de analisar a Bíblia – método nitidamente liberal e anticristão. Considerou-se a diferença entre “escritura” e “palavra de Deus”. Segundo essa separação, a Escritura é o livro escrito, com erros humanos, subjetividades e interpretações incorretas. A Palavra de Deus é que é válida e infalível, e que precisava ser encontrada dentro da Escritura.
A igreja reagiu a este radicalismo. Ora, o que o liberalismo havia deixado para o povo de Deus? Nada! Eles desconstruíram a fé, mas não colocaram nada no lugar. Segundo eles, Jesus era um camponês, reformador do judaísmo e só, que impressionou tantos seus discípulos que foi elevado por eles como messias, senhor e Deus. A reação contra isto foi a chamada Neo-Ortodoxia. O maior expoente foi Karl Barth, que se levantou para protestar contra aqueles que estavam, segundo ele, tirando Deus da igreja, colocando a Bíblia e segundo plano e matando o povo de Deus. Se por um lado devemos ser gratos a Barth por ter lutado contra o liberalismo, por outro devemos tomar cuidado com ele. Por que Barth concordava que a Bíblia era cheia de erros, mas que, mesmo assim, Deus falava por meio desta Bíblia imperfeita através de um encontro existencial. Ele não solucionou o problema por completo por que assumiu muitos pressupostos ainda liberais. O liberalismo teve um grande impacto na igreja, apesar da neo-ortodoxia. Como resultado, surge o ecumenismo, o feminismo, a teologia gay e o esvaziamento das igrejas.

Os Impactos Gerais

O ecumenismo começa com liberais protestantes. A ideia era de que todas as religiões tinham o sentimento de busca a Deus e de transcendência. Como todos estavam buscando a mesma coisa, todos devem ser reais. Isso é evidentemente apostasia. Igualar Jesus a outros lideres é blasfemo. Dizer que Cristo não é O salvador, mas UM salvador é antideus e anticristo.
O movimento feminista começa também com o liberalismo. Quando iniciou, este movimento tinha ideais justos. Eles queriam que a mulher pudesse votar, recebesse salários dignos e pudesse ir para a faculdade. No entanto, uma mulher chamada Kathleen Bliss escreveu um livro chamado “O Trabalho e o Status da Mulher na Igreja” (1952), onde ela tentou convencer o povo a aplicar os ideais feministas dentro das igrejas cristãs. Foi assim que as mulheres começaram a ser ordenadas pastoras e em posições de autoridade nas igrejas, o que vai contra muitas declarações bíblicas sobre o complementarismo entre os papeis do homem e da mulher.
Este contexto abriu a porta para o movimento homossexual. O método histórico crítico relativizava os conceitos bíblicos teológicos e morais, o que permitiu interpretações homossexuais do texto sagrado. Segundo as bases deste movimento, Paulo é contra o homossexualismo por que ele não conhecia a verdade científica sobre a genética homossexual e pontos do tipo.
O resultado disto foi o esvaziamento da Igreja. Muita gente não concordou com esses movimentos e saíram do meio deste movimento, buscando igrejas verdadeiramente centradas na Palavra de Deus.

Um Pouco de História

O liberalismo teológico começou a dar passos mais firmes no Brasil nas décadas de 50 e 60. Hoje, está cada dia mais presente em nossa nação. Isto tem invadido nossas redes sociais, tem sido publicado em livros e estado presente nos sermões. Vamos olhar um pouco para a história para entramos no nosso contexto atual.
Nos EUA, iniciou-se, nesta época, o debate contra o “modernismo”, em três vertentes: Um debate contra a teologia (com a neo-ortodoxia), contra a eclesiologia (com o ecumenismo) e contra a sociedade (com o marxismo). Como as escolas teológicas eram fracas e quase inexistentes no Brasil, os jovens e pastores estudavam nos Estados Unidos e, com isso, traziam ideais liberais e neo-ortodoxas. Como na primeira metade do século o mercado editorial evangélico era pouquíssimo, as coisas ficaram até paradas, mas a partir da década de 50 e 60 algumas denominações começaram a absorver as ideias liberais. Alguns seminários conservadores começaram a adotar o método crítico de interpretação bíblica, fazendo com que algumas pessoas começassem a crer no liberalismo e na neo-ortodoxia. Quando estes pastores pregavam estas ideias em suas igrejas, foram muitas vezes desprezados; porém, ainda tiveram muito alcance em várias igrejas locais.

O Impacto no Brasil

20 anos após a controvérsia americana, o liberalismo chegou às igrejas locais através das instituições de ensino. A busca por respeitabilidade acadêmica destruiu a consciência ministerial dos seminários teológicos.
As denominações históricas (luteranos, batistas, presbiterianos, congregacionais, metodistas, etc.) começaram a adotar teologias mais liberalizantes, como a neo-ortodoxia, por causa de pastores e seminarista que levavam estas ideias para seus rebanhos.
O “abaixo ao fundamentalismo” começou a ganhar espaço por meio da juventude. Naquele primeiro momento, as igrejas presbiterianas e algumas outras resistiram muito a este fato. Houve muitas lutas, seminários foram fechados e membros foram expulsos. Vários pastores de influencia produziram vários liberais famosíssimos, como Rubem Alves, aqui no Brasil. Segundo ele, “a igreja não deve converter o mundo à igreja, mas a igreja ao mundo”.
Por fim, a literatura cristã foi afetada por este contexto. As grandes editoras católicas romanas adotaram o liberalismo como método de interpretação bíblica e começaram a divulgar material neo-ortodoxo, material consumido até pelos ditos evangélicos.
Como Encarar o Liberalismo

Liberalismo é outra religião, já que nega tudo que o Cristianismo afirma. Assim, para vencermos essa heresia, precisamos enfatizar:

1. A inerrância da escritura
2. A literalidade dos milagres
3. A exclusividade do Cristianismo
4. A centralidade de Jesus
5. O método histórico-gramatical de interpretação bíblica

Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. (Judas 1:3)

Palestra de Augustus Nicodemus e Mauro Meister sobre “Apostasia na Igreja no Contexto Mundial e no Contexto Brasileiro” na 14ª Consciência Cristã (VINACC) – 2012

extraida de http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/02/augustus-nicodemus-e-mauro-meister-apostasia-liberal-no-brasil-e-no-mundo-cc2012/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Não alimente o menor pecado - C. H. Spurgeon



extraido de http://www.charleshaddonspurgeon.com/2012/02/nao-alimente-o-menor-pecado-c-h.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Spurgeon+%28SPURGEON%29

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Dr. Adauto Lourenço - Criacionismo Bíblico



Extraido de http://www.youtube.com/watch?v=Ns9uGLgzniw&feature=related

Ensinando aos aprisionados do diabo


Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do Diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade. (2 Timóteo 2.24-26)

Às vezes as pessoas me criticam por eu obedecer o ensino bíblico que eu deveria repreender severamente certos indivíduos e por seguir os exemplos dos profetas, apóstolos e do Senhor Jesus, mesmo quando eu meramente repito as palavras duras que eles usaram para condenar incrédulos e hereges. De acordo com eles, a prática é contra o ensino cristão sobre bondade e gentileza. Sua crítica contra mim, algumas vezes tão duras quanto as palavras duras que eles me criticam por usar, equivale a dizer que é antibíblico obedecer aos mandamento bíblicos e seguir os exemplos bíblicos.

Aqui Paulo diz: “Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável [1] para com todos”. Isso apresenta um problema tremendo para os meus críticos. A igreja moderna iguala gentileza com o uso de palavras não ameaçadoras e não condenatórias, preferivelmente acompanhadas por um tom e postura efeminados. Eles têm confundido um esteriótipo homossexual com a gentileza de Jesus Cristo. Isso é uma blasfêmia que por si só demanda repreensão e castigo severos. Se essa é a definição de gentileza, então os profetas, os apóstolos e o próprio Senhor Jesus nunca foram gentis. A definição é antibíblica.

Considere as duas cartas a Timóteo. Paulo escreve: “Querendo ser mestres da lei, quando não compreendem nem o que dizem nem as coisas acerca das quais fazem afirmações tão categóricas”. Isso é caridoso? Então, ele diz: “Entre eles estão Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar”. Isso é gentil? Mais tarde, ele adiciona: “Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada”. Isso é polido? “Alexandre, o ferreiro, causou-me muitos males. O Senhor lhe dará a retribuição pelo que fez”. Pelo padrão dos meus críticos, isso é sequer “cristão”? Então, ele escreve a Tito: “‘Cretenses, sempre mentirosos, feras malignas, glutões preguiçosos’. Tal testemunho é verdadeiro. Portanto, repreenda-os severamente”. Isso não é ofensivo? E, claro, ele vai ao ponto de comparar incrédulos e hereges com lixeiras e vasos sanitários. Por que eu não estou autorizado a fazer o mesmo? Além disso, o que dizer quando ele disse para os judaizantes irem adiante e se castrarem? Paulo foi “gentil” com todo o mundo no sentido entendido pelos meus críticos e por crentes contemporâneos? Há centenas de exemplos similares nas palavras dos profetas, dos apóstolos e do próprio Senhor Jesus, muitos deles mais fortes que aqueles citados acima.

Dada a definição antibíblica de gentileza, a instrução bíblica para “ser amável para com todos” apresenta algumas opções preocupantes. Se os exemplos e mandamentos bíblicos são consistentes com gentileza, então não podemos usar a definição antibíblica de gentileza, o que significa que não existe nenhuma crítica bíblica contra mim, aos escritores bíblicos, ou ao Senhor Jesus. Mas dada a definição antibíblica de gentileza, uma pessoa deve considerar os exemplos e mandamentos bíblicos como inconsistentes com gentileza. Se esse é o caso, então aqueles que sustentam essa definição devem limitar a aplicação do versículo em questão ao ponto que nenhuma crítica pode se aplicar contra mim, ou devem dizer que Paulo era um hipócrita, ou que a Escritura se contradiz. Seja qual for o caso, eles têm se exposto como hereges, e eu recomendo a disciplina eclesiástica contra eles. A verdade é que a Escritura não apóia a definição de gentiliza que pode ser usada para contradizer ou criticar a minha abordagem.

Você pode responder que os profetas, os apóstolos e o Senhor Jesus eram exceções porque eles tinham o benefício da infalibilidade por meio da inspiração divina. Por outro lado, nós somos infalíveis, e não conhecemos o coração dos homens, de forma que não deveríamos pronunciar julgamento sobre ninguém. Contudo, se eu não devo dizer algo negativo sobre pessoas, mesmo que o meu julgamento seja baseado na palavra de Deus, então por quê eu posso dizer algo positivo sobre elas? O que me dá o direito de dizer palavras “gentis” a elas? Carecendo de infalibilidade, eu não cometerei o engano de aprovar algo ou alguém que eu deveria reprovar? E já que estamos falando sobre isso, por quê você está me julgamento por ser rude? Você é infalível? Hipócrita! Você não tem nenhum respeito pela palavra de Deus. Se o meu julgamento é baseado na Palavra de Deus, então o meu julgamento é correto, e o julgamento que eu pronuncio é na verdade o julgamento de Deus contra as pessoas, e Deus está sempre certo. Se você diz que o meu entendimento da Escritura é imperfeito, então a mesma crítica se aplica a você. Sua interpretação daquelas passagens bíblicas sobre bondade e gentileza são sempre falíveis; assim, como você pode aplicá-las a mim?

Você está usando a infalibilidade dos profetas e dos apóstolos como uma escusa para não crer e aplicar a palavra de Deus. Você é um covarde e um hipócrita, e você é infiel ao Senhor Jesus Cristo. Mas eu digo: não sejamos covardes e hipócritas! Usemos nossa falibilidade e a infalibilidade deles, não como uma escusa, mas como uma motivação para nos apegarmos ainda mais à palavra de Deus, de forma que louvaremos o que Deus louva, e condenaremos o que ele condena. É melhor condenar a Deus, ou adorar o diabo? Você me diz para eu parar, a fim de que eu não condene a Deus, mas você diz eu que deveria adorar o diabo? É o que você faz? Mas eu prefiro adorar a Deus e condenar o diabo. A palavra de Deus me diz a diferença.

A passagem não nega o testemunho de toda a Bíblia, mas antes é consistente com ele. Ela não proíbe o debate racional. E ela não exclui o lugar de repreender falsos mestres e seus seguidores nos termos e tons mais duros e imagináveis quando apropriado. Paulo logo diria a Timóteo para incluir a “repreensão” quando pregando a palavra de Deus (4.2), e novamente, ele diz para Tito repreender severamente os cretenses. Em vez disso, Paulo está dizendo para Timóteo evitar “as controvérsias tolas e inúteis”, e especialmente para evitar as “brigas”. É neste contexto que ele diz para “ser amável para com todos”. Isso é diferente da aplicação que algumas pessoas fazem de versículos como esses.

Aqueles que seguem falsas doutrinas são os aprisionados do diabo. Para usar um termo conveniente, eles têm sido “programados” para processas ideias de uma certa maneira, de forma que suas mentes pensam em direções que sempre levam-nos a conclusões erradas, não importa com o que você os alimente. O fenômeno é evidente quando lidando com membros de seitas, mas um padrão similar é visto em qualquer pessoa que afirme falsas doutrinas. Elas são imunes à gentileza e persuasão antibíblica. Se você agir como um pervertido em torno delas, elas não entenderão a questão ou vão rir de você. A gentileza bíblica é muito maior que um vocabulário não ofensivo e um tom efeminado. Ela envolve instrução, argumento, reprimenda e advertência. Ela persiste em lugar com o demônio dentro da outra pessoa hora após hora após hora, determinada a arrancá-lo da armadilha do diabo. Mesmo quando ela grita insultos severos para a pessoa, o faz em benefício da sua alma e para a honra de Deus, e não por ressentimento ou por causa de vingança pessoal. Isso é gentileza e paciêncai bíblica.

Nós temos que nos esforçar. Contudo, é Deus quem decide conceder ou não arrependimento à pessoa. Arrependimento não é algo que uma pessoa decide por si mesma, mas é algo que Deus decide causar que a pessoa faça. É verdade que o homem faz uma decisão, mas é a decisão de Deus que causa a decisão do homem. Novamente, a tolice do compatibilismo é evidente. Sem dúvida o fato que o homem faz uma decisão é compatível com o fato deu Deus faz uma decisão. Mas visto que é a decisão de Deus que determina e causa a decisão do homem, isso é como dizer que a decisão de Deus é compatível com a decisão de Deus. Deus é compatível com ele mesmo. O efeito do seu controle é compatível com o fato do seu controle. Sem dúvida isso é verdade, mas como isso é útil à pessoa que afirma o compatibilismo?

Arrependimento significa uma mudança de mente. Visto que Deus é aquele que concede arrependimento, isso significa que não é a pessoa quem muda a sua própria mente, mas é Deus quem muda a mente de uma pessoa. Ao que ele muda a sua mente? Paulo diz que o arrependimento leva a “um conhecimento da verdade”. Novamente, isso se resume a uma questão de doutrina. Esta é a forma como devemos reconhecer o verdadeiro arrependimento. Não existe nenhum arrependimento a menos que a pessoa passe a afirmar as doutrinas verdadeiras. Se ela não afirma as doutrinas verdadeiras, então ela não se arrependeu, e ainda permanece em seus pecados.


[1] – “Gentil” na NIV, versão bíblica utilizada pelo autor. A ARC e a ACF usam “manso”, enquanto a ARA utilizada o termo “brando”. [N. do T.]

Vincent Cheung é autor de trinta livros e centenas de palestras sobre uma gama de assuntos em teologia, filosofia, apologética e espiritualidade. Através dos seus livros e palestras, ele está treinando cristãos para entender, proclamar, defender e praticar a cosmivisão bíblica como um sistema de pensamento abrangente e coerente, revelado por Deus na Escritura. Vincent Cheung reside em Boston com sua esposa Denise.

Fonte: Reflections on Second Timothy

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Extraido de http://monergismo.com/vincent-cheung/ensinando-aos-aprisionados-do-diabo/
Imagem extraida de betaniauchoa.blogspot.com

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cristãos são mortos e torturados em Mianmar

As tropas de Mianmar estão matando e torturando cristãos e destruindo igrejas e aldeias inteiras na região da minoria étnica Kachin, que é predominantemente cristã. Isso aconteceu depois do governo do país ter feito um acordo de cessar fogo contra a região.

Em um relatório, o grupo Christian Solidarity Worldwide disse que recebeu registros de graves abusos contra os direitos humanos no país durante uma visita feita há três semana atrás para o Estado de Kachin.

O relatório foi divulgado no domingo, dia 12 de fevereiro, pouco tempo depois do governo do país assinar um tratado de cessar fogo contra a região minoritária cristã.

O relatório ainda continha informações que relatavam torturas e outros motivos que trouxeram grande preocupação para ativistas de direitos humanos que trabalham no país. Ainda não se sabe se as tropas que tem atacado os cristãos foram mandadas pelo governo para realizar os ataques.

Esses ataques tem se tornado constantes contra a região que abriga os cristãos de Mianmar porque o governo do país não quer conceder aquilo que o Estado Kachin busca há muito tempo, que é a independência da região com relação ao governo. Além disso, o país sofre com uma grave escassez de alimentos que afeta todos os habitantes da nação.

Os cristãos têm sido presos, torturados e mortos pelas tropas do governo. Por isso, ore pelos cristãos que vivem em Mianmar que tem enfrentado a dura perseguição que o governo do país tem colocado sobre eles. Ore para que eles tenham as suas forças e esperanças renovadas no Senhor para enfrentar cada uma dessas situações.

Texto extraido de http://www.portasabertas.org.br/noticias/2012/02/1398091/
Imagem extraida de ibraguadavida.blogspot.com

Hernandes Dias Lopes. Reforma e Reavivamento

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Povo Kimyal Festejando A Chegada Da Bíblia!!



Extraido canal vemvertv (http://www.youtube.com/watch?v=r8Sk8hMv1tE&feature=related)

Uma conversa com Stênio Marcius



Extraido de http://www.youtube.com/watch?v=NyaD8YvYQ9w