PALAVRA DO DIA
WORD DAILY
Habacuque 3:2 Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
A Burrificação da sociedade
A Burrificação da sociedade
Antigamente o admirado era o inteligível, a sabedoria, o
conhecimento, mentes pensantes que nos grandes centros do mundo davam um toque
de requinte e nobreza, enfim livros e mais livros surgiram nas épocas passadas,
sobre variados assuntos, desde a medicina humana à Teologia, e assim conferia a
transferência do saber ao homem, levavam as pessoas a pensarem, e de fato, no
ponto de vista humana, mentes brilhantes surgiram no passado.
E ao que me parece ao pensar um pouco sobre o assunto, a
humanidade vem em despenhadeiro violento no sentido sociólogo, um
empobrecimento da cultura, um desmerecimento ao conhecimento, que estão levando
as pessoas a se tornarem robôs que não pensam, não idealizam, apenas executam
as suas funções de maneira mecânica, ao sentar em um banco de universidade você
facilmente denota a situação gravíssima dos futuros profissionais, pessoas
despreparadas, desinteressadas, que ao saírem provavelmente vão levar as
classes ao retrocesso, é impossível algo se mover neste meio quando a
prioridade dos alunos é somente o diploma e o meio de alcançar isso são as
chamadas “colas”.
Uma sociedade onde vemos jovens de 16 à 17 anos que não
sabem nada sobre historia, geografia, ortografia, língua portuguesa,
matemática. É preocupante demais, sabemos que muitos que viviam em locais onde
o ensino é de difícil acesso, como no passado, moradores de fazenda, campeiros,
enfim não tinham facilidade e incentivo a educação, pois até as crianças
trabalhavam para ajudar os pais, mais hoje não há desculpa a acessibilidade aos
nossos jovens é muito grande, livros e mais livros, ao um click no navegador
você pode acessar vários artigos, textos, livros na própria internet, mais um
feedback negativo ocorre ao invés de utilizarem tais meios para aprimorarem o
conhecimento em sua grande maioria perdem tempo com coisas que só tomam seus
preciosos tempo, e roubam sua adolescência, juventude e porque não fase adulta.
Com o advento da tecnologia, muita coisa boa favoreceu e
facilitou a vida do ser humano, por outro lado, levou o povo a uma direção
contraria, fomentou a preguiça, a futilidade, o individualismo, a perca de
tempo, o relacionamento pessoal entre indivíduos, tudo agora é por um contato
distante, aproximado pela tela do computador. Quantos jovens, adultos e
crianças, e diretamente ou indiretamente somos culpados por isso também,
passando horas e mais horas perdendo seu tempo com tais coisas.
A diversão que antes eram o desenvolvimento motor, social de
uma pessoa, que eram diversões com colegas de escola, no bairro, agora se
concentram na frente do sofá, no relacionamento homem e visual (TV,
computador), tudo que ele acha que precisa se encontra por tais meios.
O meio musical, que antes traziam até boas letras sobre
amor, beleza, agora sensualizadas levadas por tons sonoros terríveis de 2 ou
três palavra que impregnam na mente das pessoas.
Veja, Não estou dizendo que no passado as coisas eram boas,
podemos dizer mais inteligíveis, mais bem compostas, ou melhor pensadas.
Veja o perigo, não lêem mais, não pensam mais, são pessoas
fadadas a serem levadas pelo que tais sistemas os afomentam eles a fazerem.
Apostolo Paulo no tempo em que foi levantado na terra, lutou
contra a sabedoria dos atenienses, contra a força humana dos romanos, e a religiosidade
dos seus patrícios, veja foi uma luta fora do comum, pois eram mentes que
estavam pensando, logicamente pensando erroneamente, mais pensavam, mais
Apostolo cheio do Espírito de Deus e da Graça combateu sem sair da posição.
E hoje, quantos estão pensando direito? estão como
diz Is 1:5-6, toda cabeça está doente, todo coração, enfermo, desde a planta do
pé até a cabeça não há nele coisa sã, esta situação caótica tem sido importada
e já não é de hoje para dentro das maioria chamadas igrejas evangélicas.
A Igreja protestante, que priorizava, somente as Escrituras,
somente a Fé, somente Cristo, somente à Gloria, somente a Graça, que tiveram
grandes homens levantados por Deus, que lançaram os fundamentos como prudentes
construtores, como Martinho Luthero, John Hus, Zwiglio, George Whitefield, João
Calvino, Jonathan Edwards, John Bunyan, Charles Haddon Spurgeon , e qual era
esse fundamento, Cristo e a Ressurreição.
E hoje vemos o pragmatismo desenfreado, a musica como
elemento principal do culto, influencias mundanas infiltradas diretamente nas
pregações, nos elementos de culto, As Escrituras não é mais a única regra de fé
dos Cristãos. A Espiritualidade de muitos parecem mais experiências místicas
emocionais, uma implantação de ritos judaizantes (unção com óleo, atos
proféticos determinados por eles mesmos, shofares no culto), elementos do
espiritismo como (rosas, água ungida, oração por roupas e fotos e por ai vai).
Distorções e mais distorções das Escrituras.
Muitas igrejas institucionais deixaram de pensar, deixaram
de buscar o conselho do Senhor para seguirem os seus próprios corações e
intuições, instituíram pra Deus o que lhe deve ser agradável, tentaram dar uma
mão para O Senhor.
Tirando as Sagradas Escrituras, vemos uma burrificação de
muitos crentes evangélicos, que deixaram de provar os espíritos, não levaram em
consideração o exemplo dos bereanos, preferiram aceitar doutrinas de homens, ao
assumirem as Doutrinas de Cristo, as Doutrinas da Graça, que revelam Cristo
como alicerce, como base para os Cristãos e o Cristianismo, ou seja, a
Igreja.
Nós Cristãos, vemos em grande dificuldade, pois não é com
poucas, mais muita dificuldade em pregar o evangelho as mentes não pensantes,
para uma geração fraca e totalmente preguiçosa, Graças ao Senhor que a Salvação
é obra Soberana do Senhor, pois se dependesse do homem, não haveria
entendimento, mais Graças a Deus que ele mesmo clareia a mente do pecador,
regenera tal ser, e o faz nova Criatura, ajuda a pensar direito, dando a mente
de Cristo.
Por isso que O Senhor de Graça para nós Cristãos, não
compactuarmos com as obras infrutuosas das trevas, rejeitando-a, e buscando
Graça do Senhor para alimentar as ovelhas muito mais muitos desnutridas que
chegam ao aprisco pelo seu alimento eterno.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Precisamos de homens de Deus
Arthur W. Pink
A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus, sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo. A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.
Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esse homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação. Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos. Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.
A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado. Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.
O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.
Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens. E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...
Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esse homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação. Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos. Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.
A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado. Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.
O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.
Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens. E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...
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Creditos à genizahvirtual.com
Katharina Von Bora
Katharina Von Bora (Esposa de M. Lutero)
Por James I. Good
Uma das figuras femininas mais importantes da Reforma Protestante do Século XVI foi, sem dúvida, Katharina Von Bora. Não que ela tenha praticado qualquer grande ato heróico, se envolvido pessoalmente em grandes controvérsias ou sido martirizada em virtude da sua fé. No dizer de um de seus biógrafos: “ela não escreveu nenhum livro nem jamais pregou um único sermão, mas seu inestimável auxílio possibilitou que seu marido fizesse tudo isso como poucos na história da igreja.” Estamos falando da Sra. Lutero.
Katharina nasceu em 1499, filha de um nobre alemão que passava por dificuldades financeiras. Aos 3 anos de idade, perdeu sua mãe, e seu pai a levou para estudar na escola do convento Beneditino, onde vivia sua tia Madalena Von Bora. Aos 9 anos, entrou para o convento propriamente dito, tornando-se freira aos 16 anos de idade.
Quando Lutero fixou as suas famosas 95 teses nos portões da Capela de Wittemberg, Katharina estava com 18 anos de idade. Entretanto, ela e outras freiras do convento ouviram falar do ensino bíblico de Lutero, e crendo no que ele pregava, desejaram abandonar a clausura. Escreveram a seus pais, mas eles não tomaram nenhuma atitude no sentido de libertá-las. Decidiram então escrever a Lutero, tendo a carta sido redigida pela própria Katharina. Quando o reformador tomou conhecimento do fato, encorajou um amigo negociante a ajudá-las a escapar. Esse homem, Leonardo Koppe, ia frequentemente ao convento, levando alimentos e todo tipo de mantimentos para abastecer o mosteiro, e uma noite em 1523, ajudou-as a fugir, transportando as 12 noviças em um barril de peixes! Muitas retornaram às suas famílias. Lutero procurou auxiliar a todas, ajudando-as a encontrar moradias, maridos e empregos. Dois anos após a fuga, todas haviam seguido seu destino, exceto Katharina, que morou por um curto período de tempo na casa do pintor Lucas Cranach, autor de seu famoso retrato.
Em 1524, com a aprovação e recomendação de Lutero, Katharina foi cortejada por um dos alunos de Wittemberg, mas seu pai se opôs ao casamento. Neste mesmo ano, Lutero arrumou-lhe um novo pretendente, o Pastor Glatz, mas ela recusou-se a desposá-lo. Ela costumava dizer: “Só me casarei com o Dr. Lutero ou com alguém muito parecido com ele”. Lutero ria ao ouvir isso, pois apesar de, já àquela altura, condenar o celibato, não tinha intenção de casar-se: “nunca farão com que eu me case!”, afirmou ele. Alguns garantem que ele chegou a interessar-se por outra ex-freira, Ave Von Schonfeld, mas o relacionamento parece não ter prosperado.
Porém, gradualmente, tanto pela convivência, como por insistência dos seus amigos e seu pai, Lutero acabou propondo casamento à Katharina. Eles ficaram noivos em 13 de junho de 1525 e casaram no dia 25 de junho daquele mesmo ano, ou seja, doze dias depois! A decisão parece ter causado surpresa, pois o próprio Melanchton, escrevendo a um amigo, declarou: “Inesperadamente, Lutero desposou Bora sem querer mencionar seus planos ou consultar seus amigos”. Muitos foram contra o casamento, pelos motivos mais variados. Primeiramente porque, àquela altura, ainda não se admitia que os religiosos contraíssem matrimônio: tratava-se de um escândalo! Segundo, pela grande luta que o reformador vinha travando conta Roma: na condição de herege e proscrito, sua vida estava em constante perigo. Outra razão era a diferença de idade: quando casaram, Lutero estava com 42 anos e Katharina com 26! Ela também sofreu difamações pela união com o reformador, mas, felizmente, o casamento ocorreu e eles viveram felizes por cerca de 21 anos, até a morte do reformador. São curiosos alguns escritos de Lutero sobre esse período inicial de sua vida matrimonial. Escrevendo a um amigo ele declarou: “Existem algumas coisas com as quais precisamos nos acostumar no primeiro ano de casamento; o sujeito acorda de manhã e encontra um par de tranças postiças no travesseiro, onde antes não havia nada!” Entretanto, após um ano de casado, escreveu: “Minha Kathe é, em tudo, tão dedicada e encantadora que eu não trocaria minha pobreza pelas maiores riquezas do mundo”. E mais tarde: “Não há na terra um laço tão doce, nem uma separação mais amarga como a que ocorre num bom casamento”. Finalmente, é bem conhecida sua declaração: “Não há relação mais bela, mais amável e mais desejável, nem comunhão e companhia mais agradável do que a de marido e mulher num casamento feliz”.
O príncipe Frederico havia dado de presente a Lutero o prédio do mosteiro agostiniano em Wittemberg, e foi para lá que a família se mudou em 1525. Katharina reformou o mosteiro e o administrou, o que veio a permitir que Lutero gozasse de relativa paz e ordem em sua vida privada. Ela dirigia e administrava as finanças da família, para que ele pudesse dedicar-se às tarefas que essencialmente lhe competiam: escrever, ensinar e pregar. Ela foi uma esposa dedicada e diligente, a quem Lutero freqüentemente se referia como “Kathe, minha patroa (no inglês, my lord)”. Eles tiveram 6 filhos, dos quais 4 sobreviveram até à idade adulta. Além disso, cuidavam de uma parente de Katharina e, em 1529, com a morte da irmã do reformador, mais 6 crianças – agora órfãs – se juntaram à família. Além dos familiares e de um cachorro de estimação, era comum haver mais de 30 pessoas no mosteiro, entre hóspedes, viajantes em trânsito e estudantes (eles costumavam receber estudantes, que pagavam pelos seus estudos, ajudando assim a equilibrar o orçamento doméstico). Desse modo, sua rotina diária era bastante atarefada: ela tinha uma horta, um orquidário, confeccionava material para pescaria, e acabaram, posteriormente, adquirindo uma pequena fazenda onde criavam gado, galinhas e fabricavam cerveja caseira. Ela também gostava de ler e de bordar. Lutero costumava chamá-la de “a estrela da manhã de Wittemberg”, já que diariamente levantava às 4 horas da madrugada para dar conta de suas muitas responsabilidades. Com muita freqüência, o reformador caía enfermo, e Katharina cuidava dele não simplesmente como esposa, mas quase como enfermeira, devido aos grandes conhecimentos médicos que possuía.
Entretanto, sua vida não era somente dedicada a coisas materiais. Seu marido a encorajava em seus estudos bíblicos devocionais e sempre sugeria algumas passagens particulares para que memorizasse. Quando ele se encontrava deprimido, era a sua vez de ajudá-lo: sentava-se ao seu lado e lia a Bíblia para ele, edificando o seu coração. Conta-se que, certa vez, Lutero estava bastante deprimido. Não se alimentava e passava os dias trancafiado em seu quarto. Estava cheio de dúvidas sobre se o que fazia era ou não da vontade de Deus. Katharina vestiu-se de preto e entrou subitamente no aposento. Lutero tomou grande susto, pensando que alguém tinha morrido. Katharina respondeu: “Ao que parece, Deus morreu!” A reação de Lutero foi imediata: levantou-se e saiu do quarto, agradecendo à esposa por fazê-lo retornar à vida.
Em termos de recreação, Lutero gostava de participar de jogos ao ar livre com a família, e também apreciava os jogos de mesa, como o xadrez, além de jardinagem e música. Ele e Katharina eram pais diligentes, “disciplinando seus filhos, em amor”. Seu lar era famoso pela vitalidade e felicidade ali reinantes. Dessa forma, a família do reformador tornou-se um modelo para as famílias cristãs alemãs por muitos anos. Lutero considerava o casamento como a melhor escola para moldar o caráter e a vida familiar um método excelente e apropriado para treinar e desenvolver as virtudes cristãs da firmeza, paciência, bondade e humildade.
Lutero faleceu em 1546, e Katharina ainda viveu por mais 6 anos. Ela chegou a ver seus filhos atingirem a idade adulta, alcançando posições de influência na sociedade, exceto aqueles que morreram na infância, causando grande sofrimento as pais: sua primeira filha (Elizabeth) que morreu aos 8 meses de idade, e a segunda filha (Madalena) que faleceu aos 13 anos. Para termos uma idéia desses sofrimentos, segue um breve relato. Quando Madalena adoeceu gravemente, Lutero orou: “Senhor, eu amo muito a minha filha, mas seja feita a tua vontade”. Ajoelhando-se junto à cabeceira de sua cama, falou: “Madalena, minha menina, eu sei que você gostaria de permanecer aqui com seu pai, e também sei que gostaria de ir encontrar-se com o seu Pai no céu. Ela, sorrindo, respondeu: “Sim, papai, como Deus quiser”. Finalmente, depois de alguns dias, ela faleceu em seus braços, e no seu sepultamento, Lutero disse chorando: “Minha querida e pequena Lena, como você está feliz! Você ressurgirá e brilhará como o Sol e as estrelas... É uma cosa esquisita – eu saber que ela está feliz e em paz, e ainda assim, me sentir tão triste!” Quanto aos outros filhos, o mais velho (Hans) estudou Direito e tornou-se conselheiro da corte. O segundo (Martin), estudou Teologia. O terceiro (Paul), tornou-se um médico famoso, e a terceira filha (Margareth) casou-se com um rico prussiano. A título de curiosidade: os descendentes de Lutero que ainda vivem, descendem de sua filha Margareth, dentre eles, o ex-presidente da Alemanha, Paul Von Hindenburg. No mesmo ano da morte de Lutero (1546), Katharina deixou Wittemberg e fugiu para Dessau, devido à guerra smalkaldiana e, em 1552, viajou para Torgau, fugindo de uma peste que grassara em Wittemberg. Ela morreu em 20 de dezembro de 1552 na cidade de Torgau.
Encerro esse breve relato sobre a vida de Katharina citando o último testemunho do seu esposo. Escrevendo, certa vez, a um amigo, ele disse: “Minha querida Kate me mantém jovem, e em boa forma também... Sem ela, eu ficaria totalmente perdido. Ela aceita de bom grado minhas viagens e quando volto, está sempre me aguardando com alegria. Cuida de mim nas minhas depressões e suporta meus acessos de cólera. Ela me ajuda em meu trabalho, e acima de tudo, ama a Cristo. Depois Dele, ela é o maior presente que Deus já me deu nesta vida. Se algum dia, vierem a escrever a historia de tudo o que já tem acontecido (a Reforma), espero que o nome dela apareça junto ao meu. Eu oro por isso...”. Ao tomar conhecimento dessa declaração, Katharina respondeu: “Tudo o que tenho feito se resume a simplesmente duas coisas: ser esposa e mãe, e tenho certeza que uma das mais felizes de toda a Alemanha!”.
_________ Texto extraído do livro Grandes Mulheres da Reforma, de James I. Good (editada por Lays Anglada) – Knox Publicações.
Créditos à ospuritanos.blogspot.com.br
Imagem extraida de pastoralekroes.nl
Uma das figuras femininas mais importantes da Reforma Protestante do Século XVI foi, sem dúvida, Katharina Von Bora. Não que ela tenha praticado qualquer grande ato heróico, se envolvido pessoalmente em grandes controvérsias ou sido martirizada em virtude da sua fé. No dizer de um de seus biógrafos: “ela não escreveu nenhum livro nem jamais pregou um único sermão, mas seu inestimável auxílio possibilitou que seu marido fizesse tudo isso como poucos na história da igreja.” Estamos falando da Sra. Lutero.
Katharina nasceu em 1499, filha de um nobre alemão que passava por dificuldades financeiras. Aos 3 anos de idade, perdeu sua mãe, e seu pai a levou para estudar na escola do convento Beneditino, onde vivia sua tia Madalena Von Bora. Aos 9 anos, entrou para o convento propriamente dito, tornando-se freira aos 16 anos de idade.
Quando Lutero fixou as suas famosas 95 teses nos portões da Capela de Wittemberg, Katharina estava com 18 anos de idade. Entretanto, ela e outras freiras do convento ouviram falar do ensino bíblico de Lutero, e crendo no que ele pregava, desejaram abandonar a clausura. Escreveram a seus pais, mas eles não tomaram nenhuma atitude no sentido de libertá-las. Decidiram então escrever a Lutero, tendo a carta sido redigida pela própria Katharina. Quando o reformador tomou conhecimento do fato, encorajou um amigo negociante a ajudá-las a escapar. Esse homem, Leonardo Koppe, ia frequentemente ao convento, levando alimentos e todo tipo de mantimentos para abastecer o mosteiro, e uma noite em 1523, ajudou-as a fugir, transportando as 12 noviças em um barril de peixes! Muitas retornaram às suas famílias. Lutero procurou auxiliar a todas, ajudando-as a encontrar moradias, maridos e empregos. Dois anos após a fuga, todas haviam seguido seu destino, exceto Katharina, que morou por um curto período de tempo na casa do pintor Lucas Cranach, autor de seu famoso retrato.
Em 1524, com a aprovação e recomendação de Lutero, Katharina foi cortejada por um dos alunos de Wittemberg, mas seu pai se opôs ao casamento. Neste mesmo ano, Lutero arrumou-lhe um novo pretendente, o Pastor Glatz, mas ela recusou-se a desposá-lo. Ela costumava dizer: “Só me casarei com o Dr. Lutero ou com alguém muito parecido com ele”. Lutero ria ao ouvir isso, pois apesar de, já àquela altura, condenar o celibato, não tinha intenção de casar-se: “nunca farão com que eu me case!”, afirmou ele. Alguns garantem que ele chegou a interessar-se por outra ex-freira, Ave Von Schonfeld, mas o relacionamento parece não ter prosperado.
Porém, gradualmente, tanto pela convivência, como por insistência dos seus amigos e seu pai, Lutero acabou propondo casamento à Katharina. Eles ficaram noivos em 13 de junho de 1525 e casaram no dia 25 de junho daquele mesmo ano, ou seja, doze dias depois! A decisão parece ter causado surpresa, pois o próprio Melanchton, escrevendo a um amigo, declarou: “Inesperadamente, Lutero desposou Bora sem querer mencionar seus planos ou consultar seus amigos”. Muitos foram contra o casamento, pelos motivos mais variados. Primeiramente porque, àquela altura, ainda não se admitia que os religiosos contraíssem matrimônio: tratava-se de um escândalo! Segundo, pela grande luta que o reformador vinha travando conta Roma: na condição de herege e proscrito, sua vida estava em constante perigo. Outra razão era a diferença de idade: quando casaram, Lutero estava com 42 anos e Katharina com 26! Ela também sofreu difamações pela união com o reformador, mas, felizmente, o casamento ocorreu e eles viveram felizes por cerca de 21 anos, até a morte do reformador. São curiosos alguns escritos de Lutero sobre esse período inicial de sua vida matrimonial. Escrevendo a um amigo ele declarou: “Existem algumas coisas com as quais precisamos nos acostumar no primeiro ano de casamento; o sujeito acorda de manhã e encontra um par de tranças postiças no travesseiro, onde antes não havia nada!” Entretanto, após um ano de casado, escreveu: “Minha Kathe é, em tudo, tão dedicada e encantadora que eu não trocaria minha pobreza pelas maiores riquezas do mundo”. E mais tarde: “Não há na terra um laço tão doce, nem uma separação mais amarga como a que ocorre num bom casamento”. Finalmente, é bem conhecida sua declaração: “Não há relação mais bela, mais amável e mais desejável, nem comunhão e companhia mais agradável do que a de marido e mulher num casamento feliz”.
O príncipe Frederico havia dado de presente a Lutero o prédio do mosteiro agostiniano em Wittemberg, e foi para lá que a família se mudou em 1525. Katharina reformou o mosteiro e o administrou, o que veio a permitir que Lutero gozasse de relativa paz e ordem em sua vida privada. Ela dirigia e administrava as finanças da família, para que ele pudesse dedicar-se às tarefas que essencialmente lhe competiam: escrever, ensinar e pregar. Ela foi uma esposa dedicada e diligente, a quem Lutero freqüentemente se referia como “Kathe, minha patroa (no inglês, my lord)”. Eles tiveram 6 filhos, dos quais 4 sobreviveram até à idade adulta. Além disso, cuidavam de uma parente de Katharina e, em 1529, com a morte da irmã do reformador, mais 6 crianças – agora órfãs – se juntaram à família. Além dos familiares e de um cachorro de estimação, era comum haver mais de 30 pessoas no mosteiro, entre hóspedes, viajantes em trânsito e estudantes (eles costumavam receber estudantes, que pagavam pelos seus estudos, ajudando assim a equilibrar o orçamento doméstico). Desse modo, sua rotina diária era bastante atarefada: ela tinha uma horta, um orquidário, confeccionava material para pescaria, e acabaram, posteriormente, adquirindo uma pequena fazenda onde criavam gado, galinhas e fabricavam cerveja caseira. Ela também gostava de ler e de bordar. Lutero costumava chamá-la de “a estrela da manhã de Wittemberg”, já que diariamente levantava às 4 horas da madrugada para dar conta de suas muitas responsabilidades. Com muita freqüência, o reformador caía enfermo, e Katharina cuidava dele não simplesmente como esposa, mas quase como enfermeira, devido aos grandes conhecimentos médicos que possuía.
Entretanto, sua vida não era somente dedicada a coisas materiais. Seu marido a encorajava em seus estudos bíblicos devocionais e sempre sugeria algumas passagens particulares para que memorizasse. Quando ele se encontrava deprimido, era a sua vez de ajudá-lo: sentava-se ao seu lado e lia a Bíblia para ele, edificando o seu coração. Conta-se que, certa vez, Lutero estava bastante deprimido. Não se alimentava e passava os dias trancafiado em seu quarto. Estava cheio de dúvidas sobre se o que fazia era ou não da vontade de Deus. Katharina vestiu-se de preto e entrou subitamente no aposento. Lutero tomou grande susto, pensando que alguém tinha morrido. Katharina respondeu: “Ao que parece, Deus morreu!” A reação de Lutero foi imediata: levantou-se e saiu do quarto, agradecendo à esposa por fazê-lo retornar à vida.
Em termos de recreação, Lutero gostava de participar de jogos ao ar livre com a família, e também apreciava os jogos de mesa, como o xadrez, além de jardinagem e música. Ele e Katharina eram pais diligentes, “disciplinando seus filhos, em amor”. Seu lar era famoso pela vitalidade e felicidade ali reinantes. Dessa forma, a família do reformador tornou-se um modelo para as famílias cristãs alemãs por muitos anos. Lutero considerava o casamento como a melhor escola para moldar o caráter e a vida familiar um método excelente e apropriado para treinar e desenvolver as virtudes cristãs da firmeza, paciência, bondade e humildade.
Lutero faleceu em 1546, e Katharina ainda viveu por mais 6 anos. Ela chegou a ver seus filhos atingirem a idade adulta, alcançando posições de influência na sociedade, exceto aqueles que morreram na infância, causando grande sofrimento as pais: sua primeira filha (Elizabeth) que morreu aos 8 meses de idade, e a segunda filha (Madalena) que faleceu aos 13 anos. Para termos uma idéia desses sofrimentos, segue um breve relato. Quando Madalena adoeceu gravemente, Lutero orou: “Senhor, eu amo muito a minha filha, mas seja feita a tua vontade”. Ajoelhando-se junto à cabeceira de sua cama, falou: “Madalena, minha menina, eu sei que você gostaria de permanecer aqui com seu pai, e também sei que gostaria de ir encontrar-se com o seu Pai no céu. Ela, sorrindo, respondeu: “Sim, papai, como Deus quiser”. Finalmente, depois de alguns dias, ela faleceu em seus braços, e no seu sepultamento, Lutero disse chorando: “Minha querida e pequena Lena, como você está feliz! Você ressurgirá e brilhará como o Sol e as estrelas... É uma cosa esquisita – eu saber que ela está feliz e em paz, e ainda assim, me sentir tão triste!” Quanto aos outros filhos, o mais velho (Hans) estudou Direito e tornou-se conselheiro da corte. O segundo (Martin), estudou Teologia. O terceiro (Paul), tornou-se um médico famoso, e a terceira filha (Margareth) casou-se com um rico prussiano. A título de curiosidade: os descendentes de Lutero que ainda vivem, descendem de sua filha Margareth, dentre eles, o ex-presidente da Alemanha, Paul Von Hindenburg. No mesmo ano da morte de Lutero (1546), Katharina deixou Wittemberg e fugiu para Dessau, devido à guerra smalkaldiana e, em 1552, viajou para Torgau, fugindo de uma peste que grassara em Wittemberg. Ela morreu em 20 de dezembro de 1552 na cidade de Torgau.
Encerro esse breve relato sobre a vida de Katharina citando o último testemunho do seu esposo. Escrevendo, certa vez, a um amigo, ele disse: “Minha querida Kate me mantém jovem, e em boa forma também... Sem ela, eu ficaria totalmente perdido. Ela aceita de bom grado minhas viagens e quando volto, está sempre me aguardando com alegria. Cuida de mim nas minhas depressões e suporta meus acessos de cólera. Ela me ajuda em meu trabalho, e acima de tudo, ama a Cristo. Depois Dele, ela é o maior presente que Deus já me deu nesta vida. Se algum dia, vierem a escrever a historia de tudo o que já tem acontecido (a Reforma), espero que o nome dela apareça junto ao meu. Eu oro por isso...”. Ao tomar conhecimento dessa declaração, Katharina respondeu: “Tudo o que tenho feito se resume a simplesmente duas coisas: ser esposa e mãe, e tenho certeza que uma das mais felizes de toda a Alemanha!”.
_________ Texto extraído do livro Grandes Mulheres da Reforma, de James I. Good (editada por Lays Anglada) – Knox Publicações.
Créditos à ospuritanos.blogspot.com.br
Imagem extraida de pastoralekroes.nl
segunda-feira, 23 de abril de 2012
www.domingodaigrejaperseguida.org.br/
03 de Junho mobilize sua igreja local
Extraido de portasabertas.org
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Pela Graça sois Salvos
Devocional: Pela Graça sois Salvos
Palavra: Ef 2:5
Não existem palavras para expressar este maravilhoso
versículo de tão fascinante riqueza para um miserável pecador achado por Deus,
um ato Soberano de Deus que capacita o ser humano a corresponder a uma chamada
externa ao arrependimento, regenerando tal pessoa. Quando Cristo bradou está
consumado, sim de fato, um dos fatores que inclui esta sublime e grandiosa obra
sendo realizada na cruz do madeiro, foi reconciliar o mundo, ou seja, os
eleitos da face da terra com Deus Pai, as escrituras afirmam que nós gentios
estávamos sem Deus no mundo, sem Esperança na terra, é impossível descrever a
Glória de ser reconciliado com Deus Pai, antes aborrecedores de Deus, sobre a
Ira do Cordeiro, agora servos de justiça, ou seja, neste negocio O Senhor
entrou com as suas riquezas e eu entrei com dividas muitas dividas, para O
Senhor no ponto de vista humano, ele tomaria um grande prejuízo, ele não tinha
o porque de enviar seu Filho por miseráveis pecadores, ele não necessita disso,
ele não precisa da nossa companhia, Ele é todo Suficiente em si próprio A
Glória, A Majestade, A Soberania está para Ele, mais é com grande amor com que
ele nos amou, não que tivéssemos amado ele, mais ele nos amou primeiro (1 Jo
4:19), diante disso se posso usar uma figura posso me considerar um mendigo que
ganhou bilhões de trilhões na loteria, e tal riqueza pode adquirir não só a glória
do mundo presente, mais do porvir, pois é algo que não pode ser expressado em
valores, Salvação! Salvação é o maior presente que o ser humano pode receber, e
é de Graça, se não for de Graça já não é Graça (Rm 11:6) quem pode comprar se
foi comprado com sangue Puro, sem pecado, sem sujeira, Sangue Santo, lembrem-se
ninguém pode, nada que façamos é digno de merecimento, nossas obras são trapos
bradou Isaias. Que Os Santos da face da terra, Glorifiquem Ao Excelso e
Soberano:
O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! (Rm 11:33), e todos dizem AMÉM!Imagem extraida de presbiterianoscalvinistas.blogspot.com
sexta-feira, 13 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
O Precioso Sangue de Cristo - Sermão nº 621 - C. H. Spurgeon
Manhã de Domingo, 26 de Março de 1865 -
Sermão nº 621
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo... 1 Pedro 1:18-19
Extraido de http://www.charleshaddonspurgeon.com/2012/04/o-precioso-sangue-de-cristo-sermao-n.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Spurgeon+%28SPURGEON%29
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo... 1 Pedro 1:18-19
Extraido de http://www.charleshaddonspurgeon.com/2012/04/o-precioso-sangue-de-cristo-sermao-n.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Spurgeon+%28SPURGEON%29
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Urgente! Um grave motivo de oração
O meu amigo, Mário de Freitas, encontra-se desde 3 de abril no Sudão do Norte. Mário preside a MAIS que é uma organização que apoia a Igreja sofredora.
Bom, Mário me informou que há poucos dias o presidente sudanês determinou um prazo para que os cristãos deixassem o país. A data estipulada foi 08 de Abril .
Mário também me disse que os pastores sudaneses tem tentado nos últimos dias encontrar a linha emocional correta entre a fé e o desespero. Na verdade, ninguém sabe como serão os próximos dias. Não sabem se os filhos poderão seguir normalmente na escola. Não sabe se as esposas estarão em segurança nas ruas e nos mercados. Não sabem como e onde estarão os irmãos de fé.
Alguém chegou a questionar por que eles não iriam para o Sudão do Sul, se lá gozariam de maior segurança. As razões são três. Primeiro, todo processo migratório coletivo é extremamente difícil. Os preços no sul aumentaram absurdamente, após a emancipação do país. Há muitos estrangeiros, funcionários de organizações humanitárias, diplomatas e negociantes, o que também inflaciona. Se todos vão para o mesmo lugar, é natural que se gere concorrência naquele destino. Segundo, a questão do vínculo afetivo é importante. Muitos cristãos pertencem etnicamente ao Sul, por serem filhos de tribos daquela região, mas nasceram e cresceram no norte. Têm uma vida aqui em Khartoum. É aqui que seus sonhos foram gestados, aqui estudaram, aqui conheceram seus cônjuges. Não querem sair de casa porque estão em casa.
Por último, o motivo que poucos entendem: há toda uma questão étnica em jogo. Muitos cristãos do norte são árabes – não são originários de raças tribais negras, do sul do Sudão. Eles são ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo, o que constitui, por si só, um crime mortal. Esses irmãos não podem se identificar no norte, mas não teriam espaço no sul, pois são naturais do norte, do país que tem sido historicamente o opressor.
Caro leitor, diante destas informações resta-nos orar pelos nossos irmão sudaneses, rogando ao SENHOR da Glória que os livre do mal. Além disso, está rolando também uma campanha no twitter pedindo liberdade no Sudão. Vamos levar a a TAG #freesudan ao top 10 mundial e com isso pressionar o governo sudanês a não promover uma chacina aos cristãos.
Renato Vargens
Extraido de http://renatovargens.blogspot.com.br/2012/04/urgente-um-grave-motivo-de-oracao.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+renato_vargens+(Renato+Vargens)
O Filme – Sexta Santa: Quem matou Deus?
Video extraido de http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/04/um-filme-para-sexta-feira-santa/
Video Original whokilledgod.com
Verdades e Mitos sobre a Páscoa por Augustus Nicodemus Lopes
Nesta época do ano celebra-se a Páscoa em toda a cristandade, ocasião que só perde em popularidade para o Natal. Apesar disto, há muitas concepções errôneas e equivocadas sobre a data.
A Páscoa é uma festa judaica. Seu nome, “páscoa”, vem da palavra hebraica pessach que significa “passar por cima”, uma referência ao episódio da Décima Praga narrado no Antigo Testamento quando o anjo da morte “passou por cima” das casas dos judeus no Egito e não entrou em nenhuma delas para matar os primogênitos. A razão foi que os israelitas haviam sacrificado um cordeiro, por ordem de Moisés, e espargido o sangue dele nos umbrais e soleiras das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte “passou” aquela casa. Naquela mesma noite os judeus saíram livres do Egito, após mais de 400 anos de escravidão. Moisés então instituiu a festa da “páscoa” como memorial do evento. Nesta festa, que tornou-se a mais importante festa anual dos judeus, sacrificava-se um cordeiro que era comido com ervas amargas e pães sem fermento.
Jesus Cristo foi traído, preso e morto durante a celebração de uma delas em Jerusalém. Sua ressurreição ocorreu no domingo de manhã cedo, após o sábado pascoal. Como sua morte quase que certamente aconteceu na sexta-feira (há quem defenda a quarta-feira), a “sexta da paixão” entrou no calendário litúrgico cristão durante a idade média como dia santo.
Na quinta-feira à noite, antes de ser traído, enquanto Jesus, como todos os demais judeus, comia o cordeiro pascoal com seus discípulos em Jerusalém, determinou que os discípulos passassem a comer, não mais a páscoa, mas a comer pão e tomar vinho em memória dele. Estes elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma referência antecipada à sua morte na cruz.
Portanto, cristãos não celebram a páscoa, que é uma festa judaica. Para nós, era simbólica do sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos comem pão e bebem vinho em memória de Cristo, e isto não somente nesta época do ano, mas durante o ano todo.
A Páscoa, também, não é dia santo para nós. Para os cristãos há apenas um dia que poderia ser chamado de santo – o domingo, pois foi num domingo que Jesus ressuscitou de entre os mortos. O foco dos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém é sua ressurreição no domingo de manhã. Se ele não tivesse ressuscitado sua morte teria sido em vão. Seu resgate de entre os mortos comprova que Ele era o Filho de Deus e que sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nele creem.
Por fim, coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da Páscoa judaica e nem da ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.
Em termos práticos, os cristãos podem tomar as seguintes atitudes para com as celebrações da Páscoa tão populares em nosso país: (1) rejeitá-las completamente, por causa dos erros, equívocos, superstições e mercantilismo que contaminaram a ocasião; (2) aceitá-las normalmente como parte da cultura brasileira; (3) usar a ocasião para redimir o verdadeiro sentido da Páscoa. Eu opto por esta última.
Extraido de http://tempora-mores.blogspot.com.br/
quarta-feira, 4 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
O Fruto do Espírito - João Calvino (1509-1564)
O
Fruto do Espírito
por João Calvino
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22,23).
22. Mas o fruto do Espírito. Justamente como havia condenado toda a natureza humana como nada produzindo senão frutos nocivos e indignos, agora nos diz que todas as virtudes, todas as boas e bem ordenadas afeições procedem do Espírito, ou seja, da graça de Deus e da natureza renovada que recebemos de Cristo. Como se houvera dito: “Nada, senão o mal, procede do homem; nada de bom pode proceder senão do Espírito Santo”. Pois ainda que às vezes surjam nos homens não regenerados notáveis exemplos de nobreza, fidelidade, temperança e generosidade, o fato é que não passam de marcas ilusórias. Curio e Fabricio foram famosos por sua coragem; Cato, por sua temperança; Scipio, por sua bondade e generosidade; Fabio, por sua paciência. Mas tudo isso era apenas aos olhos dos homens e como membros da sociedade. Aos olhos de Deus, nada é puro senão o que procede da fonte de toda a pureza. Não tomo alegria, aqui, no sentido de Romanos 14:17, mas como aquele bom humor [hilaritas] para com nossos companheiros, o qual é o posto de melancolia. Fé é usada para verdade, e é contrastada com astúcia, engano e falsidade. Paz contrasto com rixas e contendas. Longanimidade é a suavidade da mente, a qual nos dispõe a levar tudo com otimismo, não permitindo a suscetibilidade. O restante é óbvio, pois a condição da mente se abre a parte de seu fruto. Pode-se perguntar, porém, que juízo formaremos dos perversos e idólatras que, não obstante, exigem extraordinária semelhança de virtudes. Pois pelo prisma de suas obras parecem espirituais. Eis minha resposta: nem todas as obras da carne despontam numa pessoa carnal; mas sua carnalidade é exibida por um ou outro vício; assim como uma pessoa não pode ser tida como espiritual pelo prisma de uma única virtude. Às vezes se fará óbvio à luz de outros vícios que a carne reina em tal pessoa; e isso é facilmente visto em todos aqueles a quem mencionamos. 23. Contra tais coisas não há lei. Há quem entenda isso como significando simplesmente que a lei não é dirigida contra as boas obras, visto que das boas maneiras têm emanado boas leis. Mas a intenção de Paulo é mais profunda e menos óbvia, ou seja: onde o Espírito reina, a lei não mais exerce qualquer domínio. Ao modelar nossos corações segundo sua própria justiça, o Senhor nos liberta da severidade da lei, de modo que não trata conosco segundo o pacto da lei, nem obriga nossas consciências sob sua condenação. Não obstante, a lei continua a exercer seu ofício de ensinar e exortar. Mas o Espírito de adoção nos livra da sujeição a ela devida. Paulo, pois, ridiculariza os falsos apóstolos, os quais forçavam a sujeição à lei, mas que ninguém estava mais ansioso do que eles para livrar-se do jugo dela. Paulo nos diz que a única forma pela qual isso se faz possível é quando o Espírito de Deus assume o domínio. À luz desse fato, segue-se que eles não se preocupavam com a justiça espiritual.
João Calvino,Extraído do comentário de Gálatas de João Calvino, publicado pela Editora Paracletos, páginas 170 e 171. Acervo monergismo.com Creditos à http://escritosdejoaocalvino.blogspot.com.br/search/label/Estudos
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22,23).
22. Mas o fruto do Espírito. Justamente como havia condenado toda a natureza humana como nada produzindo senão frutos nocivos e indignos, agora nos diz que todas as virtudes, todas as boas e bem ordenadas afeições procedem do Espírito, ou seja, da graça de Deus e da natureza renovada que recebemos de Cristo. Como se houvera dito: “Nada, senão o mal, procede do homem; nada de bom pode proceder senão do Espírito Santo”. Pois ainda que às vezes surjam nos homens não regenerados notáveis exemplos de nobreza, fidelidade, temperança e generosidade, o fato é que não passam de marcas ilusórias. Curio e Fabricio foram famosos por sua coragem; Cato, por sua temperança; Scipio, por sua bondade e generosidade; Fabio, por sua paciência. Mas tudo isso era apenas aos olhos dos homens e como membros da sociedade. Aos olhos de Deus, nada é puro senão o que procede da fonte de toda a pureza. Não tomo alegria, aqui, no sentido de Romanos 14:17, mas como aquele bom humor [hilaritas] para com nossos companheiros, o qual é o posto de melancolia. Fé é usada para verdade, e é contrastada com astúcia, engano e falsidade. Paz contrasto com rixas e contendas. Longanimidade é a suavidade da mente, a qual nos dispõe a levar tudo com otimismo, não permitindo a suscetibilidade. O restante é óbvio, pois a condição da mente se abre a parte de seu fruto. Pode-se perguntar, porém, que juízo formaremos dos perversos e idólatras que, não obstante, exigem extraordinária semelhança de virtudes. Pois pelo prisma de suas obras parecem espirituais. Eis minha resposta: nem todas as obras da carne despontam numa pessoa carnal; mas sua carnalidade é exibida por um ou outro vício; assim como uma pessoa não pode ser tida como espiritual pelo prisma de uma única virtude. Às vezes se fará óbvio à luz de outros vícios que a carne reina em tal pessoa; e isso é facilmente visto em todos aqueles a quem mencionamos. 23. Contra tais coisas não há lei. Há quem entenda isso como significando simplesmente que a lei não é dirigida contra as boas obras, visto que das boas maneiras têm emanado boas leis. Mas a intenção de Paulo é mais profunda e menos óbvia, ou seja: onde o Espírito reina, a lei não mais exerce qualquer domínio. Ao modelar nossos corações segundo sua própria justiça, o Senhor nos liberta da severidade da lei, de modo que não trata conosco segundo o pacto da lei, nem obriga nossas consciências sob sua condenação. Não obstante, a lei continua a exercer seu ofício de ensinar e exortar. Mas o Espírito de adoção nos livra da sujeição a ela devida. Paulo, pois, ridiculariza os falsos apóstolos, os quais forçavam a sujeição à lei, mas que ninguém estava mais ansioso do que eles para livrar-se do jugo dela. Paulo nos diz que a única forma pela qual isso se faz possível é quando o Espírito de Deus assume o domínio. À luz desse fato, segue-se que eles não se preocupavam com a justiça espiritual.
João Calvino,Extraído do comentário de Gálatas de João Calvino, publicado pela Editora Paracletos, páginas 170 e 171. Acervo monergismo.com Creditos à http://escritosdejoaocalvino.blogspot.com.br/search/label/Estudos
Deus odeia pecadores, e não somente o pecado! por Paul Washer
Deus em si mesmo é justo. Deus é perfeito e consistente em todos os Seus Atributos.
Para poder perdoar o ímpio a Justiça de Deus deve primeiro ser satisfeita, e a Ira de Deus apaziguada.
Alguém deve se interpor, alguém deve intervir, alguém tem que fazer alguma coisa e deve estar entre esses dois lados, Um que seja Deus e também homem. Nós colocamos nossa esperança no homem, Deus mesmo deve intervir para satisfazer a sua Justiça, apaziguar sua Ira e tornar possível expressar seu amor na Salvação do homem perverso. Deixe-me falar por um momento sobre algo que vai ser bastante ofensivo para você, vou falar um pouco sobre o Ódio de Deus. O Ódio de Deus Responda essa pergunta: Quantos já ouviram um sermão sobre “O Ódio de Deus”? Com certeza poucas pessoas. Muitas pessoas podem dizer: “Deus não pode odiar, Deus é Amor! A verdade é: Deus é amor, portanto, ELE DEVE ODIAR! Deus deve odiar? Vamos dar alguns exemplos: Você ama bebês? Se você ama bebês então deve odiar o aborto! Você ama Judeus? Se você ama Judeus então você deve odiar o Holocausto! Você ama a Liberdade? Se você ama a Liberdade você deve odiar a escravidão! Não tem como ser neutro nessas situações, se você realmente ama o que é certo, o que é perfeito, o que é bom então você também odiará e se oporá contra tudo que contradiz aquele padrão. Deus ama tudo o que é certo, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é bom, todas as virtudes, mas Escritura após Escritura na Bíblia nos diz que: “Sua Ira é manifesta contra toda impiedade! Rm 1:18″ Sua Ira é manifesta contra toda impiedade! Salmos 5:5 – Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. Todos devem conhecer aquela frase maravilhosa que diz assim: “Deus ama o pecador e odeia o pecado”, mas prestando atenção neste texto vemos que não é isso que a escritura diz! Este versículo não diz que o Ódio de Deus é manifesto contra as obras dos homens maus, e sim que “O Ódio de Deus é manifesto contra aqueles que cometem tais obras!”
O Ódio de Deus não é como o nosso sentimento pecaminoso, mesquinho ou egoísta, o Ódio de Deus é a reação de um Deus Santo contra os homens que são perversos! E quem são esses homens? Todo homem que já nasceu, um filho de Adão. Algumas pessoas dizem: “Irmão Paul, Deus me salvou”! E quando as pessoas dizem isso eu amo perguntar: “Do que Ele te Salvou?” “Ele me salvou do meu pecado” Porém eu respondo: “Errado, Deus não te salvou dos seus pecados! Ele te salvou dEle mesmo”. Existem várias passagens que nos preparam para encontrar Deus. “Deus é Santo, “Ele não suporta iniquidade”, “Seus olhos são tão puros”, mas a Ira de Deus é revelada contra toda a Injustiça. Imagine, você e os seus pecados encontrando um Deus Santo, a única resposta é: Ira. Mas Deus é Amor, isso faz parte do Seu caráter, Ele é capaz de amar, revelar e demonstrar amor para os alvos da Sua Ira. É como se com uma mão, Deus estivesse retendo Sua Justiça contra esse mundo e a outra clamando aos homens para vir de encontro a salvação. Mas um dia as duas mãos serão abaixadas. “Céu é Céu, porque Deus esta lá”, isso é real e é verdade, mas o contrário não é verdade “Inferno é Inferno porque Deus não está la” não é isso que as Escrituras ensinam, o Inferno é a Ira de Deus Todo Poderoso, é a Sua Perfeita Justiça revelada contra o Homem por toda a eternidade. Talvez você nunca tenha ouvido isso, porém, se você ler livros antigos descobrirá que isso é o que velhos pregadores sempre disseram. Hoje em dia pouco é falado sobre esse assunto e o motivo é: querem igrejas grandes! Precisamos ser alertados! Todos os Homens precisam saber! Deus estende a Sua Mão todos os dias para pessoas desobedientes e teimosas, mas, ao mesmo tempo a Ira de Deus está vindo sobre o mundo! Porque Deus é um Deus Justo e Santo. Ao lermos o livro do Apocalipse vemos que a Ira de Deus virá de maneira tal que os homens, as grandes autoridades e líderes deste mundo clamarão para que as montanhas caiam sobre elas, para escondê-las da Ira do Cordeiro! Ap 6:16 Se você ainda não acredita na Ira de Deus pense nisso: Deus pode ser amoroso e não fazer nada contra a perversidade? Não. Deus pode ser Bom e hipoteticamente tolerar o mal? Não! Deus julgará todos os homens, grandes e pequenos. Diante dessa situação a pergunta é: Como alguém pode ser salvo? A resposta é essa: A Cruz de Jesus Cristo! O Cristo foi pregado na Cruz, e Ele morreu, e com Sua morte Ele satisfez a Justiça de Deus! A Bíblia diz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Rm 3:23 A Bíblia diz: “O salário do pecado é a morte” Rm 6:23 Cristo se tornou homem, viveu uma vida perfeita, sob a Lei, foi pregado naquela Cruz e morreu a morte do Seu povo! Morrendo daquela forma Jesus satisfez a Justica de Deus! E apaziguou a Ira de Deus. Aceite a Jesus e viva de acordo com sua vontade, agindo assim você se livrará da Ira de Deus.
*** Extraido de pulpitocristao.com
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