PALAVRA DO DIA

WORD DAILY
Habacuque 3:2 Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.

domingo, 18 de julho de 2010


Procurando sobre a história dos bereanos, não encontrei diretamente sobre a a vida dos bereanos, mais esse texto além de citar os bereanos, traz pontos importantes para os cristãos, por isso esta e ai está a postagem, logo logo estarei postando meu mini-estudo sobre A insuficiência Humana

Credito á Jonas da Luz
Pastor da Igreja Ev. Irmãos Menonitas de Joinville - SC. E-mail para contato: jonasdaluz@yahoo.com.br

Texto retirado do site: http://www.cobim.com.br/irmaos/outubro2008/vidacrista.php

A Nobreza Bereana

O apóstolo Paulo estava em sua segunda viagem missionária e, desta feita, em Beréia. Segundo seu costume, foi em busca de uma sinagoga onde pudesse expor a palavra de Deus. (Lucas faz questão de destacar a atitude dos bereanos) “Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo.” At 17.11

Enquanto os judeus de Tessalônica, movidos pela inveja, alvoroçavam a cidade e perseguiam os apóstolos sem ao menos analisar a mensagem, os bereanos, por sua vez, recebiam bem a palavra e, sem se deixar levar pela euforia, examinavam todos os dias as escrituras para chegar a uma conclusão saudável. Esta atitude sóbria por parte dos cidadãos bereanos está em falta em nossos dias. A palavra de Deus é o padrão absoluto. Em meio a uma geração relativista, que prefere aceitar tudo sem ao menos questionar o conteúdo do que é dito, é preciso conhecer a sã doutrina para não se deixar enredar pelos caminhos dos hereges. Os mensageiros de inovações, que se dizem descobridores de uma nova doutrina, aproximam-se da igreja como lobos vestidos de ovelhas e, infelizmente, ganham terreno no meio evangélico. A igreja contemporânea peca por desconhecer a palavra e rejeitar o estudo criterioso das Sagradas Escrituras. As heresias crescem nos espaços deixados pela igreja, quando esta ignora o teor doutrinário da palavra de Deus em detrimento das novidades aparentemente relevantes que não passam de meras mitigações. Os ministros do Senhor, que possuem convicção da mensagem divina, não devem baixar a guarda, mas perseverar na oração e na palavra como assim fizeram os apóstolos diante dos desafios de sua época. Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento. Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra.” (At 6.1-4).O ministério da palavra está vinculado à vida de oração. No livro “Lições aos meus alunos”, diz Spurgeon: “É preciso que a abundante oração acompanhe a pregação zelosa. “O hábito de oração é bom, mas o espírito de oração é melhor.” Os profissionais do púlpito são aqueles que transmitem conhecimento sem vida, oratória sem unção e austeridade sem devoção. O apóstolo Paulo exorta o jovem pastor Timóteo: Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina (II Tm 4.2). Biblicamente, REPREENDER é conduzir ao caminho certo aquele que anda longe dele; CORRIGIR é reconduzir ao caminho certo quem se desviou do mesmo. O estudo da palavra de Deus não serve apenas para trazer conhecimento, como pensam alguns, mas, sobretudo, conscientizar-nos acerca da nossa responsabilidade enquanto cidadãos do Reino. A ministração da palavra através do ensino e de um discipulado efetivo é o principal antídoto contra os males dos últimos dias. O desafio histórico da igreja em relação à palavra de Deus é conciliar o binômio ortodoxia versus ortopraxia. Tiago nos chama atenção para esta verdade quando exorta dizendo: Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer. Tg 1.22-25. É lamentável mas, ao mesmo tempo em que confessa-se a palavra como regra única de fé e prática, negligencia-se a eficácia da mesma pela falta de observância; o “cristianismo incoerente” não passa de religiosidade vazia. Neste mesmo contexto Tiago enfatiza: Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum! A Religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. Tg 1.26-27. Quando não há culto na vida, não há vida no culto. A Igreja contemporânea, mais do que nunca, precisa retornar à palavra para desfrutar de um verdadeiro avivamento, não apenas no sentido de estudá-la ou ouvi-la, mas, essencialmente, no tocante a tê-la como manual único de conduta espiritual, moral e ética, mesmo porque não existe avivamento sem palavra de Deus. Como disse Calvino: “Observe... que a mesma reverência que temos para com Deus também se deve à escritura sagrada, porque ela procede unicamente dele, e não há nada do homem presente nela.” Amém.

Dios les bendiga.

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