“Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam
a tua Palavra”
Salmos 119.63
"Eu sou". É difícil nutrir certeza quanto ao
futuro, a menos que estejamos certos agora. O santo homem gastava suas noites com
Deus e seus dias com o povo de Deus. Os que temem a Deus amam os que o temem, e
fazem uma seleção muito diminuta do número de seus companheiros sobre a base de
serem eles homens tementes a Deus. Davi era um rei, não obstante era amigo de
iodos os que temiam ao Senhor, quer fossem obscuros ou famosos, pobres ou
ricos. Ele era membro do colégio de todos os santos.
Ele não selecionou uns poucos santos especialmente eminentes
e deixou os crentes comuns fora. Ele sentia-se feliz por pertencer à sociedade
daqueles que tinham apenas o princípio da sabedoria na forma de "o temor
do Senhor". Ele sentia-se prazeroso em sentar-se com eles nas mais
humildes formas da escola da fé. Ele buscava o temor piedoso do coração, mas
também esperava ver a piedade externa naqueles a quem ele admitia em sua
sociedade; daí acrescentar: e dos que guardam teus preceitos. Se guardassem os
mandamentos do Senhor, o servo do Senhor conservaria sua companhia.
Davi tinha consciência de estar do lado piedoso; ele sempre
pertencera à confraria puritana. Os homens de BeIial o odiavam por isso, e sem
dúvida o desprezavam por conservar essa incomensurável companhia de homens e
mulheres humildes, escrupulosos e religiosos; mas o homem de Deus de forma
alguma se envergonhava de seus associados; por isso até mesmo se gloriava em
confessar sua união com eles — que seus inimigos façam o que puderem com ela.
Ele encontrou prazer e proveito nessa santa sociedade; ele cresceu mais
associando-se aos bons e recebendo honra por conservar tão honrosa companhia.
O que diz o leitor? Você confia nessa santa sociedade?
Sente-se em casa entre essas pessoas agraciadas? Se a resposta é positiva,
então você pode extrair conforto desse fato. As aves da mesma espécie se mantêm
juntas. Uma pessoa é conhecida pela companhia que mantém. Os que não nutrem o
temor de Deus em seu coração dificilmente desejarão a companhia dos santos;
isso seria muito desconcertante; seria maçante demais. Eis nosso conforto
quando somos entregues à morte: congregar-nos-emos com aqueles que amaram os
santos na terra; seremos contados em seu número nas regiões celestiais.
http://www.charleshaddonspurgeon.com
Olá amigo Roberto, você é de presidente prudente da familia Suehiro do Jd. Bongiovani?
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