PALAVRA DO DIA

WORD DAILY
Habacuque 3:2 Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Um amor fixo, constante e imutável


Por Josemar Bessa

Com que outro assunto podemos comparar ao amor de Deus? Que outro assunto deveria ocupar a maior parte do tempo em nossas mentes finitas? Que outro tema é tão cheio de maravilhas?

Deus amando o seu povo.
O infinito amando o finito.
O Criador amando a sua criatura.
O Deus Altíssimo amar um verme.
O Santo amando o profano.
O Soberano amando um rebelde.

O Deus eterno colocando inimigos em Seu Filho Amado e nEle os abençoando, salvando e amando com amor infinito.

Deus amou o seu povo primeiro. Esse amor não era uma resposta a algo externo, Deus não foi amado primeiro, Deus não foi desejado – Nós o amamos “porque Ele nos amou primeiro”. Ele amou seu Povo “antes dos tempos eternos”. Deus pode dizer com propriedade: “Eu te amei com um amor eterno”
Esse amor foi fixada na eternidade, e fixo permanece. Ele não cresce ou diminui, ele é perfeito e agora flui livremente sobre seu povo. Deus provou de diversas maneiras esse amor, mas como Ele ama? Que mistérios estão neste amor sem causa externa? Isso Ele não diz. Ele assegura de que não é por qualquer coisa que haja neles, ou que eles tenham feito – pois tudo o que fizeram foi pecar e se opor a Ele obstinadamente. De fato Ele ama gratuitamente. Nenhuma criatura, que só merece sua ira, pode reivindicar ser amada por Ele.

Seu amor está além de toda expressão. Como é impossível conceber a grandeza do amor de Deus, é impossível expressar o que não se pode conceber. Vasto como a eternidade, infinito como a natureza divina. Os objetos do Seu amor jamais deixarão se sê-lo: “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Rm 8.35).

Seu amor é eterno em sua duração. Fixado para sempre. Tendo amado os seus – ele os ama até o “fim” – Nenhum objeto do seu amor JAMAIS se perde. Ninguém que Ele ama com um amor eterno jamais perecerá. Ele “nos guardará de tropeçar”, como diz Judas – diz mais: “Aquele que é poderoso para nos impedir de tropeças...” – Estamos guardados em seu poder. Ele é um esconderijo inexpugnável, o Esconderijo do Altíssimo. Ele nos guarda por meio do seu poder que nos confere fé que não morre.

O amor de Deus é doce e todo-poderosa, e triunfa sobre todos os seus eleitos. Deus é amado por eles - porque ele ama. O doce poder do seu amor, como exibido no dom de seu Filho, e como derramado no coração pelo seu Espírito – conquista e chama eficazmente, e nós o amamos - mas nunca sentimos como se o amássemos o suficiente.

Que possamos sentir mais poderosamente esse amor! Que possamos ter um coração mais constante no deleite desse amor e no amar o Amado de nossa alma. Que nosso temperamento manifeste o encanto desse amor. Que toda nossa comunicação com nossos semelhantes ilustrem o coração cativado por este amor que nos alcançou.

Que mundo saiba:

Nada vai me fazer feliz - só este amor.

Nada vai me fazer santo - só este amor.

Nada vai me dar força e energia para o serviço - só este amor.

Se eu perceber que Deus me ama, me ama infinitamente, me ama eternamente - então eu posso fazer qualquer coisa para Deus, eu posso sofrer qualquer coisa, que as Mãos de amor determinaram.

O amor de Deus pelos eleitos é como. . . luz nas trevas, o maná no deserto e uma canção doce no meio da noite.

O amor de Deus pelos eleitos é. . . alegria na tristeza, consolo no sofrimento e vida no meio da morte.

O amor de Deus por mim vai me fazer feliz em qualquer lugar, satisfeito sem nada, e levantar-me acima das circunstâncias mais difíceis da vida.

Minha oração por você é a mesma de Paulo:

“Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus”. Efésios 3:14-19

Amém!

Josemar Bessa
Extraido de http://www.josemarbessa.com

segunda-feira, 28 de maio de 2012

domingo, 27 de maio de 2012

Augusto Montague Toplady (1740-1778)

Augusto Montague Toplady

Augustus Montagne Toplady (1740-1778) [371] nasceu em Farnham, no condado de Surrey. Seu pai, Major no exército da Grã-Bretanha, foi morto no cerco de Cartagena (Espanha), pouco depois do seu nascimento. Estudou na renomada Escola Westminster, em Londres, e mudando-se a família para a Irlanda, fez seu mestrado em artes na Faculdade Trinity, em Dublin, capital. Foi neste país que este culto jovem inglês teve a experiência que mudou sua vida. Decidiu ir a um culto dos metodistas Wesleyanos, um braço calvinista da denominação. Foi a um celeiro, onde ouviu um evangelista leigo, James Morris, pregar sobre o texto de Efésios 6:13. Ali Toplady nasceu de novo! Nas suas próprias palavras: Estranho, que eu, que tanto tempo estava exposto aos meios da graça, pudesse ser levado direto a Deus numa parte obscura da Irlanda, com um punhado de gente reunindo-se num celeiro, e pelo ministério de um que mal podia soletrar seu próprio nome. Certamente foi o Senhor que fez isto, e é maravilhoso. A excelência do poder tem que ser de Deus e não do homem.

Julian nos afirma que o pregador Morris realmente não era tão mal instruído. Embora humilde, possuía um cérebro privilegiado e era um orador nato. Não foi a primeira nem será a última vez que um homem das grandes cidades julga mal a capacidade e a cultura do homem simples do interior. Voltando a Inglaterra, Toplady foi consagrado ao ministério anglicano em 1762. Serviu em três Igrejas e, de 1775, em diante, pregou numa igreja Calvinista francesa em Londres. Ardente calvinista, escreveu o livro Prova Histórica da Doutrina do Calvinismo da Igreja Anglicana. Levou, em boa tradição inglesa, um debate longo e acirrado com João Wesley sobre diferenças doutrinárias. Escreveu muitos hinos. Publicou um livro de poesia sacra, Psalms and Hymns for Public Worship (Salmos e Hinos para o Culto Público). Suas obras completas foram publicadas postumamente em seis volumes, em 1825.

Toplady, respeitado como líder evangélico espiritual, faleceu muito jovem, aos 38 anos, de sobrecarga de trabalho e tuberculose. Pouco antes de morrer, disse: Meu coração bate cada dia mais e mais forte para a Glória. Enfermidade não é aflição, dor nenhuma causa, morte nenhuma dissolução (…). As minhas orações agora estão convertidas em louvor Julian disse dele que, mesmo que fosse às vezes um homem de palavras impetuosas: uma chama de devoção genuína queimava na frágil candeia do seu corpo sobrecarregado e gasto. (…) Sua é a grandeza da bondade. 

ROCHA ETERNA (ROCK OF AGES) - TOPLADY;ENTZMINGER (por Marcio Valle (Tenor) e Elisabete Souza (Piano) - (Hino 47 - Harpa Cristã) - (Hino 371 - Cantor Cristão)



Fonte: http://harpacrista-fragmentos.blogspot.com/2008/03/hc047-rocha-eterna.html
Extraido de crentebatista.wordpress.com
Imagem extraida de clearriver.org

sábado, 26 de maio de 2012

Salvação Gratuita


Ef 2:8 (Pela Graça Sois Salvos)
É importante lembrar que na sociedade ocidental que vivemos, algo gratuito soa como algo sem valor, e geralmente as coisas ofertadas são realmente sem valor, nunca vi pessoas distribuindo ouro, diamantes gratuitamente, e geralmente a pessoa que recebe algo, geralmente sem valor, não a recebe com satisfação, mais recebe porque se é gratuito, certamente a pessoa pensa; não vale nada certamente não vai me custar nada aceita-lo, então tá tudo certo.

Então é possível notar, que em nossa sociedade, algo que se recebe, sem valor, não tem valor.
O rei Davi, afirma.

E disse o rei Davi a Ornã: Não, antes, pelo seu valor, a quero comprar; porque não tomarei o que é teu, para O SENHOR, para que não ofereça holocausto sem custo 1 Cr 21:24.

Então vemos que para algo ter valor, deve ter um custo, e não um custo baixo, mas um custo alto. E a sociedade se vê no direito de adquirir seu meio de salvação, através de um custo, alguns afirmam que devemos fazer boas ações para adquirir tal direito, uns dizem que devemos cumprir todos os mandamentos de Deus, outros afirmam que devemos fazer obras de caridade.

Mas se analisarmos uma situação, onde uma pessoa, é escravo, como antigamente, onde ele trabalhava para seu senhor, não tinha direito sobre sua vida, devia prestar contas ao senhor dela, devia servir ao senhor dela e continuaria escrava, ou seja, sem direito, acerca da sua vida, pelo resto de seus dias, nada do que ele fizesse, poderia comprar esse direito. E certamente o senhor dela jamais desejaria perder seu escravo, ao menos que receba o valor pelo escravo.

Agora podemos nos perguntar, se este direito não está em suas mãos, ou seja, da liberdade, ou seja, representando a liberdade da escravidão, como este pode adquirir isto por seus próprios méritos, mesmo se este trabalhar mais do que os outros escravos, ele não receberá a carta de alforria, pois todos estão na mesma condição de escravo.

Trazendo para o âmbito da Salvação, o que pode, fazer o homem, considerado, nas escrituras, como escravo, e este escravo do pecado, sobre a tutela de Satanás (Ef 2:2-3).

Absolutamente, nada, ao menos, que esta liberdade, seja definitivamente, adquirida, através de Cristo Jesus,    e seu sacrifício, aonde é possibilitado, aos escravos do pecado, a saída, para serem libertos (Rm 8:3), toda escrita de divida, sobre o escravo, foram pagas por Cristo Jesus, quando ali na cruz do calvário, ele pagou a fiança, adquirindo liberdade.

E não somente adquiriu, como trouxe e traz para si, e faz novas criaturas, então podemos afirmar, que homem algum pode adquirir tal meio de ser Salvo, Liberto, Somente através de Cristo Jesus é que o homem adquire este direito.

Então veja, que este dom gratuito de Deus, que é a Salvação em Cristo Jesus, é algo de muito valor, que Deus oferta a todo aquele que ele verdadeiramente chama, este direito de liberdade, por isso, quando o individuo recebe tal Graça, é Maravilhoso, pois é como se ele estivesse totalmente miserável, com seus filhos passando fome, com necessidade de compra de remédios e alimentos para sua família, sem moradia, e alguém chega e lhe oferta fortunas e mais fortunas, e tudo lhe é suprido, é como se um doente em estado terminal de câncer, restalhando-lhe alguns dias, recebe a noticia de que a cura foi encontrada, e funcionará, e como se uma mãe, depois de perder seu filho depois de muitos anos recebe a noticia de que ele está vivo, é como se não houvesse mais esperanças para um condenado onde havia pena máxima de condenação, nada que você colocasse como condicional era suficiente, toda fortuna deste mundo, diamantes e pedras preciosas, família, sua própria vida, nada era suficiente para te livrar, mas dai você é liberto, veja, é algo tão maravilhoso que não existe exemplos que possam expressar a grandeza, desta excelente noticia, desta excelente Boas Novas, tudo que me faltava, agora é suprido pelo Amor e Graça de Deus Pai em Jesus Cristo, e melhor eu não fiz nada para merecer tal coisa, O Senhor me deu tudo que eu necessitava para viver uma vida de relacionamento com ele.

Por isso A Salvação é algo maravilhoso, é algo gratuito, é um dom de Deus, homem algum opta por esta Graça, não se adquire ainda que seja pago valor muito alto, é somente concedido ao coração contrito e quebrantado, que reconhece sua miserabilidade e sua fraqueza, diante de um Deus tão Santo que Salva e Justifica quem lhe apraz(Rm 9:16), Pois A Salvação pertence a Deus (Jn 2:9). E só há uma condicional de recebe-la se arrepender, crer em Jesus Cristo e confiar toda sua vida nas mãos do GRANDE EU SOU.

Imagem extraida de esbocandoideias.com

quinta-feira, 24 de maio de 2012

John Wesley seu encontro com os Morávios - Diário 25/01/1736


No mesmo navio, "Simmonds", em que Wesley e seus companheiros viajaram para Georgia, 25 morávios sob a liderança do bispo Davi Nietchmann, também se dirigiam para o novo mundo. Wesley mal havia se instalado no seu camarote quando decidiu aprender o alemão para poder se comunicar com essa gente. Apenas três dias após o embarque, ele se referiu, em seu diário, aos morávios como "pessoas que deixaram tudo pelo Mestre, e que têm realmente aprendido dele, sendo mansos e humildes, mortos para o mundo, cheios de fé e do Espírito Santo."

Diversos eventos durante a viagem confirmaram para ele a primeira impressão. Eles faziam, aparentemente com alegria, tarefas tidas como as mais humildes, dizendo que "fazia bem aos seus corações altivos". Mas foi numa tempestade feroz, que aterrorizou os passageiros ingleses e até os tripulantes, que Wesley notou a grande coragem dos alemães. Mesmo no auge da tempestade, continuaram seu culto costumeiro, nem parando de cantar, apesar de tudo indicar que o navio não fosse aguentar a força do mar em revolta. Após o culto, Wesley perguntou a um deles se não havia ficado com medo. Ele respondeu singelamente: "Graças a Deus, não." Não inteiramente satisfeito, Wesley indagou sobre as mulheres e crianças. A resposta veio: "Não, nossas mulheres e crianças não têm medo de morrer."

Mais tarde, quando chegaram a terra o pregador Morávio, Spangenberg, perguntou a John: "Você conhece Jesus Cristo?" Esta pergunta perturbou-o durante os dois anos seguintes. De regresso a Inglaterra, John Wesley procurou o pregador Morávio, Peter Böhler, que lhe deu o célebre conselho: "Pregue a fé até conseguir tê-la; e depois, porque já a tem, pregará a fé"

Extraido de www.jonatasjoao316.blogspot.com.br

Devemos orar mais Por J. Hudson Taylor

Por J. Hudson Taylor

Um jovem tinha sido chamado a terra estrangeira. Não tinha costume de pregar, mas sabia uma coisa, como prevalecer com Deus. Indo uma vez a ver a um amigo, disse-lhe:"Não sê como Deus me possa usar no campo missionário, pois não tenho talento especial"."Irmão", respondeu seu amigo, "Deus deseja homens no campo que possam orar.

Há muitos predicadores, mas muito poucos que sabem orar".

Ele foi. Em seu próprio quarto ao amanhecer, ouvia-se uma voz chorando e rogando pelas almas. A porta permanecia fechada todo o dia, e com o silêncio que prevalecia, sentia-se um como com desejos de caminhar suavemente porque um alma estava lutando com Deus.A seu lar chegavam as almas sedentas, atraídas por algum poder irresistível. Nas horas da manhã alguns chegavam e diziam:"Passei por tua casa tantas vezes, e desejei entrar. Podes dizer-me como posso ser salvo?"
Ou de outro lugar longínquo, outro chamava dizendo:"Ouvi que tu nos podes dizer como podemos encontrar o descanso para nosso coração".O mistério se revelou. Na câmara secreta se pediam as almas perdidas, e eram reclamadas. O Espírito Santo sabia exatamente onde estavam, e as mandava.Apercibe isto: Se todos os que lêem estas linhas se apropriam de Deus com a violência santa e a perseverança invencível da oração cheia da fé, muitas coisas cederiam, às quais temos estado martelando em vão com nossa sabedoria humana e poder finitos.
O poder da oração nunca se usou a sua capacidade completa em nenhuma igreja. Se desejamos ver efetuar-se os milagres potentes da graça divina e o poder, que toda a igreja aceite o desafio de Deus. "Clama a mim, e eu te responderei, e te ensinarei coisas grandes e ocultas que tu não conheces" (Jeremías 33:3). Tomado do "Consolador segundo"

Extraido de www.jonatasjoao316.blogspot.com.br

quarta-feira, 23 de maio de 2012

(Manifesto) Orgulho de ser Cristão e fazer parte do exercito de Cristo!



Orgulho de ser Cristão e fazer parte do exercito de Cristo!

Sinto que ao ver algumas histórias de homens do passado lapidados por Deus, causa-me uma estranheza em mim, em muitas vezes me esquecer de que são apenas vasos nas mãos do Deus Altíssimo.

Muito me alegra saber que na linhagem da fé cristã estiveram homens fieis ao Leão da Tribo de Judah, Jesus Cristo.

E vendo algumas biografias a gente vai contemplando a manifestação da obra de Cristo, e é difícil um Cristão não ser impactado com a maneira que O Senhor elege, chama e conduz as vidas destes irmãos em Cristo.

Sei que soa carnal, mais uma pitada de inveja é permeado em mim ao ver como Deus usou homens para impactar condados, tribos, nações e com certeza nas suas épocas trouxeram o evangelho de Cristo com Graça e Verdade como O Senhor Jesus era, cheio destes dois elementos.

A vida destes homens era cercado de um sentimento imensurável por Cristo, parece-me seus seres sendo tomados por um amor a Triunidade Santíssima, um rendição a causa das Boas Novas do Reino, e certamente só poderiam ser impulsionados pelo Grande General de Guerra, Jeová.

Mas nisso tudo, devo olhar com olhos espirituais e ver o grande mover de Cristo nestes homens santos de Deus, conduzidos a Glorificar a Cristo pelo Espírito Santo, e como é maravilhoso saber que este mesmo Espírito habita em mim e nos irmãos desta presente geração.

Confesso que o coração se enche de Esperança ao saber, que o mesmo Deus que operou na vida destes gigantes da fé, opera maravilhosamente em nós, revelando Cristo.

Mensagens fundamentadas nas escrituras, que impactam gerações, que falam até hoje pois são dadas pelo próprio Espírito Santo, que O Senhor possa levantar o seu exercito neste presente momento com o mesmo vigor, com a mesma intensidade pelo quais ele levou os exércitos do passado a se moverem.

Que nossas vidas sejam tomadas pela causa de Cristo, a ponto de abnegar-nos tudo por Amor a ele, que eu e meus irmãos sejam incendiados com o mesmo fogo santo que incendiou a vida de homens levantados por Deus, homens simples como nós, mais que era conduzido por um Deus Santo e Poderoso.

Que a excelência seja de Deus Pai, e nós canais de transformação, pela palavra e pelo Espírito Santo. honra e eternidade aos que Glorificaram, Glorificam ao Cordeiro Santo. A Deus seja a Glória e o Poder para Sempre! Amém!

Imagem extraida de www.libertosdoopressor.blogspot.com

Tua paz é verdadeira ou falsa? - Thomas Watson (1620-1686)


Quais são os sinais de uma falsa paz?

i. A falsa paz é a que tem muita confiança em si, ainda que essa confiança seja enganadora. O pecador não duvida da misericórdia de Deus e dessa confiança presunçosa procede quietude para sua mente. A mesma palavra no hebraico, cassai, significa tanto confiança como tolice. De fato, a confiança de um pecador é sua tolice. Como as virgens néscias estavam confiantes.

ii. A falsa paz separa o que Deus já reuniu. Deus uniu a santidade e a paz, mas aquele que tem uma falsa paz separa as duas. Ele exige a paz, mas bane a santidade: "Terei paz, ainda que ande na perversidade do meu coração, para acrescentar à sede a bebedice" (Dt 29.19). O ímpio é inseguro e vão, e mesmo que agradeça a Deus por ter paz - em sua tola desilusão -tenta extrair saúde do veneno, assim como paz do pecado.

iii. A falsa paz não suporta ser testada. Uma mercadoria que não suporta a luz sinaliza ser de má qualidade. Um sinal de que um homem roubou mercadorias é não permitir que sua casa seja revistada. Uma falsa paz não suporta os testes da Palavra. A Palavra fala de uma obra humilde que refina a alma antes de receber a paz. A falsa paz não pode suportar ouvir isso. O mínimo problema abalará essa paz, terminará em desespero. Na falsa paz, a consciência fica adormecida; no entanto na morte, quando esse leão da consciência acordar, rugirá, ele será um terror para ela mesma e estará pronto para pôr mãos violentas sobre ela.

Como podemos saber que a nossa paz é a verdadeira?

i. A verdadeira paz flui da união com Cristo. O implante ou o ramo deve primeiramente ser enxertado na árvore antes que possa receber a seiva ou o alimento dela. Também nós primeiramente devemos ser implantados em Cristo antes que possamos receber a paz dele. Temos paz? Pela santidade somos feitos como Cristo, quando cremos fomos unidos a ele, e estando em Cristo temos paz (Jo 16.33).

ii. A verdadeira paz flui da sujeição a Cristo. Onde Cristo dá sua paz, estabelece seu governo no coração: "Para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim" (Is 9.7). Cristo é chamado de aquele que se assenta no trono (Zc 6.13). Cristo, como sacerdote, faz a paz, no entanto é um sacerdote sobre seu trono. Ele leva o coração à sujeição a si mesmo. Se Cristo é nossa paz, ele é nosso príncipe (Is 9.6). Quando Cristo pacifica a consciência, subjuga a luxúria.

iii. A verdadeira paz vem depois dos problemas. Primeiramente, Deus liberta o espírito encarcerado, convence e humilha a alma e, depois, ele dá a paz. Muitos dizem que têm a paz, mas essa paz está antes da tempestade ou depois? A verdadeira paz acontece depois do problema. Primeiramente acontece um terremoto, depois o fogo e então vem a calmaria e a voz suave (lRs 19.12). Quem nunca teve um ferimento talvez nunca tenha tido paz. Deus derrama o óleo dourado da paz em corações quebrados.

Extraido de www.josermarbessa.com

Charles Spurgeon - O Pregador do Povo - Biografia - Documentario

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Confissão pública: Eu aderi a doutrina do decreto espiritual

Caro leitor, preciso confessar que aderi a doutrina do decreto espiritual. Sim essa é a mais pura verdade! Eu agora sou um decretista!

Eu decreto que sou pecador, um miserável e pobre pecador.

Eu decreto que não possuo direito algum, e que se não fosse Cristo ter me amado primeiro eu jamais teria me voltado para ele.

Eu decreto minha eterna gratidão por aquilo que fez na cruz do calvário em favor dos salvos.

Eu decreto minha dependência de Cristo. Reconheço que a minha vida está em suas mãos, bem como, minha família, sonhos, projetos, igreja e ministério.

Eu decreto minha insignificância, bem como humilhação diante daquele que reina Soberanamente.

Eu decreto minha limitação quanto ser humano e que não possuo poder nem direito de ordenar ao Todo-Poderoso que intervenha em meu favor.

Eu decreto minha incapacidade de dar ordens a anjos, visto que este atributo pertence exclusivamente ao Senhor que fez os céus e a terra.

Eu decreto que Nele me movo, existo e vivo e que sem Ele, nada sou, nada possuo e nada tenho.

Eu decreto que nada sou, nada sei e que em virtude disso não possuo o direito, muito menos o poder de dar ordens a Deus, determinando aquilo que tem que fazer.

"Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." ( Rm 11:36)

Renato Vargens

Extraido de http://renatovargens.blogspot.com.br/2012/05/confissao-puplica-eu-aderi-doutrina-do.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+renato_vargens+(Renato+Vargens)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

FUJA DA PAZ QUE NÃO PROCEDE DA JUSTIÇA!‏

Por Wesley Moreira

Uma filosofia assombra hoje a igreja e se baseia numa mentira que valoriza a Paz sobre a Justiça. É o politicamente correto gospel. A grande verdade ignorada pelos arautos dessa mentira é que a PAZ de Jesus foi alcançada quando ele cumpriu toda a Justiça, sofrendo em nosso lugar e pagando o preço pela nossa Paz.

Lembra do que Jesus disse a João? “Consente agora; porque assim nos convém CUMPRIR TODA A JUSTIÇA. (Mt 3:15)

Deus não simplesmente abriu a porteira do céu e disse “Tá liberado galera! Vamos entrando todos”. De certa forma até os mariólatras entendem isso quando contam as historinhas de Maria que escondendo os pecadores debaixo de sua saia, os contrabandeava para dentro do céu. Deus não baixou o seu nível moral para salvar ninguém mas Deus espera, que através da graça, nossa moral se desenvolva durante o tempo de nossa salvação.

A natureza do evangelho é ofensiva. Somos proclamadores da salvação e do juizo de Deus sobre o mundo. Segundo Jesus ‘Quem crê será salvo, quem não crê JÁ ESTÁ CONDENADO’. A mensagem de Jesus é chocante. Estimular as pessoas a decidirem entre inferno e céu, vida ou morte é politicamente incorreto. Mas e daí? Somos discípulos daquele que nos mandou comer de sua carne e beber se seu sangue. Paulo já avisava, “a mensagem da cruz é escândalo.”

Se você estudar o Novo Testamento, você verá que o amor de Deus é dado em correlação direta com o escândalo ofensivo da cruz que é o ponto focal do amor de Deus para o mundo. Como podemos apontar para a cruz, sem fazer referência ao pecado? A maneira bíblica de expressar o amor de Deus para o pecador é mostrar-lhe quão grande é seu pecado e, em seguida, apresentar-lhe a incrível graça de Deus em Jesus Cristo.

Ao tentar anular a natureza chocante do evangelho a Igreja gerou o evangelismo moderno que é a mensagem de paz politicamente correta que prega sobre uma Graça que não ofende e nem responsabiliza o pecador pelo seu pecado. Tudo é culpa do diabo! Como podemos falar de um Deus Santo sem ofender aos homosexuais? Como podemos falar do filho de Deus sem ofender os Islâmicos que não crêem que Deus tem um filho.

Se os apostolos originais buscassem paz sobre a justiça não teriam anunciado a ressurreição de Jesus aos saduceus que se ofendiam com o ensino sobre a ressurreição dos mortos. Teriam deixado de pregar aos samaritanos sobre um salvador que é Judeu e aos gentios de um salvador, prisoneiro romano, condenado à pena máxima, morte de cruz. O evangelho irá ofender a todos aqueles que estão mortos em seus pecados. Não há conceções a fazer nem politicas a oferecer. Ao pregar o verdadeiro evangelho seremos amados ou odiados por causa de Cristo e nunca gozaremos da paz exterior que a neutralidade do politicamento correto dá.

A paz que vem de Deus é posterior a justiça. Deus oferece paz ao pecador justificado, oferece justiça ao pecador arrependido, oferece arrependimento ao pecador convicto de seu pecado e oferece a lei ao pecador cheio de justiça própria. Essa ‘linha de salvação’ não pode ser aplicada sem ofender ao pecador.

Segundo o evangelho, que quiser paz que busque primeiro a justiça. Jesus disse: “Buscai primeiro o Reino e sua Justica…”

O evangelho politicamente correto tem a missão de neutralizar a mensagem da cruz em nome da paz. Contudo a paz segundo Deus só vem depois da ofensa da cruz.

Pedro quando ofendia os Judeus pela pregação da cruz foi advertido que não causasse mais problemas na ordem social estabelecida. Não estavam eles invadindo as sinagogas e inundando a cidade com aquela doutrina?

Aprendamos com Pedro e os apóstolos a valorizar a justica sobre a paz. “Não vos admoestamos expressamente que não ensinásseis nesse nome? e eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens” (Atos 5:28-29)

E para você o que importa? Ofender aos homens ou ofender a Deus?

Qualquer neutralidade a essa pergunta vem do diabo. *** Wesley Moreira é escritor, pastor da World Harvest Church, e participa do WH Bible Institute e WotM School of Evangelism. Mora atualmente em Atlanta-EUA e colabora com o Púlpito Cristão.

Fonte pulpitocristao.com

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Uma oração pelo Japão

Creditos à voltemosaoevangelho.com

Guilherme Farel (1489-1565)

Guilherme Farel nasceu em Gap, província francesa do Delfinado, no ano de 1489. Os seus biógrafos o descrevem como um pregador valente e ousado. Embora sua família fosse aristocrática, ele era rude e tosco. Sua eloqüência era como uma tempestade.

Farel converteu-se em Paris. O homem que o levou a Jesus Cristo era seu professor na universidade e se chamava Jacques LeFévre. Parece que Farel inicialmente não pretendia deixar a Igreja Católica, pois em 1521 ele iniciou um trabalho de pregação sob a proteção do bispo de Meaux, Guilherme Briçonnet. Mas logo depois foi proibido de pregar e expulso da França, acusado de estar divulgando idéias protestantes.

Em 1524 estava em Basiléia fazendo as suas pregações. Mas a sua impetuosidade o levou a ser expulso da cidade.

Em 1526 Farel iniciou o seu trabalho de pregação na Suíça de fala francesa. Ligou-se aos seguidores de Zwínglio. Conseguiu implantar o protestantismo em vários cantões (estados) suíços. E em 1532 entrou em Genebra pela primeira vez. Sua pregação causou tumulto na cidade. Teve que se retirar... Mas voltou logo depois. E no dia 21 de maio de 1536, a Assembléia Geral declarou a cidade oficialmente protestante.

Mas Genebra aceitara o protestantismo mais por razões políticas que espirituais. E agora Farel tinha uma grande tarefa pela frente: reorganizar a vida religiosa da cidade. Guilherme Farel era um homem talhado para conquistar uma cidade para o protestantismo. Mas se perdia completamente no trabalho que vinha a seguir. Não sabia planejar, nem organizar, nem liderar, nem pastorear. Mas, felizmente, conhecia suas limitações e convidou João Calvino para reorganizar a vida religiosa de Genebra.

No dia 23 de abril de 1538, Farel e Calvino foram expulsos da cidade. Calvino foi para Estrasburgo, onde pastoreou uma igreja formada por refugiados franceses. Farel foi para Neuchâtel, uma cidade que havia sido conquistada por ele para o Evangelho. Calvino voltou para Genebra em 1541. Farel permaneceu em Neuchâtel, onde faleceu em 1565, com 76 anos de idade.

Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/imagens/guilherme-farel.html#ixzz1uND0xEiw Informe autores, tradutores, editora, links de retorno e fonte. Não é autorizado o uso comercial deste conteúdo. Não edite ou modifique o conteúdo. Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
Imagem extraida de protestantismo.ieadcg.com.br

A história de “Castelo Forte” | The story of “A mighty fortress is our God”


“Castelo Forte” Letra e Música: Martinho Lutero (1483-1546)

Em Abril de 1521, Martinho Lutero declarou diante o tribunal de Worms: “Não posso fazer de outro modo. Mantenho o que escrevi. Que Deus me ajude.” Suas Noventa e Cinco Teses afixadas à porta da igreja em Winttenburg em 31 de outubro de 1517 iniciaram a maior revolução na história da Igreja Cristã: a Reforma Protestante.

Pregara e publicara com ousadia sobre os abusos, erros e pecados da igreja romana. Por estas e outras razões o Papa e outros líderes da igreja Católica queriam a sua morte. Lutero continuou vivo porque seu amigo, o Eleitor da Saxônia, Frederico Sábio, instrumento nas mãos de Deus, o manteve no seu castelo de Wartburg.

Outros reformadores antecederam Lutero. João Huss e seus seguidores, morávios sem número, muitos anabatistas, valdenses e lombardos pagaram o preço máximo por sua fé. Mas Deus salvou a vida de Lutero para que traduzisse a Bíblia do hebraico e grego para a língua alemã. Esta obra levou treze anos!

Em Wartburg, também pode preparar outros meios para seu povo poder ser salvo em Cristo. Precisavam de cultos em alemão para sua compreensão. Precisavam cantar a sua fé e louvar a Deus na sua própria língua. Como muitos do seu povo, Lutero, a quem Hans Sachs chamou de “O Rouxinol de Winttenberg”, amava muito a música. Tocava o alaúde e a flauta com perfeição. Os hinos de João Huss e seus seguidores foram traduzidos para o alemão.

Sem dúvida, Lutero possuíra o hinário dos morávios, Ein Neu Gesengbuchlein, editado por Michael Weiss, em 1531. Presenciara o martírio dos anabatistas. Ouvira sues poderosos hinos ao seu Pai e Salvador. Cria, como eles, que o cântico do culto não devia ser dado somente ao clero, mas pertencia também à congregação. Para esse fim, precisavam de coletâneas de hinos congregacionais e corais no seu próprio idioma.

Lutero escreveu em 1524: Desejava, seguindo o exemplo dos profetas e anciãos da igreja, dar salmos alemães ao povo, quer dizer, hinos sacros, para que a palavra de Deus pudesse habitar entre o povo por meio do canto também. Para isso, procurou outros músicos idôneos para se unirem a ele para providenciar esses hinos congregacionais.

Com o mui hábil músico Johann Walther, em 1524, publicou o primeiro de muitos hinários: Geistlich Gesang Buchlein. No prefácio deste hinário, Lutero escreveu:

“Que o cantar de cânticos espirituais é uma coisa boa e agradável a Deus, creio eu, não é escondido de qualquer irmão… [Isto] tem sido conhecido por todos e pela cristandade universal desde o começo. Pois São Paulo também afirma isto em I Coríntios 14, e ordena aos Colossenses que cantem salmos e cânticos espirituais ao Senhor nos seus corações, para que a Palavra de Deus e o ensino de Cristo sejam assim espalhados por toda a terra e praticados de toda a maneira. Assim, como um bom começo e para encorajar aqueles que possam fazer melhor, eu e outros temos ajuntado certos cânticos espirituais com o intuito de espalhar e dinamizar o Santo Evangelho que agora, pela graça de Deus, emergiu de novo para que possamos nos gloriar, que Cristo é a nossa Fortaleza e Cântico, e que não conheçamos outra coisa para cantar ou dizer senão Jesus Cristo nosso Salvador, como Paulo diz em I Coríntios 2.”

Para este hinário, Lutero empregou muitos hinos e salmos existentes. Adaptou músicas das missas, para que expressassem fé Bíblica. Aproveitou das melodias folclóricas do seu povo, com requisito que fossem apropriadas para cultuar a Deus e que não tivessem associados com letras lascivas.

Lutero disse “Não pretendo deixar para o Diabo as melhores melodias!” Seu bom gosto, sua musicalidade, seu estudo cuidadoso da Palavra e a sua fé lhe deram idoneidade na escolha da música apropriada para o culto. Calvino, porém, ensinou que a música do culto devia se limitar aos Salmos. Outros extremistas diziam que a música, que criam ser de Satanás, não devia ser usada nos cultos de forma nenhuma. Para esses, Lutero replicou:

“Não sou da opinião de que, pelo evangelho, todas as artes devessem ser banidas e lançados fora, como alguns fanáticos querem que creiamos. Quero ver todas as artes, principalmente a música, no serviço daquele que as criou e no-las deu. A música é a bela e gloriosa dádiva de Deus… A música transforma os homens em pessoas mais gentis, mais auto-controladas e mais razoáveis.”

De grandes ameaças e sofrimentos nascem os nossos melhores hinos. O primeiro hino de Lutero, consagrado a dois frades martirizados, intitulou-se O Cântico dos Dois Mártires de Cristo em Bruxelas, Queimados pelos Sofistas de Louvain. Seu hino inigualável, Castelo Forte, foi escrito “na hora mais escura na história deste movimento”.

Perseguições da parte do Imperador Carlos V ameaçavam a existência dos chamados “Protestantes”. Lutero mesmo sofria ameaças de morte à toda hora. Sofria fisicamente, também. Quando foi acometido pela “praga” que ceifou muitos dos seus irmãos na fé, deu as suas despedidas à sua família. De novo, Céus tinha outro plano para Martinho Lutero.

Este hino, escrito em 1529, em Coburg, foi o chamado à batalha de Lutero. James Moffatt chamou-o de “o maior hino, do maior homem, do maior período da história da Alemanha”. Foi cantando com emoção e sinceridade ao longo desses quase quatro séculos, em milhares de línguas. Define até onde podemos confiar em nosso Castelo Forte, nosso Escudo e Boa Espada. Mostra, também , quem é o nosso inimigo;o Tentador, com seus demônios, contra os quais em nós mesmos não há força para resistirmos. Mas, Cristo o venceu na cruz. Quem nos defende é o Senhor dos altos céus, o próprio Deus. O grande acusador cairá com UMA SÓ PALAVRA!

John Julian, no seu Dicionário de Hinologia declara: “Lutero é o Ambrósio da hinódia alemã. Ele é o primeiro hinista evangélico. A Lutero pertence o mérito extraordinário de ter dado ao povo germânico no seu próprio idioma, a Bíblia, a Catequese e o hinário, para que Deus pudesse falar com eles diretamente pela sua palavra e que eles pudessem responder a Ele nos seus cânticos!”

Seus hinos são caracterizados por simplicidade e força, e um tom considerado ‘tom da igreja’ pelo povo comum. Sopram o espírito de ousadia, confiança, com a alegre fé dos justificados, que era o coração que batia na sua teologia e piedade. Ele tinha a extraordinária habilidade de expressar profundos pensamentos em palavras bem claras. Nesta característica ninguém o sobrepujou. Esse foi o segredo do seu poder. Ele nunca deixou a o leitor uma dúvida quanto a o que ele quis dizer. Entregou a verdade bem no coração do povo comum. Como o afamado Ruy Barbosa, sempre usou a palavra certa no lugar certo. Ele nunca perderá seu domínio sobre o povo da fala germânica.

Seus hinos, além da Bíblia alemã provaram ser os missionários mais eficazes das doutrinas e piedade evangélicas. Lutero ainda precisando de novos salmos e hinos, escreveu para Spalatinem 1523:

“É meu plano… escrever salmos no vernáculo para o povo… Procuramos em todos os lugares por poetas… Mas desejo que expressões “da moda e da Corte” sejam evitadas e que as palavras possam todas ser muito simples e comuns para que o povo comum possa compreender, entretanto manejadas com arte e pureza”.

Um artigo em 1935 do jornal O Estado de São Paulo sobre o assunto musical, dizia o seguinte: “Cabe a Martinho Lutero realmente a celebridade de popularizar o Lied eclesiástico. Ele, o fixador da língua alemã… não se contentou em traduzir a Bíblia para o alemão, mas utilizou-se da musicalidade alemã acordada pelos Mestres Cantores e fez cantar em alemão na sua igreja os salmos e outros textos litúrgicos. Ele mesmo atuou como compositor e em 1524 aparecia em Choralbuch, cujas melodias em grande parte são obra de Lutero. A simplicidade, a interioridade de sues Lieder religiosos são incomparáveis. Muitos outros de seus Lieder… são cantados ainda hoje”.

Lutero “havia dado mais do que nenhum outro dera jamais ao seu povo – a língua, a Bíblia, a hinologia. “, escreveu Bill Ichter, no primeiro volume da revista Louvor, em 1980.

Este hino conhecido como “A Marselhesa da Reforma”, conserva até hoje o seu poder e poderíamos usá-lo ainda em outro conflito semelhante. . . Há pelo menos 53 traduções em inglês, merecendo todos os destaques no Dicionário de Hinologia de John Julian… “Sua melodia, de acordo com McCutchan, é excelente em todos os sentidos. É empolgante e tem dignidade, unidade e autoridade raramente igualadas”.

Basta dizer que são muitos os compositores que têm usado trechos desta melodia em suas obras. Ente eles, podemos citar J. S. Bach, Wagner, Mendelssohn, e Meyerbeer. Julian registra nove principais hinários que Lutero publicou para as igrejas alemãs. Sua lista também inclui onze traduções do latim, quatro hinos populares da Pré –Reforma revisados por Lutero, sete Versões dos Salmos, seis paráfrases de outras porções das Escrituras, bom como oito hinos basicamente originais, além de algumas músicas corais adaptadas de textos católicos – o total de tinta e oito. Este autor descobriu trinta e dois hinos de Lutero em hinários brasileiros. Naturalmente, devem existir mais.

estava triunfante o movimento da Reforma Religiosa na Europa. Iniciado por Martinho Lutero e coadjuvado por Melanchton (um leigo-teólogo), Calvino, Zwinglio, Huss, Farel e outros, tomou logo conta de todos os países; mas no ano de 1523, em Bruxelas, dois jovens, cujo único crime fora a sua profissão de fé na nova doutrina, foram queimados. Em honra a esses dois mártires, Lutero escreveu e compôs a música do seu primeiro hino: Castelo forte é nosso Deus, o qual é uma paráfrase do Salmo 46:

1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
2 Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares;
3 ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.

Martinho Lutero (1483-1546) é conhecido como o Apóstolo da Reforma. Foi também o pai do canto congregacional, pois antes disso a congregação não tinha o costume de cantar hinos. Os poucos hinos que havia eram cantados em latim, somente pelos oficiais da igreja. Foi ele que introduziu o cântico por toda a congregação!

Mas, o hino em foco foi considerado como a “Marselhesa da Reforma”, pois todos os cristãos da Reforma cantavam-no com o mesmo entusiasmo dos patriotas da França. De facto, sendo a letra e a música de Lutero, este cantico espalhou-se por toda a Terra e tornou-se o hino oficial da Alemanha Protestante.

Era cantado diariamente por Lutero e por seus companheiros. Até os inimigos da Reforma diziam: “O povo inteiro está cantando uma nova doutrina”.

Assim, este hino cooperou muito no desenvolvimento da Igreja cristã naqueles dias. Foi tão grande a repercussão deste hino que homens ilustres, artistas e músicos de fama usaram-no nos seus temas: o exército de Gustavo Adolfo cantou-o antes da Batalha de Leipzig, em Setembro de 1631; Meyerbeer usou-o como tema de sua ópera de fundo religioso, “Os Huguenotes”; Mendelsohn usou-o na sua “Sinfonia da Reforma”; Wagner utilizou-o em “Kaiser-Marsch” e J. S. Bach também o usou numa de suas cantatas sacras.

——- Bibliografia: Julian, John, A Dictionary of Hymnology, Revised Edition, Vol. 1, New York, N. Y. , Dover Publications, 1957, p. 704-705.

Ein’ feste Burg ist unser Gott

Ein’ feste Burg ist unser Gott,
Ein gute Wehr und Waffen;
Er hilft uns frei aus aller Not, Die uns jetzt hat betroffen.
Der alt’ böse Feind,
Mit Ernst er’s jetzt meint,
Gross’ Macht und viel List
Sein’ grausam’ Ruestung ist,
Auf Erd’ ist nicht seingleichen.
Mit unsrer Macht is nichts getan,
Wir sind gar bald verloren;
Es steit’t für uns der rechte Mann,
Den Gott hat selbst erkoren.
Fragst du,wer der ist?
Er heisst Jesu Christ,
Der Herr Zebaoth,
Und ist kein andrer Gott,
Das Feld muss er behalten.
Und wenn die Welt voll Teufel wär’
Und wollt’ uns gar verschlingen,
So fürchten wir uns nicht so sehr,
Es soll uns doch gelingen.
Der Fürst dieser Welt,
Wie sau’r er sich stellt,
Tut er uns doch nicht,
Das macht, er ist gericht’t,
Ein Wörtlein kann ihn fällen.
Das Wort sie sollen lassen stahn
Und kein’n Dank dazu haben;
Er ist bei uns wohl auf dem
Plan Mit seinem Geist und Gaben.
Nehmen sie den Leib, Gut, Ehr’,
Kind und Weib: Lass fahren dahin,
Sie haben’s kein’n Gewinn,
Das Reich muss uns doch bleiben.

 “Castelo Forte”

Castelo forte é nosso Deus.
Espada e bom escudo,
Com seu poder defende os seus
Em todo transe agudo.
Com fúria pertinaz
Persegue Satanás,
Com artimanhas tais
E astúcias tão cruéis,
Que iguais não há na terra.
A nossa força nada faz,
Estamos, sim, perdidos;
Mas nosso Deus socorro traz
E somos protegidos.
Defende-nos Jesus,
O que venceu na cruz,
Senhor dos altos céus;
E, sendo o próprio Deus,
Triunfa na battalha.
Se nos quisessem devorar
Demônios não contados,
Não nos podiam assustar,
Nem somos derrotados.
O grande acusador
Dos servos do Senhor
Já condenado está;
Vencido cairá
Por uma só palavra.
Sim, que a palavra ficará,
Sabemos com certeza,
E nada nos assustará
Com Cristo por defesa.
Se temos de perder
Os filhos, bens, mulher,
Embora a vida vá,
Por nós Jesus está,
E dar-nos-á seu reino. 

Créditos à http://musicaeadoracao.wordpress.com/2008/02/05/a-historia-de-castelo-forte-the-a-mighty-fortress-is-our-gods-story/ Imagem extraida de ovelhaperdida.wordpress.com